Vol. 41 (Nº 16) Ano 2020. Pág. 23
PEREIRA, Mônica C. 1;COUTINHO, Diógenes J.G. 2
Recebido: 23/01/2020 • Aprovado: 17/04/2020 • Publicado: 07/05/2020
RESUMO: Este artigo discorre sobre a formação discente EAD tendo como objetivo averiguar seu processo acadêmico e suas características, utilizando método exploratório e de pesquisa qualitativa. Para tanto, analisamos a importância da sua aplicabilidade a partir da verificação dos critérios de como esse desenvolvimento acontece e a perspectiva da constância de qualidade de acordo com a continuidade da carreira discente/ docente. Ainda são ressaltadas inquietações sobre o tema com incógnitas relevantes em posteriores pesquisas que poderão auxiliar no processo de formação. |
ABSTRACT: This article talks about the student formation through distance education, having the objective of analyzing its academic process and characteristics, making use of an exploratory and qualitative method. For this purpose, we examined the importance of its applicability by means of checking the criteria of how this development happens and from the perspective of continued quality of the career progression student/teacher. Are still emphasized concerns about the subject with unknown factors that are relevant for further reseach, which may assist in the formation process. |
Quando pensamos na formação discente e nas contribuições em que isso se aplica, retratamos uma condição de formação de qualidade e contínua que instiga toda intenção de mudanças de paradigmas e objetivos de aprendizado. Tentamos consistir em mudanças de propósitos para que surja acontecimentos de propensão para um aprendizado constante. É nessa intenção que a formação surge numa perspectiva de alteração de objetivos, para que haja qualidade na formação dos discentes. Essa busca tem que ser priorizada pelos próprios discentes, para que haja uma perspectiva de qualidade que seja diagnosticada pelos discentes e que mudanças sejam feitas, entretanto, priorizamos a intenção de escolher suas conjecturas de aprendizado na sua formação. A preocupação de uma formação de qualidade e incessante tem sido objeto de ênfase deste artigo, com cerne na priorização pela qualidade da formação.
Neste contexto, pensamos em formação, conteúdos e práticas pedagógicas que auxiliem nesse processo de construção, quando idealizamos isso de forma contínua e permanente dentro deste contexto. A priori, o que podemos pensar sobre a formação discente? Sumariamente, ela tem que ser desejada, para que a partir dessa etapa as inquietações do aprendizado sejam realizadas e introduzidas nessa constância de objetivos para um crescimento progressivo na sua carreira de formação.
Pensa-se desta forma dentro de uma conjectura de contínua formação de qualidade. E em que formação podemos nos retratar? Referimos-nos a formação pedagógica, que abrange os conteúdos do currículo estudado e objetivado dentro do curso escolhido.
A formação faz parte da vida do discente. Ela permite inovações e interações nessa intervenção crescente entre discente x educador.
É pensando na formação do discente que o qualificamos para sua prática pedagógica, dentro de um pensar diferente e inovador, refletindo sobre seus contextos de ensino, de forma a reajustar sempre sua formação com sua prática, para que haja uma conexão constante desses parâmetros.
A Formação é um dos mais importantes núcleos da carreira de um educador, ele que nos traz a abrangência de pensar em formas diferentes de qualificar-se dentro desse objetivo de vida e de carreira discente. Onde queremos chegar? O que queremos alcançar? Para onde queremos ir? Pensar sobre esses objetivos nos traz a uma importância de desejo para almejar uma qualidade na formação dos discentes e em sua carreira de formação. A importância desse processo nos remete aos aspectos que irão influenciar diretamente na formação.
Neste artigo queremos pensar sobre a importância da formação discente e suas referências, para que possamos repensar como se dá essa formação e qual sua importância dentro da carreira discente. É inerente não avaliarmos essa constância de sua formação, analisemos como pode deixar brechas se não tivermos uma formação de qualidade e um currículo que abranja todas as perspectivas que o discente necessitará dentro da sua prática profissional. Relatamos aqui diversos profissionais que deixaram suas inquietações diante da sua prática profissional mediante as necessidades que tiveram. É um pesar que isso aconteça, nessa questão é onde pensamos sobre este tema tão relevante e que nos deixa com expectativas de minimizar essa situação, avaliando a importância de definirmos esta prioridade. A formação discente nos revela que talvez os próprios alunos não saibam tamanha magnitude de reavaliar sua formação, saber questionar e preponderar suas atitudes para rever essa importância e tomar atitudes complementares para sua situação. Pensar sobre isso nos deixar questionar como mudar esse quadro que nos deixa perplexos diante do que encontramos, e que nos sujeita a mudanças para minimizar essas interferências no currículo e em nossa formação?
