Vol. 39 (Nº 06) Ano 2018 Pág. 6
Lilian Lopes RIBEIRO 1; Thaisa França BADAGNAN 2; Jair Andrade de ARAÚJO 3
Recebido: 28/09/2017 • Aprovado: 21/10/2017
2. Metodologia da Curva de Crescimento-Pobreza
3. Resultados da Estimação da Curva de Crescimento-Pobreza
RESUMO: Objetivou-se verificar se o crescimento econômico nos municípios do estado do Ceará no Brasil, tem sido pró-pobre nos meios urbano e rural. Ou seja, se a renda dos pobres tem apresentado uma elevação superior ao verificado pela renda dos não pobres, resultando numa redução da desigualdade de renda. Deste modo, foram calculadas as curvas de crescimento-pobreza propostas por Son (2004). Constatou-se que apesar da maioria das áreas urbanas apresentar crescimento pró-pobre, há pouca evidência de tal crescimento para as áreas rurais. |
ABSTRACT: The objective was to verify if the economic growth in the municipalities of the state of Ceará in Brazil, has been pro-poor in urban and rural environments. That is, if the income of the poor has been higher than that of the non-poor, resulting in a reduction in income inequality. In this way, the growth-poverty curves proposed by Son (2004) were calculated. It was found that although most urban areas show pro-poor growth, there is little evidence of such growth for rural areas. |
No período de 2001 a 2011, o Ceará reduziu em 54,6% a quantidade de pessoas em extrema pobreza no estado, pouco menos que redução no Brasil, de 57,6%. Porém, em 2011, o Brasil tinha 4,8% de pessoas na extrema pobreza, enquanto no Ceará esse valor era de 10,1%, conforme ressalta Ribeiro et al (2015). Um número muito alto comparado ao Brasil. O nível de pobreza no Ceará é bem parecido com os dados do Nordeste. Portanto, é de extrema importância estudos para analisar a pobreza e tentar reduzir cada vez mais esse nível.
A pobreza pode ser entendida como uma situação de carência de condições para satisfazer as necessidades básicas, capazes de permitir ao indivíduo ou à sua família recursos para supri-las. Por ser um fenômeno complexo de significados multivariados para pessoas, instituições ou países, faz-se necessário identificar a pobreza através de indicadores de renda, saúde, habitação, educação, entre outros (HOLANDA, 2006).
O conceito de pobreza pode ser entendido ainda por meio de outra abordagem que deduz que os pobres são aquelas pessoas que não dispõem de meios para atender às suas necessidades básicas, por não possuírem renda e/ou patrimônio suficiente para o acesso aos bens e serviços adequados (HOLANDA, 2006).
Kuznets (1955), um dos pioneiros a analisar a relação “U” invertido entre desigualdade de renda e crescimento econômico, analisou essa relação e concluiu que uma possível solução para a redução da desigualdade seria a utilização de uma política de desenvolvimento, visando inicialmente promover o crescimento econômico, pois este promoveria a redução da desigualdade.
Nasser (2000) comentou que um dos entraves da economia nacional no seu processo de desenvolvimento é o alto grau de desigualdade. Kakwani e Pernia (2000) e White e Anderson (2000) concordam que o crescimento econômico beneficia os mais pobres quando a renda média dos mais pobres cresce à taxa mais elevada do que os não pobres, ou da renda média. Desta forma, a redução da desigualdade de renda levaria à redução da pobreza.
Outra corrente, com destaque para Ravallion e Chen (2003), contudo, considera que o crescimento favorece os mais pobres à medida que reduz a pobreza, beneficiando os mais pobres e aumentando o acesso às oportunidades.
Kakwani, Khander e Son (2004) argumentam que para analisar se o crescimento econômico favorece os mais pobres tem-se que considerar três elementos: crescimento, pobreza e desigualdade.
Segundo Barreto (2005) uma queda no índice de pobreza pode ocorrer quando há combinação dos efeitos crescimento e desigualdade (distribuição). Sendo assim, um aumento na renda que seja acompanhado por uma diminuição na desigualdade favorece a população mais pobre, ou seja, uma queda na taxa de pobreza. Isto pode ocorrer tanto por via do crescimento da renda do mais pobre, ou como a queda da desigualdade de renda.
Ravallion (2004) afirma que uma determinada taxa de crescimento para um país com baixa taxa de desigualdade reduzirá a pobreza à taxas maiores do que em países com uma alta taxa de desigualdade. Destarte, políticas para a diminuição da pobreza que favoreçam o crescimento econômico são mais importantes em países cuja desigualdade da renda seja baixa.
Conforme dados do IBGE (2008), a taxa de pobreza da região Nordeste é de 50,15%, o que representa mais que o dobro do País que é de 20,26%. Os indicadores sociais são mais preocupantes na zona rural nordestina, consequência da posse desigual da terra, das políticas públicas limitadas, do sistema de exploração pouco produtivo, da instabilidade nas relações de trabalho e das condições climáticas específicas, muitas vezes, desfavoráveis.
As políticas de combate à pobreza, até então formuladas, não levaram em conta que o Estado do Ceará reúne todas as condições para manter o problema, como o baixo nível de desempenho econômico, desigualdade de riqueza e renda e onde cerca de 30% da população é pobre, ou seja, tem renda menor do que meio salário mínimo (HOLANDA, 2006).
Ao analisar o desempenho do crescimento econômico em nível municipal, torna-se pertinente um conhecimento prévio das condições socioeconômicas das microrregiões a que pertencem tais municípios.
Assim sendo, essa seção se dedica a apresentar um breve perfil populacional, econômico e social de trinta e duas microrregiões do Ceará.
A microrregião de Ibiapaba está dividida em oito municípios, sendo eles: Carnaubal, Croatá, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, São Benedito, Tianguá, Ubajara e Viçosa do Ceará, tem esse nome derivado da Serra de Ibiapaba, localizada nessa região.
O município mais populoso e que possui o maior PIB é Tianguá, seguido por São Benedito e Viçosa. De acordo com os dados levantados, pode-se perceber que houve um aumento tanto do número de habitantes em cada município como também um aumento de seus respectivos PIB’s ao longo dos anos, portanto houve um crescimento. Porém, em relação à população extremamente pobre (com rendimento domiciliar per capita mensal de até R$ 70,00), o maior município dessa microrregião possui 12. 410 habitantes enquadrados nessa categoria (18% da população), portanto, um índice bastante alto de pobreza, segundo dados do (IPECE, 2014).
Na microrregião de Coreaú, composta pelos municípios Coreaú, Frecheirinha, Moraújo e Uruoca, a cidade de Coreaú ocupou a posição 142 no ranking do IDM (Índice de Desenvolvimento Municipal) e a população extremamente pobre do município corresponde a 7.751 habitantes (35,31% do total), um percentual bastante elevado de pobreza.
