Vol. 40 (Nº 12) Ano 2019. Pág. 24
MIRANDA, Elizângela D. 1; SIPRA, Franscimara de F. 2; MAGALHÃES, Sérgio R. 3; CAMPOS-JÚNIOR, Dejanir J. 4 e FARIA, Elizabeth B.B. 5
Recebido: 04/01/19 • Aprovado: 26/03/2019 • Publicado 15/04/2019
RESUMO: A comunidade escolar e a sociedade em geral, entendem, a brincadeira na escola, como algo inútil e sem objetivo. Deve se lembrar de que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e é uma fase fundamental para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Sendo assim, este estudo tem a perspectiva de apresentar um levantamento bibliográfico com o objetivo de mostrar qual a importância da brincadeira no processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil. |
ABSTRACT: The school community and society in general understand, the play in school, as something useless and aimless. It should be remembered that Early Childhood Education is the first stage of Basic Education and is a fundamental phase for the emotional and cognitive development of the child. Thus, this study has the perspective of presenting a bibliographical survey with the purpose of showing the importance of play in the teaching-learning process in Early Childhood Education. |
Brincar é considerada a atividade principal da infância (BRASIL, 2012). Desde pequenas, ainda bebês, a criança já começa a brincar, balançando os braços, fazendo caretas. Esse momento, tão espontâneo na infância, não deve ser retirado dessa fase primordial da vida que está em permanente construção.
Diante disso, o objetivo deste estudo bibliográfico, é abordar e refletir acerca da importância da brincadeira para o desenvolvimento da criança dentro do processo ensino-aprendizagem, focando na Educação Infantil.
Antes considerada inútil e sem fundamento por pais e educadores, hoje em dia, a brincadeira na Educação Infantil vem à cena como apoio pedagógico e método de ensino que auxilia no desenvolvimento da criança. (WAJSKOP, 1997).
Pode-se perceber que há tempos as propostas para a Educação Infantil vêm sendo alteradas, tomando novos rumos. Segundo Brasil (2012), ela era vista como uma etapa em que a criança frequentava creches e pré-escolas para receber cuidados e alimentação, era considerada uma instituição de assistência às famílias. Machado (2011) pontua que atualmente, elas são organizadas para preparar as crianças para a alfabetização, desenvolvendo atividades de cunho educacional. Neste aspecto, ver-se-á que também não se deve desassociar os cuidados para apenas ensinar, as duas atividades devem ser sempre vinculadas.
A Educação Infantil constitui uma fase fundamental para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Os educadores enfrentam o desafio de proporcionar aulas interessantes e atrativas. Por isso, a brincadeira passou a ser utilizada como estratégia pedagógica, uma vez que, por meio da ludicidade os alunos aprendem de forma prazerosa e significativa, resultando em uma educação de qualidade.
O presente artigo tem como objetivo analisar de que forma as brincadeiras, tratadas como um componente do processo educativo, contribuem para um desenvolvimento saudável e para a aquisição dos conhecimentos, uma vez que possibilitam o desenvolvimento da imaginação, das emoções, da socialização, da motricidade, dentre outros aspectos importantes para o processo de ensino-aprendizagem. Objetiva-se ainda demonstrar que ao se trabalhar ludicamente não se abandona a seriedade ou a importância dos conteúdos curriculares.
Segundo Arroyo (1994), antigamente havia uma concepção de infância como uma fase preparatória para a vida adulta. A infância era uma fase dita como introdutória das outras seguintes. Assim as especificidades da infância, eram atropeladas com conceitos de como ensiná-los para a vida adulta, para o mercado de trabalho. A infância deve ser tratada como tal, deve ser vivida no presente com seus direitos que são assegurados por lei, através do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Antigamente a criança pequena na escola era tratada como um ser que necessitava apenas de cuidados sociais e morais. Logo depois, a concepção era de preparar principalmente as crianças mais carentes para o trabalho. Outra concepção que ainda é frequentemente usada é a de que criança de 5 e 6 anos deve ser escolarizada para não repetir o 1º ano, e também a de começar a criar cidadãos conscientes.