Essa pesquisa foi realizada com um grupo de graduandos universitários e tutores do ensino de educação à distância de uma Universidade EAD do estado de Pernambuco (Brasil), em que se discutiu, no campo da Pedagogia, a sua formação acadêmica. Essa investigação se deu por duas etapas: a Pesquisa de Campo aplicada aos alunos do curso de Pedagogia, e a revisão sistemática de 5 (cinco) artigos que deram uma fundamentação teórica na análise referente à formação discente, caracterizando uma pesquisa qualitativa e quantitativa, tomando como método a abordagem exploratória e bibliográfica.
Interpretaram-se nesse ímpeto os questionamentos dos graduandos quanto a sua formação através das questões aplicadas, sendo possível verificar se o sistema EAD contribuía para sua formação acadêmica. Os dados obtidos da pesquisa se deram por meio de dois tipos de questionários aplicados com a intenção da obtenção das respostas objetivas e concretas quanto a sua formação. Foram investigados 19 (dezenove) alunos do curso de Pedagogia (dentre uma população total de 45 alunos) e 4 (quatro)tutores da Universidade EAD, tais quais consolidaram nossa amostra para o estudo em questão. A coleta com os discentes foi realizada através de E-mails devido aos poucos encontros presenciais dentro de um espaço de vários meses, e também utilizando um momento após a aula para sua efetuação. Já para os tutores, se deu de forma presencial na Universidade. Dois questionários foram aplicados para os alunos contendo 45 perguntas com cinco alternativas cada. Enquanto que para os tutores, foram quatro questionários com 40 questões no total e cinco alternativas cada.
As perguntas do questionário proposto contribuem para abordar o tema da formação discente, e foram pesquisadas e caracterizadas também por experiência da autora deste artigo enquanto tutora no curso de Licenciatura em Educação Física, com o intento de analisar o respectivo tema e as etapas desenvolvidas e representadas nesta investigação. A pesquisa de campo veio inserir, através do questionário, as inquietações da tutora e dos próprios alunos na sua formação.
Os resultados encontrados estão dentro de dimensões inconclusivas no seu currículo e na sua formação, necessitando de um complemento dentro do âmbito pedagógico do curso a vigor e de alterações no sistema EAD como parte integrante desse importante processo.
A partir dos procedimentos analisados, ficaram concebidas características das seguintes tendências sobre a Formação Discente EAD: todos respondidos consistiram a pesquisa de intervenção da formação discente que apresentaram 78,50% que SIM e 19,88% que NÃO e 1,62 sem resposta, sendo a média de respostas para os alunos e para os tutores de 80,00% que SIM e 16,87% que NÃO e 3,13% não responderam, respectivamente, consistindo na obtenção relevantes ao quantitativo de incidências.
Com os questionários respondidos em mãos, tomaram-se os resultados como amostra e base para que, através da quantificação em porcentagem das respostas, pudéssemos ter uma visão mais clara do objetivo da pesquisa da Formação na prática pedagógica e suas metodologias. No corpus do estudo de Formação Discente em EAD é abrangente na sua perspectiva de formação, porém inconclusiva, deixando a abertura para pesquisa em outras dimensões. A representatividade das perguntas são apresentadas na forma dos gráficos abaixo.
Gráfico 1
Como tutor, você acha que o curso oferece a cultura
geral do conhecimento da área para os estudantes?
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Gráfico 2
Como aluno, você acha que o curso
oferece a cultura geral do conhecimento?
Ao iniciarmos discorrer este capítulo, pensamos em diversos aspectos a serem considerados. Pretende-se falar primeiro sobre o aspecto das disciplinas conectadas ao currículo, quais se completam e fazem junção umas as outras, e quais têm realmente sua significância no currículo de formação da graduação.