Diferente de Coreaú, a microrregião de Cascavel é composta por três municípios: Beberibe, Cascavel e Pindoretama. Com o maior PIB (R$ 484.910), pertencente ao município de Cascavel a cidade possui apenas 10.596 pessoas que se enquadram nas estatísticas da população economicamente pobre (apenas 16,02%), ocupando a posição 26 no ranking do IDM, isso representa uma boa situação para o município (IPECE, 2014).
De acordo com dados de 2012, a cidade de Ipu, sede da microrregião de Ipu, possui um PIB de R$ 206.252. Compreendida pelas cidades de Ipu, Ipueiras, Poranga, Pires Ferreira, Varjota e Reriutaba, a microrregião de Ipu tem 24,29% da população considerada extremamente pobre, o que corresponde a mais de 9 mil pessoas, sendo a maioria residente na zona rural.
Já o município de Santa Quitéria, pertencente a microrregião de Santa Quitéria (dividida em três municípios: Catunda, Hidrolândia e Santa Quitéria)., apesar de o município ocupar a posição 107 no ranking do IDM, possui 33,91% da população em estado de estrema pobreza, o que representa um total de 14.5013 habitantes. Esses são dados bastante alarmantes, já que, apesar do crescimento, há também um percentual grande de pobreza, superior a 30% da população.
Semelhante, se encontra o município de Itapipoca, com 28,86% da população em estado de extrema pobreza, concentrando-se a maioria na zona rural. O município de Itapipoca, ocupando a singela posição número 40 no ranking do IDM, pertence a microrregião de Itapipoca, compreendida por três municípios, sendo eles, Amontada, Itapipoca e Trairi.
Com a magnífica posição número 7 no ranking de IDM e com apenas 7.691 habitantes em estado de extrema pobreza (17,52%), a cidade de São Gonçalo do Amarante é a sede do Terminal Portuário do Pecém, um dos maiores portos do Brasil. Pertence a microrregião do Baixo Curu, compreendida pelos municípios Paracuru, Paraipaba e São Gonçalo do Amarante.
Ao contrário das outras microrregiões já analisadas anteriormente, na microrregião de Uruburetama, o município de Itapajé ocupa a posição 63 no ranking do IDM, com 25,63% da população em estado de extrema pobreza em que a maioria dessa população extremamente pobre vive na zona urbana. Assim como Pentecostes, pertencente a microrregião do Médio Curu, ocupa a posição 82 no ranking de IDM, com 26,41% de sua população em situação de extrema pobreza (IPECE, 2014). Pentecostes possui uma economia baseada na indústria de transformação e um PIB que quase triplicou em uma comparação de dados de 2007 e 2012. Da mesma forma, Canindé com 30% de sua população (22.759 habitantes) está em estado de extrema pobreza e o município ocupa a posição 85 no ranking de IDM, o que não representa um bom resultado.
Com uma área total de 2.695,985 km², um PIB de R$ 331.813.006,00 e uma população de 184.010 habitantes (IBGE,2005), esta microrregião está dividida em onze municípios: Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Baturité, Capistrano, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungu, Pacoti, Palmácia e Redenção. O município em maior área é Aracoiaba (656,6 km²), mas em população o maior município é Baturité (34.735 habitantes).
Na microrregião de Baturité, seu município em destaque ocupa a posição 46 no ranking do IDM, com 19,89% da população em estado de extrema pobreza, mas vale ressaltar que a maioria dela vive em zona urbana, diferentemente de outros municípios e microrregiões estudadas.
O município de Sobral é a sede da microrregião com o mesmo, o 2º mais populoso do interior. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (2014), a macrorregião Sobral/Ibiapaba, da qual a microrregião de Sobral faz parte, aponta que houve um aumento significativo do número de empregos formais nos setores de serviços e do comércio, enquanto que nos de agropecuária, indústria e construção houve uma diminuição, isso durante o período de 2007 a 2013.
Na década de 2000, dentre as capitais do Nordeste, Fortaleza possuía o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB), sendo superada apenas por Salvador. Estimava-se que, em 2011, Fortaleza teria o maior PIB da região, de acordo com o aumento nominal que vinha ocorrendo nos últimos anos, maior que o da capital baiana. Porém, isso aconteceu em 2010, quando a capital cearense cresceu mais de 5 bilhões, alcançando o PIB de 37,1 bilhões, superando expectativas.
Em 2012, o PIB de Fortaleza alcançou o valor de aproximadamente quarenta e três bilhões de reais, consolidando o município como o mais rico da região Nordeste, o décimo do país e oitavo entre as capitais. No mesmo ano, o valor de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes era de aproximadamente sete bilhões de reais e o PIB per capita do município, de dezessete bilhões. A pujante economia da metrópole é refletida no poder de compra, o oitavo maior do país, com potencial de consumo estimado de 42 bilhões em 2014.
A riqueza da capital deve-se em boa parte às atividades provenientes de toda a região metropolitana, cuja economia é a terceira mais forte das regiões Norte e Nordeste e cuja população é de quase quatro milhões de habitantes, distribuídos entre vários municípios da região metropolitana.
Ao analisar as características geográficas das microrregiões do Estado do Ceará, como também verificar os níveis de evolução dos indicadores socioeconômicos de alguns municípios, algumas constatações devem ser ponderadas.
Comparando as microrregiões cearenses analisadas, percebe-se que em boa parte dessas microrregiões houve um aumento significativo das receitas municipais a partir do ano de 2007, assim como das despesas municipais. Nota-se também que há divergências ao comparar algumas microrregiões quando se observa o percentual da população que vive em estado de extrema pobreza.
Em apenas três dessas microrregiões a população extremamente pobre reside em zona urbana, nos municípios de Itapajé, Baturité e Camocim. Enquanto nos municípios de Tianguá, Coreaú, Cascavel, Meruoca, Ipú, Santa Quitéria, Itapipoca, São Gonçalo do Amarante, Pentecostes, Canindé, Ocara, Sobral, Fortaleza e Acaraú a população extremamente pobre reside na zona rural.
Pode-se perceber também que há alguns municípios que ocupam uma excelente posição no ranking de desenvolvimento municipal, tais como São Gonçalo do Amarante, Fortaleza e Sobral, mas existem também municípios que ocupam as piores colocações neste ranking, são eles: Ocara, Coreaú e Santa Quitéria.
Os indicadores mostram que, em média, houve uma significativa evolução no crescimento no PIB nas regiões analisadas, como também se verificou uma redução na população extremamente pobre.