A criança já é um cidadão de direitos democráticos desde a infância. Todas essas concepções fazem com que os pais e educadores esqueçam as especificidades da infância fazendo com que ela perca o sentido.
A criança pequena na escola tem o direito de viver a sua infância e de ter os materiais necessários para isso, de ter oportunidade de criar e desenvolver.
Segundo Debortoli (2011) existe uma dificuldade de tornar a Educação Infantil em um espaço escolar, etapa da Educação Básica, sem perder suas especificidades. Para ele o projeto da escola deve ser bem elaborado, bem discutido, pois é assim que deve ser, uma escola para crianças pequenas, onde elas são tratadas de forma humanizadas, cuidadas, educadas e onde a fase em que estão sejam bem resguardadas.
O mesmo autor pontua a questão de creches e pré-escolas serem tratadas como espaço apenas de cuidar.São sim lugares onde as crianças receberão cuidados, higienização, alimentação, não que isso deve ser a única finalidade desses lugares.
O significado "Brincar" retirado do mini dicionário Houaiss (2004) de língua portuguesa significa: distrair-se com jogos, brinquedos infantis, entreter-se, divertir-se, divertir-se fingindo ser alguma coisa. O Ministério da Educação considera o brincar como atividade principal da criança. Além disso, o brincar é importante no processo de ensino-aprendizagem e o educador deve estar capacitado para trabalhar o aspecto pedagógico das brincadeiras. Sendo assim por que não ser considerado assim? Por que não fazer com que esse brincar se torne pedagógico? Esses questionamentos aparecem para que se tenha em mente a necessidade de planejar as atividades da Educação Infantil, para que o brincar assuma um papel de destaque.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - RCNEI (Brasil, 1998), assim como os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil – (Brasil, 2006) são documentos oficiais do MEC os quais apresentam subsídios para a prática pedagógica nesta modalidade de ensino, estabelecendo metas que visam garantir a qualidade do desenvolvimento integral da criança.
De acordo com o RCNEI (Brasil, 1998) o ato de brincar favorece o desenvolvimento das crianças em diversos aspectos: afetivos, cognitivos e sociais. Ao brincar a criança recria e repensa os acontecimentos que lhes deram origem e se apropriam de elementos da realidade imediata. Por isso, é importante que o educador organize o tempo/espaço, que possibilite essa apropriação, bem como, uma rotina que oriente suas ações e as das crianças no processo de ensino-aprendizagem.
O RCNEI declara ainda que, essa organização do espaço deve ser realizada em conjunto com a criança, pois dessa forma, a criança estará imprimindo a sua personalidade, seus desejos e sonhos, enquanto reconstrói, ainda que em pequena escala, sua representação de mundo.
Segundo Debortoli (2011), o brincar e a brincadeira não devem ser tratados como momento de alívio e prazer, nem como a única forma das crianças aprenderem. A brincadeira não é obrigatória, ela deve ter sentido e objetivo ao ser inserida no cotidiano escolar, deve-se levar em consideração se elas ajudarão a alcançar os objetivos propostos pela instituição educacional. É claro que em algum momento, ela deve sim ser usada como distração e forma de dar prazer como, por exemplo, em recreios e aulas de educação física.
A brincadeira permite que a criança use a imaginação, crie, recrie,experimente, aprenda, observe, sendo ela começada pelas próprias crianças ou se for proposta por um adulto.
O Ministério da Educação e Cultura define o brincar:
Brincar é repetir e recriar ações prazerosas, expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com outras pessoas, expressar sua individualidade e sua identidade, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se e participar da cultura lúdica para compreender seu universo. (BRASIL, 2012, p. 7).
É importante que o professor saiba conduzir esses momentos para que a formação humana desses seres humanos pequenos se tornem completa e rica de conhecimentos e adquiridos para usarem ao longo de suas vidas. (BRASIL, 2012).