Essa deve ser uma preocupação ao se organizar um currículo, pois ele deve ser prático dentro do seu contexto educacional, para que sua congruência relate uma prática constante que vá além da sala de aula.
A realidade que temos em muitos cursos de graduação é a não conjectura entre a teoria e a prática, se tornando irreal essa questão dentro da práxis educacional. E para o profissional é necessário que essas duas realidades se conectem.
O currículo deve ser abrangente em seus aspectos teóricos e práticos para que quando se estiver exercendo o patamar profissional, eles possam estar englobados em um amplo contexto e, além disso, ainda estarem adequados aos parâmetros dentro da realidade a qual vivenciamos.
A formação discente pode deliberar diversos fatores que congruem para que ela se torne presente em todas as conjecturas - outrora pensadas - relacionadas a esse processo de construção.
Não é apenas a cultura, compreendida de forma escrita, que está envolvida na produção de sentido. Os diversos campos e aspectos da vida social só podem ser completamente entendidos por meio de sua dimensão de prática de significação. Campos e atividades tão diversos quanto a ciência, a economia, a política, as instituições, a saúde, a alimentação e, sem dúvida, a educação e o currículo, são todos culturais, na medida em que as práticas de significação são uma parte fundamental de sua existência e de seu fundamento. (Silva, 2006, p. 18).
Pensando assim, essa percepção pedagógica que tanto nos colocamos diante dela, interfere diretamente no processo evolutivo. Usufruiremos dessa constância devastadora que nos interroga a todo tempo em como ela acontece, em como podemos dirimir essa percepção ativa, e no currículo.
Olhando em tempos remotos as capacitações passadas, ora concluídas, temos um olhar vasto das partícipes, algo que não foi completo em si mesmo e que sempre faltará esse congruente acabado.
A formação existe em todo e a cada momento, dos mais simples as mais complexas experiências vividas com os alunos, com outros professores ou mesmo em capacitados organizadas nas escolas, ou fora delas (Congressos, Simpósio, Cursos de Extensão), ou até dentro de nossas próprias escolas e instituições.
E nesse pensar de como acontece e de como realizamos nossas formações que descobrimos a forma que ela se apresenta para congruirmos em uma formação eficaz ou não eficaz.
Quais aspectos são importantes numa formação? São aqueles que deliberem como pensar no que ela pode ser ampla em suas concepções educacionais.
Ao almejarmos currículo de cada curso de graduação é importante ressaltar que eles devem ser flexíveis no espaço de tempo em que a educação evolui e num pensar de que novas estruturas são conectadas ao currículo, tornando-o versátil no transcorrer do curso e de sua formação.
A formação é importante, neste contexto, por refrisar essas conjecturas indissociáveis com sua prática pedagógica e principalmente com a realidade profissional do curso.
Não há como existir interferência nesta conexão, pois a realidade da práxis pedagógica exige um currículo coerente.
A importância da formação discente se dá ao concretizar suas ações profissionais quando a realidade da práxis se funda nesta existência.
Ao avaliarmos o currículo dos cursos em pauta dentro das nossas universidades, sentimos a ausência de uma prática atuante profissionalmente. Muitas vezes essa importância só é avaliada nas disciplinas dos cursos depois que a prática profissional acontece. Nessa lacuna de diagnosticar essa ausência de conteúdos relevantes para atuar profissionalmente, é que pensamos em pesquisar sobre este tema tão expressivo para a formação dos discentes, visto que, é necessário despertar para essa inquietude e deixar essa irreverente realidade ao pensamento do discente. Precisamos ser irreverentes para não nos tornar cômodos diante desta prática necessária na formação do discente.
O sistema de transmissão do conteúdo e as estratégias pedagógicas utilizadas exige uma demanda diferente na educação a distância, diferentes das tecnologias utilizadas nas demais formas de ensino. As estratégias didáticas para um aprendizado efetivo envolve a escolha dos métodos e dos meios instrucionais estruturados (Brande, 1993).
Ao analisarmos a deficiência em nossos currículos de formação, pensamos que a autoaprendizagem é um dos meios que pode ser útil para minimizar as estruturas deficientes na aprendizagem e constantemente na formação discente. As opções de extensão também se referem a essa mesma constância, mas essa não deveria ser a opção utilizada, pois os cursos deveriam preencher essa demanda. Os currículos deveriam ser completos nesse sistema, portanto, há uma demanda revogada que deixa a desejar diante da exigência profissional.