Em suma, verifica-se que a população extremante pobre está concentrada na zona rural das microrregiões sendo os municípios que maior índice percentual de extrema pobreza são Acopiara, Pereiro e Tauá e na zona urbana os que mais se destacaram foram Juazeiro, Campos Sales e Jaguaribe. Em apenas três dessas microrregiões a população extremamente pobre reside em zona urbana, nos municípios de Itapajé, Baturité e Camocim. Enquanto nos municípios de Tianguá, Coreaú, Cascavel, Meruoca, Ipú, Santa Quitéria, Itapipoca, São Gonçalo do Amarante, Pentecostes, Canindé, Ocara, Sobral, Fortaleza e Acaraú a população extremamente pobre reside na zona rural.
Podemos perceber também que há alguns municípios que ocupam uma excelente posição no ranking de desenvolvimento municipal, tais como São Gonçalo do Amarante, Fortaleza e Sobral. Mas existem também municípios que ocupam as piores colocações neste ranking, são eles: Ocara, Coreaú e Santa Quitéria.
A curva de crescimento-pobreza (poverty growth curve – PGC, em inglês) de Son (2004) é baseada na curva de Lorenz de forma generalizada e utiliza o conceito relativo de crescimento “pró-pobre” de Kakwani e Pernia (2000). A origem da curva tem início com o teorema de Atkinson (1987), que associa mudanças na curva de Lorenz generalizada à variação de um índice de pobreza. Se a curva de Lorenz for representada por uma reta positivamente inclinada, a região em análise apresenta perfeita igualdade de renda. Por outro lado, se a curva se desloca para a esquerda (direita), tem-se redução (aumento) de pobreza e o crescimento é classificado como pró-pobre (não pró-pobre).
A descrição da metodologia de Son (2004) é dada a partir da equação (1).
Os anexos 2 e 3 apresentam a estimativa da curva de crescimento-pobreza dos municípios cearenses para área urbana, no anexo 2, e para a área rural, no anexo 3. As quatro primeiras colunas das tabelas são referentes a taxa de crescimento da renda média da população até o percentil . Na primeira coluna das referentes tabelas apresentam-se valores da taxa de crescimento, estimada, da renda média dos primeiros 20% mais pobres da população. Na coluna seguinte, estão os valores da taxa de crescimento da renda média dos 20% mais pobres da população acrescido dos 20% seguintes. Na última coluna encontra-se a taxa de crescimento de toda a população, isto é, g(p) = g .
Conforme ressaltado na Seção 2, de acordo com Son (2004), se a taxa de crescimento da renda média para todos os percentis da população for maior que a taxa de crescimento da renda médio para a totalidade da população, esse crescimento será pró-pobre, o que significa um crescimento econômico com redução da pobreza concomitante a uma queda na desigualdade, pois a curva de Lorenz como um todo se aproximou da reta de perfeita igualdade.
Todos os municípios do estado do Ceará foram avaliados, um total de 183 cidades cearenses, desagregados em áreas urbana e rural. Para a área urbana, foram encontrados valores caracterizando crescimento pró-pobre para 107 municípios. Ou seja, quase 59% dos municípios dessa área, obtiveram um resultado favorável de crescimento com melhora na desigualdade de renda. Do restante dos municípios cearenses na área urbana, 23 resultaram num crescimento não pró-pobre e 53 tiveram resultados inconclusivos.
Na área rural dos municípios cearenses, pouco menos da metade, 47% dos resultados, foram inconclusivos. Enquanto 51 cidades, quase 28% de todos os municípios com dados rurais, apresentaram crescimento pró-pobre e 53 municípios alcançaram resultados de crescimento não pró-pobre. Nota-se, portanto, que na área urbana houve um crescimento pró-pobre maior do que na área rural dos municípios cearenses.
A mesorregião de Fortaleza apresentou a maior incidência de crescimento pró-pobre dentre todos as mesorregiões cearenses. Pouco mais de 80% dos municípios da mesorregião de Fortaleza tiveram crescimento pró-pobre na área urbana e 63% na área rural.
Em outra direção, ao considerar estritamente a área rural, percebe-se que há, dentre todas as mesorregiões, uma maior ocorrência de crescimento não pró-pobre nos municípios da mesorregião “Centro-Sul”. Os municípios que resultaram num crescimento não pró-pobre dentro da mesorregião Centro-Sul foram: Ipaumirim, Lavras da Mangabeira, Cariús, Jucás e Tarrafas.
Em alguns municípios, houve evidência de crescimento não pró-pobre tanto na área rural quanto na área urbana, foram eles: Potengi, Novo Oriente, Choró, Horizonte, Capistrano, Reriutaba, Catunda, Barroquinha, Irauçuba, Miraíma e Lavras da Mangabeira, com um total de quase 6% dos municípios cearenses. Por outro lado, 33 municípios tiveram o crescimento pró-pobre para as duas áreas, rural e urbana, ou seja, quase 18% dos municípios cearenses.
É importante observar que nenhum município cearense teve resultado de crescimento empobrecedor, já que os valores para a Curva de crescimento-pobreza se mantiveram sempre positivos. Enquanto houve um crescimento pró-pobre para quase 59% dos municípios cearenses da área urbana, esse valor foi menos da metade a área rural dos municípios, isto é, quase 28% dos municípios dessa área.
O Quadro a seguir apresenta o resumo da incidência de crescimento pró-pobre nos municípios cearenses, desagregados em áreas urbanas e rurais.