É certo que a diferença entre as crianças existem. Algumas com restrições maiores que as outras. O papel do educador, com ajuda também de seus familiares, é proporcionar a quebra das barreiras que possam interferir no seu desenvolvimento. Se for importante brincar na educação infantil, a brincadeira deve ser assegurada a todas as crianças.
Para Siaulys (2006) acriança com algum tipo de deficiência seja mental, física, auditiva, visual, ou com dificuldade, distúrbio ou transtorno de aprendizado, tem os mesmos direitos e também necessidades para desenvolver fisicamente e emocionalmente.
Felizmente esse assunto já foi e está sendo bastante abordados em livros, revistas e artigos, trazendo dicas para agir em várias situações. Alguns com experiências próprias, outros apenas interessados no assunto.
Segundo Siaulys (2006, p. 09):
[...] as crianças precisam brincar, independentemente de suas condições físicas, intelectuais ou sociais, pois a brincadeira é essencial a sua vida. O brincar alegra e motiva as crianças, juntando-as e dando-lhes oportunidades de ficarem felizes,trocar experiências, ajudar-se mutuamente;as que enxergam e as que não enxergam, as que escutam muito bem e aquelas que não escutam, as que correm muito depressa e as que não podem correr.
A criança necessita de um espaço bem estruturado e organizado para brincar, com materiais adequados e com tempo satisfatório também. O educador deve levar em consideração as experiências de cada um, aproveitar o conhecimento que as crianças trazem de casa para poder desenvolver a prática social, ou seja, fazer com que os próprios alunos se conheçam e interajam entre si, onde cada um aprenderá uma maneira de brincar que o colega já sabe. O papel mediador que os educadores devem fazer é para que o brincar da criança se torne uma atividade educativa, que proporcione desenvolvimento e aprendizagem.
Em seu artigo sobre a importância do ato de brincar na infância, Brock (2011, p. 6) declara o seguinte:
[...] crianças pequenas não fazem distinção entre brincar e trabalhar, e os profissionais devem tirar proveito disso. Eles precisam compreender o valor de brincar e colocá-lo em prática com as crianças, oferecendo-lhes ambientes ricos que promovam todos os tipos de brincadeiras espontâneas, estruturadas, imaginativas e criativas, e que lhes permitam realizar seu potencial de desenvolvimento de educação e bem estar.
Nesta perspectiva o educador deve ter sensibilidade para fazer desse momento tão prazeroso para as crianças, uma oportunidade para aumentar seu potencial de desenvolvimento. Planejar suas ações seria uma boa forma de alcançar esse objetivo, pois a brincadeira deve ser usada para alcançar os objetivos educacionais.
Seguindo a mesma linha de pensamento, Fortuna (2011), diz o quanto é importante a participação do educador na hora das brincadeiras para mostrar, por exemplo, uma brincadeira, suas regras e também para se possível auxiliá-los, tirar dúvidas, incentivá-los na tomadas de decisões. A presença do educador deve ser uma forma de ajuda e estimulo.
O conceito de brincar é flexível e permite a liberdade de interpretação. Para Brock (2011) a maioria dos profissionais da educação infantil ao redor do mundo concorda que brincar é importante para o desenvolvimento, para a aprendizagem e para o bem-estar físico e psicológico da criança.
De acordo com o Dicionário Etimológico (S/D) a palavra “brincar” tem origem latina, vem de vinculum que quer dizer laço, algema, e é derivada do verbo vincire, que significa prender, seduzir, encantar. Vinculum virou brinco e originou o verbo brincar, sinônimo de divertir-se.Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2004), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis"
Dornelles (2001, p. 104) afirma que:
[...] a brincadeira é algo que pertence à criança, à infância. Através do brincar a criança experimenta, organiza-se, regula-se, constrói normas para si e para o outro. Ela cria e recria, a cada nova brincadeira, o mundo que a cerca. O brincar é uma forma de linguagem que a criança usa para compreender e interagir consigo, com o outro, com o mundo.