Em cada pensamento que se tem sobre essa pesquisa nota-se uma brecha insistente na caminhada do discente. É importante frisar sobre esse conhecimento sabendo da progressiva necessidade dessa realidade. É de suma importância ter um currículo atualizado com a demanda da formação, que se faz protagonista na condição do profissional.
É nessa perspectiva que falamos dessa importância, pois a necessidade surge pós-formação, deixando muitas vezes impotentes na prática profissional, provocando uma incompetência na prática educacional. Esse sistema nas universidades, infelizmente, são presentes na maioria delas e deixa uma brecha enorme nos cursos de graduação, deixando a formação discente radicalizadas em suportes deficientes. Os currículos devem abranger todas as lacunas existentes na formação, ele deve ser completo em si e complementares com a prática profissional. Esse deve estar ao alcance dos discentes, permitindo uma abrangência de disciplinas que permita uma aprendizagem para uma excelente prática profissional. Essa existência inadequada para formação deixa o discente em condições difíceis na sua formação, impossibilitando a situações de enriquecimento profissional, não permitindo um aprimoramento nessa área.
A prática pedagógica atrelada a um currículo desperta uma ação didática evidente nessa nova proposta de governo, com o intuito de abranger e preocupar-se com um currículo de qualidade e voltado para a prática profissional e não apenas teórico.
A preocupação de que esse paradoxo realmente aconteça no currículo e na prática pedagógica é o que desejamos por tamanha demanda.
Passei a sentir-me sujeito de minha prática, pois passei a colocar como objeto de estudo a minha própria ação como professora. Vejo que a prática cotidiana do professor é um desafio permanente, que resiste a fórmulas ou soluções prontas. Na realidade é um convite para um ensino criativo, experimental e que permite pesquisa na ação (Garrido, 2000, p.10).
A prática profissional nos mostra a realidade que nos demanda dia a dia. A realidade do profissionalismo não oferece essa perspicácia que há muito tempo desejamos. Querer e poder são congruentes, eles relacionam-se entre si formando um elo presente, que ora acata um, ora acata outro nessa precedência normal da prática pedagógica.
A nossa realidade profissional nos outorga certos deveres que não podem ser dilacerados devido ao sonho de realidade há muito tempo surge no coração do profissional. E é o que a prática pedagógica instiga por si mesma, conforme dito por alguns autores pedagógicos, os próprios alunos e alguns professores que tem o compromisso ainda com a educação.
Que as diversidades que existem para a prática educativa cresçam e se expanda, porém com exclusividade para que possa ser ela em si mesma.
Não se usa essas terminologias aqui para incluir uma educação mascarada, mas para associar a uma prática responsável por si mesma. Que os integrantes dessa prática não sejam os culpados, mas os dissociadores dessa instigante correção de uma prática laborativa.
A realidade infelizmente nos permite argumentar a este nível com os integrantes desse processo, e também analisar esses fatores tão importantes ao discurso argumentativo da prática pedagógica. Percebe-se a qualidade de uma prática pedagógica pela sua evolução diária, em que nos permite observar uma mudança no quadro epistemológico.
Para que essa situação possa ser perene, acorde-se o quadro real: a constância se evadia pelas entrelinhas da educação.
Ao longo do tempo, essa aprendizagem coletiva resulta em práticas que refletem ao mesmo tempo a busca de nossos empreendimentos e levando em conta as relações sociais. Estas práticas são portanto a propriedade uma espécie de comunidade criada ao longo do tempo por uma sustentada busca de um empreendimento compartilhado. Portanto, tem sentido denominar esses tipos de comunidades de comunidades de práticas (LAVE e WENGER, 1998, p.45).
Como podemos analisar o próprio discente na sua formação e as inquietações da sua própria aprendizagem?
Há dois tipos diferentes de discentes: os preocupados realmente com sua formação e os que apenas querem seu certificado por outros motivos.
Podemos analisar essas diferentes culturas da ação formativa no contexto de um discente preocupado com seu aprendizado, com o conteúdo a ser ministrado, com sua formação, e em como acentuar o pensamento da sua estrutura de formação e sua aplicabilidade; e na visão de um que não ver a formação itinerante do crescimento de culturas, de aprendizagem e de sua formação, o que permite taxar essa ação como a falta de uso da oportunidade para um aprendizado constante.