Quadro 1
Incidência de Crescimento Pró-pobre, Não Pró-pobre e Inconclusivo para as
Áreas Urbanas e Rurais das Microrregiões Cearenses Agregadas por Mesorregião
|
Pró-pobre |
Não pró-pobre |
Inconclusivo |
|||
Sul |
Urbana Rural |
Urbana Rural |
Urbana Rural |
|||
Barro |
2 |
0 |
0 |
1 |
1 |
2 |
Brejo Santo |
5 |
3 |
0 |
1 |
0 |
1 |
Cariri |
6 |
2 |
0 |
2 |
2 |
4 |
Caririaçu |
2 |
2 |
0 |
1 |
2 |
1 |
Chapada do Araripe |
2 |
0 |
1 |
1 |
1 |
3 |
Sertões Cearenses |
|
|
|
|||
Sertão de Crateús |
5 |
1 |
1 |
1 |
3 |
7 |
Sertão de Inhamuns |
4 |
0 |
1 |
2 |
1 |
4 |
Sertão de Quixeramobim |
3 |
0 |
2 |
3 |
2 |
4 |
Sertão de Senador Pompeu |
5 |
1 |
0 |
3 |
3 |
4 |
Jaguaribe |
|
|
|
|||
Baixo Jaguaribe |
9 |
5 |
0 |
1 |
1 |
4 |
Litoral de Aracati |
2 |
3 |
0 |
0 |
2 |
1 |
Médio Jaguaribe |
2 |
0 |
1 |
0 |
0 |
3 |
Serra do Pereiro |
3 |
0 |
0 |
0 |
1 |
4 |
|
|
|
|
|
|
|
Fortaleza |
|
|
|
|||
Fortaleza |
8 |
7 |
1 |
0 |
0 |
2 |
Pacajus |
1 |
0 |
1 |
1 |
0 |
1 |
Norte |
|
|
|
|||
Baixo Curu |
2 |
0 |
0 |
1 |
1 |
2 |
Baturité |
7 |
3 |
3 |
2 |
1 |
6 |
Canindé |
0 |
1 |
1 |
2 |
3 |
1 |
Chorozinho |
1 |
1 |
0 |
1 |
2 |
1 |
Itapipoca |
1 |
0 |
0 |
0 |
2 |
3 |
Médio Curu |
2 |
3 |
0 |
0 |
3 |
2 |
Cascavel |
2 |
1 |
0 |
0 |
1 |
2 |
Uruburetama |
1 |
0 |
1 |
2 |
2 |
2 |
Noroeste Cearense |
|
|
|
|||
Coreaú |
2 |
1 |
0 |
2 |
2 |
1 |
Ibiapaba |
6 |
4 |
1 |
0 |
1 |
4 |
Ipu |
4 |
4 |
1 |
2 |
1 |
0 |
Santa Quitéria |
1 |
1 |
1 |
2 |
1 |
0 |
Meruoca |
2 |
0 |
0 |
0 |
0 |
2 |
Litoral de Camocim/Acaraú |
5 |
3 |
3 |
5 |
4 |
4 |
Sobral |
6 |
4 |
2 |
4 |
4 |
4 |
Centro Sul |
|
|
|
|||
Iguatu |
2 |
1 |
0 |
0 |
3 |
4 |
Lavras da Mangabeira |
1 |
1 |
2 |
2 |
1 |
1 |
Várzea Alegre |
3 |
0 |
0 |
3 |
2 |
2 |
Fonte: Construída pelos autores a partir de dados dos Censos de 2000 e 2010.
Os resultados obtidos nessa seção induzem a constatação de que a capacidade do crescimento econômico do Ceará em promover a redução da pobreza em seus municípios dentro da área urbana está seguindo um modelo de crescimento com redução de desigualdade de renda, apesar de ainda conter 12,5% dos municípios na área urbana com crescimento não pró-pobre e 29% dos resultados inconclusivos para essa área. Portanto, é possível constatar um crescimento com uma tendência a concentração de renda. Dada a baixa ocorrência de crescimento pró-pobre para essa região.
Este artigo analisou se o crescimento econômico no estado do Ceara, desagregado em nível municipal, tem sido pró-pobre em suas áreas urbana e rural. Ou seja, se a renda dos pobres, tem apresentado uma elevação superior ao verificado pela renda dos não pobres, induzindo, assim, uma redução na desigualdade de renda. Nesse sentido, com base nos dados do Censo dos anos de 2000 e 2010, foram construídas as curvas de crescimento-pobreza, propostas por Son (2004).
Dentre os resultados obtidos constatou-se que 108 dos 184 municípios analisados apresentam crescimento pró-pobre para a área urbana e apenas 52 municípios do total analisado possuem um crescimento em favor dos pobres para a área rural. Esses resultados sugerem que o crescimento econômico é mais eficiente no combate à pobreza no meio urbano que no meio rural do estado.
Diante desses resultados, surge o questionamento sobre quais modelos de crescimento resultam em benefícios para os pobres e qual a natureza do crescimento pró-pobre. E através desses resultados adotar políticas que convertam crescimento econômico em redução da pobreza tais como: gastos públicos focalizados e adequados com educação básica, saúde e serviços de planejamento familiar. Principalmente nos meios rurais.
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Tabela 1
Estimativa da Curva de Crescimento-Pobreza dos municípios cearenses para as áreas urbana e rural
|
Área urbana |
|
|
Área rural |
|
|||||
Município |
20% |
40% |
60% |
80% |
G* |
20% |
40% |
60% |
80% |
G* |
Abaiara |
0.8303 |
0.9026 |
0.8792 |
0.8979 |
0.6984 |
11.192 |
12.443 |
11.729 |
10.815 |
0.8469 |
Acarape |
13.639 |
12.368 |
11.307 |
10.101 |
0.8438 |
13.501 |
12.650 |
12.285 |
11.641 |