O brincar faz parte da infância e refere-se à diversão, entretenimento. Além disso, o brincar é importante para o desenvolvimento da criança, pois é por meio da brincadeira que ela interage com o meio em que vive e adquire experiências. Estudos demonstraram que brincar estimula o desenvolvimento psicomotor, a socialização, a criatividade, dentre outros aspectos importantes do desenvolvimento infantil.
O brincar e o brinquedo são indissociáveis. Para Vygotsky (1998) o brinquedo é importante para a criança porque “é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos” (1994, p.126). Para esse autor, o brincar envolve múltiplas aprendizagens e o brinquedo possui funções especificas e fundamentais para o desenvolvimento infantil porque interfere diretamente nesse processo oferecendo estímulos favoráveis à socialização e à aprendizagem.
O RCNEI (Brasil, 1998) aponta para a existência de três modalidades do brincar e, que acontecem na medida em que a criança se desenvolve. São elas: “brincar de faz-de-conta, considerada como atividade fundamental da qual se originam todas as outras; brincar com materiais de construção e brincar com regras” (Brasil, 1998, p. 28).
Ao brincar a criança aprende o respeito ao próximo e às regras, essas interações auxiliam na construção da identidade, estimula a imaginação e a espontaneidade. O brincar é individual a cada criança e deve ser um exercício prazeroso no qual a criança explora o mundo ao seu redor e comunica sentimentos, fantasias, ideias, relacionando real e imaginário.
Brincar é um direito de toda criança expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei Federal n° 8069/1990, o qual proíbe o trabalho para menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz e aponta o direito a liberdade, incluindo o brincar, a prática de esportes e a diversão (Brasil, 1990).
Para Brougére (2002), o brinquedo, a brincadeira, o espaço e o tempo de brincar, assim como as experiências anteriores da criança formam um todo chamado de cultura lúdica. “A cultura lúdica é antes de tudo um conjunto de procedimentos que permitem tornar o jogo possível. O jogador precisa partilhar dessa cultura para poder jogar”.
Existem diversas formas de brincadeiras, atividades criadas e recriadas a todo o momento, dentro das três modalidades citadas no tópico acima. As brincadeiras fazem parte da cultura de um determinado local, povo ou país.
Para Abramowicz e Wajskop (1999), as crianças brincam de diversas formas e se aproveitam dos mais variados contextos e recursos, como por exemplo, na linguagem oral, mudando a entonação das palavras, nos objetos atribuindo-lhes novos significados, na fantasia assumindo outras identidades ou construindo personagens e, modificando os espaços. As autoras destacam que, a brincadeira para acontecer depende de alguns fatores como, tema, motivação e recursos que moldarão o desenvolvimento e a forma da brincadeira.
No contexto escolar o brincar pode ser livre ou coordenado. Embora aconteçam, por diversas vezes, de forma interligada, há uma diferença entre essas duas formas de brincar. O brincar livre é espontâneo, ou seja, a criança pode decidir em qual brincadeira vai participar, sem a mediação do professor. Por exemplo: “a brincadeira pega-pega”.
Nas brincadeiras coordenadas, o professor atua como mediador, integrando a participação dos envolvidos, auxiliando no desenvolvimento dos sentimentos de respeito, confiança, conhecimento e envolvimento social e cultural. Esse tipo de brincadeira é elaborada pelo professor com um objetivo determinado.
Este tipo de brincadeira acontece com muita frequência entre as crianças e se caracteriza pela incerteza, pela iniciativa própria delas.
Segundo Kishimoto (2005), a brincadeira infantil se configura como manifestação livre e espontânea da cultura popular cuja função é desenvolver a convivência social e permitir o prazer de brincar dentro do ambiente escolar. Enquadram-se nas brincadeiras livres as brincadeiras de roda, jogos como amarelinha, pular corda, entre outras.