Constância e perseverança são importantes inquietudes para essa consciência do discente e seu conceito de formação nesse processo de construção da aprendizagem, que intervém nesse progresso da formação. As mochilas são de extrema importância nesse processo, em que se indaga sobre sua aprendizagem na sua formação.
A aprendizagem abre espaços para outros meios de conectar-se com novas aprendizagens que se inserem no processo por completo.
O olhar para novos parâmetros da formação deve seguir as particularidades da intervenção pedagógica. Dessa forma de pensar, construímos uma livre conduta de expressão crescente no discente, contida nesse processo de formação.
Pensar e agir dentro deste contexto do discente nos coloca dentro de uma conjectura de diferentes pensamentos consideráveis. Com relação a esse pensamento na formação, pode-se diagnosticar uma livre forma de expressão de diferentes aspectos devido ao seu nível de inteligência abrupta.
Na sugestiva forma de expressão, liberta-se o imaginário da importância de uma construção de uma formação de qualidade, constante e crescente.
Deve-se pensar sobre qual o papel do discente e qual sua aplicabilidade nesse processo? O discente tem que ser comprometido com o seu papel integrativo, disciplinado, e que queira construir essa formação de forma a ter resultados plausíveis ao final do seu curso, para que seja ampla e imperante a sua formação e congruente em si mesma.
O discente deve ser o principal autor dessa longínqua formação. Ele deve compactuar para sua formação interagir, unir-se, integrar-se e evoluir no seu papel de construção.
A formação é continua e necessita de uma longa comprovação da sua aprendizagem realizada.
A formação ela urge por discentes comprometidos com a viagem acadêmica numa submissão instigadora. Ela é capaz de fazer qualquer um apaixonar-se por essa contagiante versão. Permitir-se a participar desse caminho de sonhos, de aprendizados, de conquistas relevantes de sentir o coração palpitar forte e não querer mais nenhum outro sentimento. Amar é o que ela nos traz de bem comum. As veias palpitam por conhecimento e a vida direciona-se para esta função, o que é muito deslumbrante. Amar e deixar ser amada pela aprendizagem e formação. Sonhar!
Sonhar em querer mais conhecimento é um sentimento tão expressivo e contagiante que se amplia a outros. Como querer aprender não é almejado por todos, são poucos os que têm esse DNA e que desejam esse tipo de intuito.
O insultante o desejo de aprender é irradiante e renovador. Pensa-se que a aprendizagem seja ela de qualquer nível e de qual área que for, traz deslumbres para a prática profissional. É enriquecedor o quanto nos reeducamos na pratica após uma aprendizagem de um curso, um simpósio, ou um congresso. Há um encaixe do que foi aprendido com o que será preciso executar, e entender como inovador as técnicas utilizadas nos ensinos compartilhados, nas mesas redondas, nos insigths, se referindo aos ramos da aprendizagem.
Sendo assim sonhar em aprender mais a cada dia, exprime um desejo inspirador e uma sensação do que você precisa fazer em preparação para colocar em prática as ideias em tempo oportuno.
A realização é completa e inspiradora nesse contexto educacional. Pensar em produzir e repassar conhecimentos a quem está em busca é estimulante nessa troca de aprendizagens. Neste contexto é intrigante e avassalador entender esse sistema educacional onde há troca de conhecimentos, tornando-se muito instigante.
Sonhar com a aprendizagem sendo dirimida a outros contextos deducionais nos faz pensar em oportunidade de trocas de conhecimento.
Passeando entre as palavras sobrepondo-se no curtume educacional, nos traz um sonho inovador ao pensar na premissa do pensamento.
Relaciona-se dentro dessa perspectiva é irreverente, devemos imaginar que o conhecimento atinge a todos, mas como instituições e como cidadãos, constatamos que na realidade isto não acontece.
O Decreto nº 2.494/1998, que regulamenta o Artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº
9.394/1996), define ED como:
Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação (Lei n. 9.394,1996).