11.116 |
Acaraú |
0.7419 |
0.8535 |
0.8371 |
0.8652 |
0.7501 |
0.9821 |
0.9410 |
0.9909 |
10.182 |
10.088 |
Acopiara |
0.9761 |
0.9836 |
0.9934 |
0.9890 |
0.7286 |
0.8392 |
0.7176 |
0.8876 |
10.172 |
10.384 |
Aiuaba |
0.7419 |
0.8535 |
0.8371 |
0.8652 |
0.7501 |
12.079 |
11.546 |
12.536 |
12.581 |
12.720 |
Alcântaras |
0.9761 |
0.9836 |
0.9934 |
0.9890 |
0.7286 |
10.023 |
12.127 |
12.464 |
11.527 |
10.411 |
Altaneira |
10.238 |
10.989 |
10.609 |
10.364 |
0.8155 |
11.139 |
0.7817 |
0.8867 |
11.614 |
13.055 |
Alto Santo |
15.423 |
11.967 |
10.450 |
0.9787 |
0.8704 |
0.4722 |
0.6920 |
0.7547 |
0.7706 |
0.4142 |
Amontada |
0.7539 |
0.9205 |
0.9135 |
0.8636 |
0.8196 |
0.4297 |
0.4618 |
0.6200 |
0.6923 |
0.5311 |
Antonina do Norte |
10.930 |
10.812 |
10675 |
10.595 |
0.8498 |
10.916 |
0.9428 |
10.424 |
10.323 |
10.188 |
Apuiarés |
0.8991 |
10.415 |
10.789 |
10.385 |
10.273 |
16.369 |
11.752 |
10.775 |
10.806 |
10.940 |
Aquiraz |
11.602 |
11.256 |
11.112 |
10.697 |
0.8542 |
10.668 |
11.422 |
11.343 |
10.258 |
0.8426 |
Aracati |
0.8394 |
0.8801 |
0.9038 |
0.8729 |
0.8798 |
0.8336 |
0.9981 |
10.236 |
10.240 |
10.106 |
Aracoiaba |
11.232 |
11.982 |
11.756 |
11.440 |
0.9475 |
0.9219 |
10.692 |
11.787 |
12.323 |
13.164 |
Ararendá |
0.9930 |
0.8180 |
0.8807 |
0.8779 |
0.7617 |
11.833 |
0.7793 |
0.8222 |
0.8768 |
0.9445 |
Araripe |
0.7511 |
0.7979 |
0.9474 |
10.109 |
0.8038 |
0.8028 |
0.6705 |
0.9512 |
10.922 |
0.9459 |
Aratuba |
0.7817 |
0.9472 |
10.302 |
10.182 |
0.6079 |
0.9200 |
11.476 |
12.584 |
13.000 |
11.836 |
Arneiroz |
10.692 |
10.556 |
11.169 |
11.182 |
0.9696 |
11.708 |
11.749 |
12.440 |
12.022 |
13.063 |
Assaré |
14.405 |
14.941 |
14.128 |
13.714 |
13.078 |
10.982 |
11.566 |
14.282 |
14.656 |
13.637 |
Aurora |
11.079 |
11.648 |
11.938 |
11.310 |
11.344 |
11.344 |
0.9838 |
10.055 |
10.627 |
11.064 |
Baixio |
12.536 |
12.506 |
12.821 |
12.651 |
11.594 |
12.966 |
15.096 |
15.644 |
15.426 |
13.998 |
Banabuiú |
0.9184 |
0.9326 |
0.9062 |
0.8609 |
0.7165 |
0.5184 |
0.5301 |
0.7681 |
0.9164 |
0.9089 |
Barbalha |
13.712 |
13.303 |
12.570 |
11.760 |
0.9514 |
13.565 |
13.316 |
12.739 |
12.371 |
0.9787 |
Barreira |
0.5773 |
0.7963 |
0.8485 |
0.8366 |
0.7505 |
0.9031 |
10.650 |
11.059 |
11.205 |
0.8279 |
Barro |
11.696 |
11.113 |
10.926 |
10.195 |
0.8431 |
0.3992 |
0.4576 |
0.7314 |
0.7978 |
0.8065 |
Barroquinha |
0.8338 |
0.9223 |
0.9920 |
10.272 |
10.330 |
0.7430 |
0.7294 |
0.9351 |
10.683 |
12.267 |
Baturité |
10.132 |
10.477 |
10.492 |
0.9878 |
0.7285 |
10.732 |
11.099 |
11.414 |
11.304 |
10.836 |
Beberibe |
0.9030 |
10.647 |
11.101 |
11.330 |
10.862 |
0.7944 |
0.9820 |
10.603 |
10.912 |
0.9891 |
Bela Cruz |
12.148 |
11.628 |
10.893 |
10.857 |
11.072 |
0.5983 |
0.5732 |
0.7135 |
0.8324 |
0.9942 |
Boa Viagem |
0.4063 |
0.6945 |
0.7954 |
0.8296 |
0.7168 |
10.923 |
0.8261 |
0.9462 |
10.453 |
10.352 |
Brejo Santo |
10.797 |
10.762 |
10.374 |
0.9414 |
0.8354 |
12.857 |
13.089 |
13.012 |
12.431 |
0.9382 |
Camocim |
10.077 |
10.001 |
10.133 |
10.120 |
0.7825 |
10.563 |
10.866 |
11.915 |
12.178 |
10.647 |
Campos Sales |
0.7960 |
0.8560 |
0.9250 |
0.9899 |
0.6519 |
0.8130 |
0.8780 |
0.9752 |
10.358 |
10.307 |
Canindé |
0.8277 |
0.9336 |
0.9252 |
0.9220 |
0.9061 |
0.9634 |
0.8297 |
10.300 |
11.506 |
12.130 |
Capistrano |
0.1497 |
0.4762 |
0.6851 |
0.8392 |
10.053 |
0.5041 |
0.5809 |
0.6973 |
0.7723 |
0.8490 |
Caridade |
0.7750 |
0.9104 |
0.9576 |
0.9891 |
10.145 |
0.7159 |
0.7712 |
0.9442 |
0.9827 |
0.6370 |
Cariré |
0.9269 |
10.926 |
11.219 |
11.120 |
0.8902 |
14.021 |
11.869 |
11.433 |
10.979 |
10.326 |
Caririaçu |
12.758 |
12.206 |
12.028 |
11.374 |
10.329 |
15.230 |
15.655 |
14.759 |
13.197 |
11.259 |
Cariús |
0.7060 |
0.9361 |
0.9674 |
10.143 |
0.9786 |
0.5536 |
0.4639 |
0.7533 |
0.9150 |
0.9892 |
Carnaubal |
0.8896 |
10.114 |
10.154 |
10.137 |
0.8238 |
12.158 |
12.208 |
12.058 |
11.205 |
0.9597 |
Cascavel |
10.125 |
10.677 |
10.588 |
10.186 |
0.6856 |
0.8356 |
11.114 |
11.318 |
10.854 |
10.940 |
Catarina |
10.365 |
10.839 |
10.817 |
10.682 |
11.292 |
0.9923 |
11.589 |
12.948 |
12.977 |