As brincadeiras de rua também são consideradas brincadeiras livres ou espontâneas, favorecem o contato com a cultura da comunidade e contribui com o desenvolvimento motor, a criatividade, a imaginação e a socialização. Nesses tipos de brincadeiras as próprias crianças fazem as regras que são flexíveis e podem ser modificadas de acordo com a vontade delas e não necessita de recursos ou equipamentos para se realizarem. (Kishimoto, 2005).
As brincadeiras de faz-de-conta são frequente entre crianças dos três e sete anos.De acordo com Vygotsky (1998), as regras e o faz de conta estão inseridos em todas as modalidades de brincadeiras, ou seja, independentemente da faixa etária da criança, estes dois aspectos sempre estarão.
Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças atuam de acordo com a realidade substituindo suas ações cotidianas por ações características do papel assumido na brincadeira. Ao assumir determinado papel quando brinca, a criança precisa conhecer suas características. Assim, seus conhecimentos decorrem da imitação de alguém ou de alguma experiência já vivenciada pela criança, na família ou em outros ambientes. (BRASIL, 1998).
As brincadeiras com materiais de construção envolvem os brinquedos de montagem como lego, quebra-cabeça, brinquedos de encaixar, dentre outros. De acordo com Kishimoto (2005), são necessários alguns cuidados básicos na seleção do brinquedo a ser ofertado à criança. Esses cuidados se referem aos aspectos: durabilidade, ser feito de material lavável, atratividade, adequação à idade da criança, garantia de segurança, ampliação das oportunidades de brincar, atender à diversidade racial, não conter preconceitos (raça, gênero, etnia, entre outras), não estimular a violência.
Os blocos lógicos servem para a classificação de cores, formas e espessuras, a criança pode juntar, empilhar, criar formas. Jogos como os dominós, quebra-cabeça, bingo, servem de grande auxílio e estímulo ao letramento matemático (Kishimoto, 2005).
Brincar é uma atividade predominante da infância. O brincar na proposta pedagógica proporciona a relação e a interação das crianças entre si, com o professor e com o meio em que vivem. Durante a brincadeira, a criança toma decisões, vence desafios, resolve seus conflitos, descobre alternativas e cria novas possibilidades de invenções. Ou seja, por meio das atividades lúdicas, a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo ao seu redor, conhece e aceita a existência dos outros, estabelecendo relações sociais enquanto constrói conhecimentos e se desenvolvendo de forma integral.
Percebe-se, através deste trabalho que, brincando a criança aprende a respeitar regras, vivencia experiências sociais, desenvolve o raciocínio, aprende a se expressar, dentre outros aspectos importantes para o processo de aprendizagem. O professor, enquanto mediador do conhecimento é responsável por oferecer ao aluno um ambiente adequado, materiais diversificados e estimular a autonomia do mesmo na aquisição do conhecimento.
Entende-se que o lúdico não se relaciona apenas à diversão, representa acima disso, um importante recurso pedagógico, capaz de proporcionar o desenvolvimento de habilidades importantes para o processo de ensino-aprendizagem. Portanto, cabe ao educador apropriar-se desse recurso, promovendo-se assim um aprendizado eficiente e prazeroso.
Abramowicz, A; Wajskop, G. (1999). Educação infantil creches: atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo: Moderna.
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1. Licenciada em Pedagogia pela Universidade Vale do Rio Verde (UninCor). Docente da Educação Básica da Rede Pública de Minas Gerais. lilimidrumond@yahoo.com.br
2. Licenciada em Pedagogia pela Universidade Vale do Rio Verde (UninCor). Docente da Educação Básica da Rede Pública de Minas Gerais. francisamarafaria@hotmail.com
3. Pós-doutor em Educação. Docente da Universidade Vale do Rio Verde (UninCor). serimagbh@gmail.com
4. Mestre em Educação. Docente da Universidade Vale do Rio Verde (UninCor). dejanir.campos@gmail.com
5. Especialista em Educação. elizabeth.faria@gmail.com