Esse contexto do autoaprender estimula dizer que todo o círculo da aprendizagem operante direciona esse processo para a importância do discente em preocupar-se com seu próprio tempo de estudo. A autodisciplina e a preocupação de organizar seu tempo de estudo contribuirão para um avanço nessa falha existente no aprendizado, diminuindo sua ocorrência.
Neste propósito de sonhar com aprendizagens as quais relacionamos os conteúdos e currículos agregados nesse processo, permite-se almejar por novos objetivos e correção de erros e deficiências que promulgam para uma ocorrência de falha no aprendizado.
Sonhar para que a aprendizagem alcance a todos é uma hipérbole, mas o máximo que possamos ampliar nessa grande aventura, nos alavanca a sentir a necessidade de abranger o máximo possível. O sistema EAD vem para oportunizar a todos esse acesso ao aprendizado, mas ainda percebemos que alguns ainda não se permitem oportunizar esse sistema acessível, isso nos intimida com respeito ao aprendizado, entretanto, veemente nota-se a demanda existente.
Como podemos falar dessa pretensão tão almejada? A formação é um caminho longo a ser percorrido e conquistado, entretanto muito prazeroso. O início da formação dos discentes traz um deslumbre a ser seguido e um caminho a ser percorrido com muita disposição e expressiva relevância. No entanto, o que podemos falar sobre formação? Qual entendimento que temos sobre esse assunto no qual autora transcorre dele?
A construção de partículas que nos fala sobre a formação, nos impulsiona a nos preocupar sobre esta cognitiva.
A situação não é empírica, é bem real e nos outorga voos maiores e melhores. O retorno nem sempre virá, mas a consciência possibilitará como direcionar-se em situações que possibilitem novas oportunidades de uma formação coerente com a prática profissional.
A formação nos deixa ambiciosos com a sua concretização, pois nos habilita para uma prática há muito desejada e que oportunizará a voos maiores e colocação em patamares profissionais melhores. Quando alcançamos esse preparo, há uma mudança de uma recolocação no mercado profissional, nos outorgando a salários maiores e posições antes desejadas. A formação é um sonho para muitos e nos permite a realização de desejos próprios, de forma que nos deixa satisfeitos com situações criadas para alcançar novos ares. Sendo muito percorrida, numa durabilidade de vários anos, e querendo através dela alcançar objetivos de uma vida, ela deve ser altamente engajada com eficácia e muita sabedoria.
Empenhar-se mais na formação é uma aspiração que todo discente deve ter e se comprometer com esse propósito. A formação deve ser realizada em uma Universidade de alta confiabilidade para que sua formação não seja deficiente quanto ao seu currículo. Deve haver uma preocupação por parte do discente de investigar o curso ao qual deseja cursar e em qual tipo de estabelecimento. A Universidade EAD surgiu como alternativa para atingir aqueles que são pouco assistidos devido a geografia e a escassez de tempo destinado para o estudo, para que assim pudessem ter uma nova oportunidade de conhecimento e aprendizagem. Essa surgiu em tempo oportuno, em que a tecnologia permite essa abrangência dentro da educação, nos oportunizando adquirir o conhecimento em tempos céleres tendo o conhecimento instantâneo em nossas mãos. A educação ganhou com tamanha demanda, oportunizando aqueles a quem o acesso era mais dificultoso, ao mesmo tempo em que essa instância permitiu mais formações profissionais inerentes a essa nova logística integrada.
A quem fale que a Universidade à distância oportuniza com mais facilidade a formação profissional instigando a um processo mais rápido e fácil. Esse pensamento pode ser rebatido através da premissa que independente de ser fácil ou rápido, muitos tiveram apenas esse canal como acesso à educação e oportunizou a muitos uma formação profissional, tornado-os capazes para uma prática ocupacional.
Sonhar nesse desejado aprendizado almeja sempre afirmações sobre como imergir-se nesse âmbito agora enfático.
Como pensar sobre esse tema tão relevante na ação de aprendizagem? O que impede essa ação? Vários elementos podem afetar essa ação, descobrimos os porquês do que acontecem através dela. Fatores como a linguagem do professor, ações com a saúde podem interferir nessa essa ação, assim também como a liderança do educador em sala de aula, a importância dos discentes em determinado momento da aprendizagem, a timidez, erros de linguagem e do conteúdo.