11.466 |
Catunda |
11.106 |
10.980 |
11.061 |
11.278 |
12.741 |
12.350 |
11.442 |
12.275 |
12.317 |
10.250 |
Caucaia |
10.721 |
10.853 |
10.623 |
10.205 |
0.8085 |
12.007 |
12.813 |
12.756 |
12.421 |
11.156 |
Cedro |
0.9869 |
10.841 |
11.178 |
10.789 |
10.765 |
0.7836 |
0.8930 |
10.004 |
0.9845 |
0.8312 |
Chaval |
15.197 |
13.777 |
13.301 |
12.356 |
0.7978 |
13.069 |
11.650 |
12.090 |
11.859 |
12.147 |
Choró |
0.4102 |
0.7064 |
0.7938 |
0.9223 |
0.9334 |
0.5582 |
0.2825 |
0.4625 |
0.6722 |
0.7358 |
Chorozinho |
10.163 |
10.534 |
10.224 |
10.006 |
0.7912 |
10.287 |
12.032 |
12.316 |
12.148 |
11.753 |
Coreaú |
0.8681 |
0.9944 |
10.753 |
11.157 |
10.814 |
0.8338 |
0.6976 |
0.8255 |
0.9492 |
0.9690 |
Crateús |
0.8716 |
0.9497 |
0.9488 |
0.9476 |
0.9184 |
0.8458 |
0.7843 |
10.053 |
11.171 |
10.130 |
Crato |
10.995 |
10.386 |
0.9955 |
0.9271 |
0.7906 |
0.9876 |
11.367 |
12.066 |
12.204 |
11.523 |
Croatá |
12.372 |
0.9083 |
10.364 |
10.590 |
0.8970 |
12.941 |
0.9315 |
0.9143 |
0.9660 |
10.789 |
Cruz |
0.9898 |
0.9615 |
0.9965 |
10.343 |
0.9186 |
0.7993 |
0.8269 |
0.9377 |
10.305 |
11.953 |
Deputado Irapuan Pinheiro |
10.473 |
0.9994 |
10.429 |
0.9931 |
0.6788 |
12.317 |
11.694 |
13.149 |
12.808 |
10.769 |
Ererê |
10.548 |
10.855 |
0.9361 |
0.8808 |
0.7850 |
0.7642 |
0.9974 |
11.059 |
11.353 |
10.610 |
Eusébio |
11.855 |
12.304 |
12.209 |
12.112 |
14.872 |
0.0000 |
0.0000 |
0.0000 |
0.0000 |
0.0000 |
Farias Brito |
0.8755 |
0.9193 |
0.9691 |
0.9771 |
0.9211 |
12.480 |
11.361 |
12.062 |
12.434 |
11.702 |
Forquilha |
11.390 |
10.699 |
10.230 |
0.9990 |
0.8293 |
17.052 |
16.980 |
16.684 |
16.167 |
15.064 |
Fortaleza |
10.206 |
0.9861 |
0.9328 |
0.8411 |
0.8320 |
0.0000 |
0.0000 |
0.0000 |
0.0000 |
0.0000 |
Fortim |
0.6320 |
0.8743 |
0.9620 |
0.9560 |
0.9109 |
0.5067 |
0.9658 |
10.873 |
11.017 |
0.3331 |
Frecheirinha |
12.431 |
12.133 |
12.228 |
11.958 |
10.274 |
10.042 |
11.688 |
12.211 |
12.039 |
12.345 |
General Sampaio |
11.498 |
11.693 |
12.240 |
12.662 |
11.519 |
15.660 |
16.167 |
16.489 |
15.524 |
14.205 |
Graça |
10.482 |
11.012 |
12.584 |
13.049 |
11.774 |
13.799 |
0.8587 |
0.9632 |
10.926 |
11.521 |
Granja |
0.9917 |
10.893 |
10.490 |
10.333 |
10.077 |
0.9345 |
0.6873 |
0.7081 |
0.8359 |
0.9628 |
Granjeiro |
10.014 |
11.656 |
13.030 |
11.226 |
10.684 |
10.520 |
10.439 |
10.928 |
10.383 |
0.8526 |
Groaíras |
12.022 |
11.860 |
11.160 |
10.919 |
0.9870 |
15.291 |
13.933 |
14.066 |
13.909 |
12.889 |
Guaiúba |
11.713 |
11.138 |
10.634 |
10.561 |
0.9617 |
0.6891 |
0.8590 |
0.9642 |
10.861 |
0.8446 |
Guaraciaba do Norte |
11.861 |
11.637 |
11.241 |
10.611 |
0.8670 |
0.9918 |
11.195 |
11.632 |
11.484 |
11.154 |
Guaramiranga |
12.177 |
10.050 |
0.9253 |
0.8421 |
0.9711 |
12.201 |
11.083 |
10.946 |
10.712 |
0.9094 |
Hidrolândia |
0.7351 |
0.8648 |
0.8972 |
0.9272 |
0.8592 |
13.213 |
13.282 |
13.449 |
13.129 |
11.760 |
Horizonte |
11.456 |
10.987 |
10.619 |
10.406 |
0.6262 |
0.6208 |
0.9286 |
0.9259 |
0.9206 |
10.140 |
Ibaretama |
0.7918 |
0.9602 |
10.065 |
0.9955 |
0.9615 |
0.4670 |
0.5663 |
0.7707 |
0.8946 |
0.9458 |
Ibiapina |
10.683 |
10.293 |
0.9961 |
0.9475 |
0.7096 |
14.119 |
14.022 |
13.634 |
13.238 |
11.687 |
Ibicuitinga |
0.5652 |
0.7774 |
0.8630 |
0.8864 |
0.8055 |
0.2021 |
0.2285 |
0.4570 |
0.5642 |
0.6160 |
Icapuí |
12.265 |
11.885 |
10.210 |
0.8820 |
0.8216 |
12.749 |
12.176 |
10.615 |
0.9975 |
0.9569 |
Icó |
0.6433 |
0.8230 |
0.8578 |
0.8483 |
0.7732 |
0.6750 |
0.7444 |
0.9172 |
0.9963 |
0.9807 |
Iguatu |
10.222 |
0.9995 |
0.9803 |
0.9301 |
0.8967 |
0.5492 |
0.7316 |
0.8520 |
0.8665 |
0.7870 |
Independência |
0.7716 |
0.9030 |
0.9762 |
0.9261 |
0.7046 |
0.5425 |
0.5744 |
0.6796 |
0.7626 |
0.7353 |
Ipaporanga |
0.8463 |
0.9108 |
0.9629 |
10.673 |
0.9153 |
11.014 |
0.7377 |
0.7748 |
0.9921 |
10.329 |
Ipaumirim |
0.8740 |
10.280 |
10.856 |
11.077 |
10.504 |
0.8270 |
10.856 |
11.887 |
12.015 |
17.629 |
Ipu |
0.9516 |
0.9946 |
0.9697 |
0.9252 |
0.9128 |
11.559 |
11.416 |
11.865 |
11.927 |
11.198 |
Ipueiras |
0.6550 |
0.7654 |
0.8668 |
0.9326 |
0.9018 |
10.409 |
0.9441 |
10.583 |
11.338 |
11.412 |
Iracema |
0.6627 |
0.8206 |
0.8211 |
0.8325 |
0.7892 |
0.5327 |
0.7495 |
0.9800 |
11.055 |
0.9922 |
Irauçuba |
0.8103 |
0.7700 |
0.8204 |
0.8006 |
0.9472 |
0.7640 |
0.6166 |
0.7532 |
0.8295 |
0.9308 |
Itaiçaba |
12.966 |
13.320 |
12.740 |
12.197 |
10.590 |
15.850 |
16.219 |
15.431 |
14.192 |
13.576 |
Itaitinga |
0.8064 |
0.8609 |
0.8637 |
0.8469 |
0.7819 |
12.558 |
0.9908 |
0.7786 |
0.8673 |
0.8241 |
Itapagé |
0.8011 |
0.8656 |
0.8552 |
0.8376 |
0.7371 |
0.7551 |
0.7039 |
0.7867 |
0.8392 |
0.8870 |
Itapipoca |
0.7788 |
0.8973 |
0.9029 |
0.8813 |
0.8199 |
0.6909 |
0.6454 |
0.8232 |
0.9119 |
0.8967 |
Itapiúna |
10.192 |
10.359 |
0.9356 |
0.9122 |
0.7403 |
0.5783 |
0.7285 |
0.8397 |
0.9151 |
0.8051 |
Itarema |
0.6569 |
0.7476 |
0.7934 |
0.8083 |
0.6663 |
0.9056 |
0.9768 |
11.002 |
10.987 |
0.9583 |
Itatira |
0.4850 |
0.7392 |
0.8054 |
0.8629 |
0.7843 |
11.253 |
0.8720 |
0.9495 |
10.020 |
10.102 |
Jaguaretama |
0.4285 |
0.6460 |
0.7838 |
0.8533 |
0.9406 |
0.3374 |
0.3399 |
0.5825 |
0.6825 |
0.5824 |
Jaguaribara |
11.705 |
11.353 |
10.764 |
10.044 |
0.9024 |
0.8790 |
10.753 |
10.981 |
10.854 |
0.9242 |
Jaguaribe |
11.122 |
10.190 |
0.9440 |
0.8999 |
0.6406 |
0.7847 |
0.8273 |
0.9267 |
0.9951 |
0.9225 |
Jaguaruana |
13.190 |
11.397 |
11.106 |
10.463 |
0.9355 |
11.869 |
11.319 |
10.978 |
10.388 |
0.9704 |
Jardim |
0.8124 |
0.8999 |
0.9223 |
0.9718 |
0.9210 |
10.895 |
12.862 |
14.031 |
13.719 |
12.608 |
Jati |
10.001 |
10.944 |
0.9920 |
0.8834 |
0.6810 |
0.9290 |
10.510 |
10.364 |
10.815 |
11.025 |
Jijoca de Jericoacoara |
10.828 |
10.689 |
10.955 |
11.188 |
12.036 |
13.171 |
13.089 |
12.832 |
12.519 |
10.533 |
Juazeiro do Norte |
11.837 |
11.046 |
10.475 |
10.092 |
0.8939 |
0.8556 |
10.516 |
10.821 |
10.733 |
11.090 |
Jucás |
0.9329 |
10.314 |
0.9917 |
0.9428 |
0.7605 |
11.258 |
12.034 |
12.308 |
11.974 |
12.597 |
Lavras da Mangabeira |
0.8151 |
0.9269 |
0.9236 |
0.9723 |
10.615 |
12.288 |
12.143 |
11.956 |
12.258 |
13.076 |
Limoeiro do Norte |
11.345 |
10.664 |
10.579 |
0.9954 |
0.8651 |
11.705 |
12.169 |
12.072 |
11.909 |
10.866 |
Madalena |
0.5890 |
0.8925 |
0.9717 |
0.9666 |
10.072 |
0.7971 |
0.4444 |
0.6637 |
0.7069 |
0.5834 |
Maracanaú |
10.315 |
10.051 |
0.9792 |
0.9316 |
0.7857 |
19.998 |
18.673 |
16.629 |
15.511 |
15.350 |
Maranguape |
11.507 |
10.983 |
10.423 |
0.9795 |
0.7912 |
0.9798 |
11.044 |
10.878 |
10.062 |
0.8584 |
Marco |
10.589 |
10.451 |
0.9965 |
0.9443 |
0.7657 |
11.773 |
12.776 |
13.343 |
13.174 |
13.891 |
Martinópole |
0.9012 |
11.200 |
12.500 |
12.858 |
13.202 |
14.790 |
0.8715 |
0.7376 |
0.7909 |
0.6767 |
Massapê |
12.301 |
12.717 |
12.776 |
11.910 |
0.9618 |
10.100 |
10.923 |
11.166 |
11.425 |
11.475 |
Mauriti |
0.7507 |
0.8980 |
0.9170 |
0.8894 |
0.5679 |
0.8776 |
0.8631 |
0.9890 |
10.515 |
10.433 |
Meruoca |
12.667 |
13.355 |
12.156 |
10.804 |
0.8985 |
13.271 |
12.553 |
11.693 |
11.250 |
11.398 |
Milagres |
14.274 |
13.107 |
12.228 |
11.449 |
0.8673 |
14.825 |
13.074 |
12.558 |
11.987 |
10.032 |
Milhã |
0.8426 |
10.030 |
10.970 |
10.859 |
10.255 |
0.6627 |
0.7950 |
0.8814 |
0.9316 |
0.8972 |
Miraíma |
0.7187 |
0.7834 |
0.8042 |
0.8246 |
0.9086 |
0.5609 |
0.2869 |
0.3898 |
0.5777 |
0.6964 |
Missão Velha |
12.815 |
11.980 |
11.174 |
10.409 |
0.9583 |
0.9891 |
11.408 |
11.860 |
12.070 |
10.138 |
Mombaça |
0.8877 |
0.9764 |
0.9736 |
0.9541 |
0.7299 |
0.7648 |
0.7334 |
0.8965 |
0.9781 |
0.9460 |
Monsenhor Tabosa |
0.6831 |
0.8638 |
10.107 |
10.501 |
10.193 |
11.818 |
11.985 |
13.954 |
14.489 |
14.353 |
Morada Nova |
0.7594 |
0.8679 |
0.9062 |
0.9241 |
0.6439 |
0.6546 |
0.7127 |
0.8547 |
0.9110 |
0.8770 |
Moraújo |
10.442 |
11.614 |
12.119 |
11.670 |
10.117 |
13.060 |
11.460 |
11.220 |
10.830 |
10.608 |
Morrinhos |
0.9602 |
0.9217 |
0.9011 |
0.9720 |
0.8794 |
0.8831 |
0.8258 |
0.8917 |
0.9370 |
10.203 |
Mucambo |
0.8640 |
10.396 |
10.495 |
10.891 |
0.9844 |
15.653 |
12.970 |
12.626 |
13.658 |
13.056 |
Mulungu |
0.7410 |
0.7820 |
0.7506 |
0.7588 |
0.7910 |
0.9488 |
10.408 |
11.224 |
11.705 |
11.437 |
Nova Olinda |
0.9919 |
0.9227 |
0.8294 |