Nessa constante ação de uma avaliação é que imergimos nela mesma. Isso nos desperta para que momentos na aprendizagem sejam mantidos e descobertos em si mesmo.
O que se contempla para essa formação é a necessidade de novos conhecimentos nesse constante caminho a percorrer, por meio da interferência dos fatos que surgiram através da observação, e também dos fatos seguidos de uma gestão envolvida no processo dessa formação.
É necessário que essa gestão tenha ações que se voltem para deliberar meios para que o discente seja envolvido nesse processo educacional. Não há ainda a possibilidade de inovar dentro das unidades metodológicas e de recursos para que essa demanda cresça sem se preocupar pelos seus afazeres no dia a dia.
É nesse contexto de aparição educacional, entre métodos e recursos, que deflagramos a consciência da formação de discentes. Porém a necessidade da busca pela sua própria formação.
A formação na vida do discente deve ser uma necessidade constante, não apenas incluindo sua própria busca, mas a atingível necessidade de formação e de sua busca por ela. Erradicar conteúdos nem sempre é possível na mente dos discentes, ás vezes o interesse deles é outro, porém que são ambíguos entre si.
As associações, muitas vezes, são incutidas de formas diferentes para que haja o mínimo de erradicação presente.
São de forma crescente os comportamentos perante os conteúdos abordados, a intransigência linear que ocorre é peculiar aos discentes. Faz-nos, como profissionais, ter um papel de prevalência na aprendizagem. Entretanto, não é de responsabilidade apenas da instituição ou dos professores a não ocorrência de aprendizado, pois surgem, também, as possibilidades nas entrelinhas do nosso pensamento e ação.
O que mais interroga é a ação, imaginar a consistência do nosso trabalho, e o sentimento de desalheio pelos conteúdos intitulados. Em menos que uma interrogação que surge na inconstância dos interesses dos discentes.
Percebemos a dissociação dos objetivos em comum, mas esperançosos que o nosso sentir desse problema seja resolvido.
Alguns são bem interessados e procuram pelo conhecimento e pela sua busca inconstante de tentativas empreendidas no global. O que ainda pensar sobre este tema? O que vem a inibir a aprendizagem de forma que não haja aprendizagem? Infelizmente nas Universidades EAD muitos são os tutores com falta de preparo na sua formação. Dessa forma, deixa a desejar na formação também dos nossos discentes, e permanece a cadência de necessidade de qualidade de intervenção, quando esta é realizada aos tutores durante as aulas práticas, mas ainda temos uma suplência na educação através dos livros, das videoconferências, das provas presenciais e das leituras.
Por fim, conclui-se este artigo com a segurança de imergir no conhecimento de forma prazerosa e de bem estar comum, promovendo a primazia educacional no programa de ensino. Pensa-se que a educação à distância possui vários aspectos relevantes de melhoria, principalmente com a fundição da tecnologia, que por sua vez traz muitos retrocessos nos aspectos do uso na plataforma de realização e de envio de tarefas, provas e portfólios. Ainda se pode relatar várias questões a respeito desse tema que nos traz várias inquietações de observações e de relatos dos alunos a respeito das suas opiniões referente ao ensino e aquisição do conhecimento, mas contentamos em saber do privilégio de ter mais uma oportunidade de obtenção do conhecimento dentro do espaço da educação.
Com base nos descritos específicos da análise de resultados da pesquisa do nosso estudo e no referencial teórico apresentado, que trataram de um diagnóstico sobre a formação discente em pesquisa interventiva na prática da formação de alunos em EAD, foi visto que a partir dessa classificação enumerada das respostas, discentes e docentes equipararam-se relacionalmente com relação ao modelo educacional. A priori foi reagrupada em blocos quantitativos a escolarização na formação discente, contribuindo para um crescente indicativo operacional da práxis pedagógica entre a teoria e a prática educativa.
Os métodos de ensino e de aprendizagem, recursos e materiais, avaliação e conteúdo teórico registram a inoperância de interpretação de um vocabulário científico diante do sistema de ensino, resultante na declaração de um discurso de desenvolvimento do seu estudo autônomo e participativo, em que, em alguns casos, apresentam blocos de desacordo com a prática pedagógica, porém num grande percentual colaborador e persuasivo quanto ao referencial das características específicas da formação.
Desde já salientamos que esse corpo de estudo foi classificado como uma análise ao operante modelo tradicional, devido a sua possibilidade de organizar seu tempo de estudo, a possibilidade de frequência ao Polo Presencial, e a manter seu status quo. Deixamos sua complementação a outros pesquisadores que possam contribuir para esse estimado e relevante tema de estudo.
Diante dessas análises fica claro o avanço ainda a ser percorrido no sistema EAD, em questão da formação discente diante da sua qualidade pedagógica. A Universidade EAD deve se preocupar com a crescente procura, para que assim possa ser capaz de formar mentes que possam atuar na carreira profissional com qualidade.
Dito o exposto, é convincente observar qual o começo para essa investigação em relação ao desenvolvimento do alunado, para assim oferecer um ensino de qualidade na sua formação garantindo sua permanência nesse processo até sua devida conclusão. Essa unidade deve acontecer para que o sistema de ensino permita esse processo didático na atualidade.
Pensa-se que a avaliação periódica seja possível de ser contemplada no seu íngrime processo de flexibilidade da formação, pois os desafios são apresentados nesse sistema de ensino EAD, para que o aluno perceba que, através de sua participação, este é um espaço primordial de elaboração de saberes.
A construção envolvendo todos os segmentos permite a certeza de se ter caminhos que levem os discentes à tão primordial formação, tornando-o capaz de sua aplicabilidade na prática profissional. Que as equipes multidisciplinares sejam o suporte para as dificuldades encontradas no sistema de educação à distância.
No estudo realizado constatou-se a fragmentação da pesquisa, deixando um espaço preponderante na formação em educação à distância, a partir da reflexão dos dados analisados que permitiram observar a inconstância no seu campo investigativo. A visão do campo do currículo ainda permite melhorias e mudanças para que o discente alcance o seu potencial como estudante. Observou-se o detrimento da necessidade de avaliação e o pensamento da realidade atual, juntamente com a compreensão de configurar disciplinas com substanciais mais preponderantes e com acervo de conhecimento mais relevante.
No entanto evidenciou-se que o projeto político pedagógico do curso de formação necessita de mais conhecimento científico, resultando em uma formação mais prática e não apenas filosófica.
Deixamos a conclusão para a contribuição de outros estudos para complementação desse ensejo.
Brande, L. V. D. (1993). Flexible and Distance Learning. Londres: John Wiley & Sons.
Garrido, E. Pesquisa Universidade – Escola e desenvolvimento profissional do professor. (2000). Tese (Livre Docência), Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil.
Lave, J., & Etienne, W. (2010). Social Learning Systems and Communities of Practice. London: Springer.
Lei Federal n°.9.394, de 20.12.1996 (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF. Recuperado de :<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/19394.htm.…>. Acesso em: 16 jun.2019.
Moser, A. (2010). Formação Docente em Comunidades de Prática. Revista Intersaberes, Curitiba, a. 5, n.10, p. 210-244. Recuperado de https://www.uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/172/136. Doi: 10.22169/1809-7286.
Reis, C. D. (2011). Currículo Escolar e Gênero: A Constituição generificada de Corpos e Posições de Sujeito meninos-alunos. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Silva, T. T. (2006). O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autência.
Questionário aluno
O questionário foi elaborado visando levantar dados sobre o processo de aprendizado dos alunos em formação numa Universidade à Distância, com intuito de serem utilizados em pesquisa Acadêmica do Curso de Mestrado Internacional em Ciências da Educação.
As informações coletadas serão sigilosas e serão tratadas coletivamente.
Amostra perguntas objetivas: 24
Amostra perguntas subjetivas: 16
1. Mônica Cabral Pereira. Licenciatura Plena em Educação Física. Pós graduação em Ed. Física Escolar. Pós graduação em Treinamento Esportivo. Pós graduação em Pesquisa Avançada em Educação. Trabalha na Secretaria de Gravatá. Mestranda na Universidade Atenas College. E-mail: edufisica68@gmail.com
2. Diógenes José Gusmão Coutinho. Graduado em Biologia pela UFRPE, Doutor em Biologia pela UFPE. Trabalha na Faculdade Alpha. E-mail: alphadiogenes@gmail.com
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