0.8118 |
0.7727 |
0.4294 |
0.6289 |
0.7043 |
0.6746 |
0.6597 |
Nova Russas |
11.688 |
12.019 |
11.822 |
11.268 |
0.8714 |
13.896 |
14.359 |
14.127 |
14.186 |
12.856 |
Novo Oriente |
0.5570 |
0.6792 |
0.7781 |
0.7942 |
0.9225 |
0.5280 |
0.4556 |
0.6342 |
0.8906 |
0.9085 |
Ocara |
11.445 |
12.451 |
12.735 |
13.174 |
12.037 |
0.6832 |
0.7271 |
0.8970 |
0.9956 |
0.9969 |
Orós |
13.042 |
12.351 |
11.559 |
10.882 |
10.997 |
17.947 |
16.595 |
16.102 |
15.626 |
13.696 |
Pacajus |
11.770 |
11.604 |
11.482 |
11.016 |
0.9572 |
0.7066 |
10.303 |
11.067 |
10.609 |
10.228 |
Pacatuba |
11.144 |
11.198 |
11.022 |
10.683 |
10.412 |
16.675 |
16.694 |
15.592 |
14.454 |
13.794 |
Pacoti |
10.869 |
0.9976 |
0.9852 |
0.9738 |
0.9302 |
11.425 |
12.376 |
12.183 |
12.226 |
11.652 |
Pacujá |
12.349 |
11.369 |
10.426 |
0.9633 |
0.9583 |
0.9827 |
0.9616 |
10.184 |
10.705 |
11.074 |
Palhano |
14.987 |
14.698 |
14.269 |
13.626 |
11.151 |
0.9746 |
12.579 |
13.792 |
14.312 |
13.560 |
Palmácia |
0.6757 |
0.8624 |
0.9170 |
0.8996 |
12.699 |
13.533 |
14.425 |
13.754 |
12.768 |
11.918 |
Paracuru |
0.9927 |
10.918 |
11.010 |
10.409 |
10.269 |
0.7835 |
0.9449 |
0.9825 |
0.9624 |
0.8719 |
Paraipaba |
10.866 |
11.121 |
10.839 |
10.300 |
0.9101 |
12.894 |
12.990 |
12.827 |
12.411 |
12.874 |
Parambu |
12.103 |
10.926 |
10.278 |
0.9761 |
0.7989 |
0.9678 |
0.9494 |
11.106 |
11.995 |
11.714 |
Paramoti |
0.6851 |
0.8586 |
0.9766 |
10.229 |
0.8181 |
0.5836 |
0.4818 |
0.7896 |
0.9302 |
0.9436 |
Pedra Branca |
0.7228 |
0.8543 |
0.8653 |
0.8157 |
0.5578 |
0.7258 |
0.7477 |
0.9351 |
10.038 |
0.9352 |
Penaforte |
0.7717 |
0.8957 |
0.8849 |
0.8587 |
0.6829 |
0.9429 |
11.596 |
12.018 |
12.015 |
11.412 |
Pentecoste |
0.9014 |
0.9864 |
10.149 |
0.9997 |
10.128 |
0.8464 |
0.7037 |
0.7968 |
0.9280 |
0.8202 |
Pereiro |
0.5631 |
0.6633 |
0.7797 |
0.7735 |
0.5150 |
11.518 |
0.9750 |
10.394 |
11.279 |
10.517 |
Pindoretama |
11.225 |
11.807 |
11.438 |
10.730 |
0.7096 |
12.009 |
12.201 |
12.068 |
11.544 |
0.9130 |
Piquet Carneiro |
0.5325 |
0.7148 |
0.7877 |
0.8088 |
0.6752 |
0.6604 |
0.4058 |
0.5884 |
0.7058 |
0.7790 |
Pires Ferreira |
13.198 |
12.468 |
11.221 |
11.486 |
0.8178 |
15.304 |
13.310 |
12.262 |
11.437 |
10.574 |
Poranga |
10.735 |
10.098 |
10.268 |
10.090 |
0.8694 |
12.010 |
0.8570 |
0.9687 |
10.535 |
0.7698 |
Porteiras |
0.5959 |
0.7338 |
0.7412 |
0.7742 |
0.6512 |
0.9823 |
0.9903 |
0.9925 |
0.9378 |
0.7764 |
Potengi |
0.4978 |
0.7129 |
0.7501 |
0.8070 |
0.8434 |
0.2389 |
0.0972 |
0.3754 |
0.6101 |
0.6448 |
Potiretama |
11.020 |
0.9990 |
0.9793 |
0.8655 |
0.6371 |
0.6164 |
0.8290 |
0.9512 |
10.203 |
0.9872 |
Quiterianópolis |
13.788 |
13.414 |
13.218 |
12.239 |
11.946 |
0.7855 |
0.5379 |
0.6539 |
0.7225 |
0.7107 |
Quixadá |
10.789 |
10.799 |
10.250 |
0.9780 |
0.9024 |
0.7780 |
0.7814 |
0.8384 |
0.8531 |
0.7966 |
Quixelô |
0.9659 |
10.533 |
11.158 |
11.633 |
0.9324 |
0.9834 |
0.9128 |
0.9888 |
10.237 |
0.9514 |
Quixeramobim |
10.374 |
10.891 |
10.705 |
10.522 |
10.294 |
0.7815 |
0.8791 |
0.9498 |
0.9934 |
10.401 |
Quixeré |
0.9275 |
10.701 |
11.050 |
10.718 |
0.9159 |
13.905 |
13.275 |
12.693 |
12.505 |
11.838 |
Redenção |
11.828 |
11.432 |
11.253 |
10.847 |
0.9580 |
0.9707 |
0.8691 |
0.9460 |
10.613 |
10.582 |
Reriutaba |
0.7979 |
0.8704 |
0.8871 |
0.9291 |
10.471 |
0.7164 |
0.6383 |
0.8048 |
0.9341 |
10.621 |
Russas |
10.752 |
10.892 |
10.518 |
0.9997 |
0.9447 |
12.027 |
12.404 |
12.477 |
12.303 |
11.380 |
Saboeiro |
11.696 |
12.042 |
13.025 |
12.637 |
10.573 |
13.400 |
10.007 |
11.263 |
12.060 |
10.558 |
Salitre |
12.288 |
12.716 |
13.342 |
12.953 |
12.509 |
0.7375 |
0.7317 |
0.8668 |
0.9567 |
0.8565 |
Santana do Acaraú |
0.7537 |
0.8857 |
0.8772 |
0.8491 |
0.7665 |
10.219 |
0.6850 |
0.6486 |
0.7330 |
0.7868 |
Santana do Cariri |
10.835 |
10.591 |
10.170 |
10.202 |
0.9610 |
0.8423 |
0.6582 |
0.7042 |
0.7638 |
0.9383 |
Santa Quitéria |
0.8284 |
0.9721 |
0.9609 |
0.9587 |
0.7009 |
0.8248 |
0.6117 |
0.6820 |
0.7839 |
0.9225 |
São Benedito |
11.070 |
10.350 |
0.9981 |
0.9745 |
0.6517 |
14.995 |
13.871 |
13.528 |
13.416 |
13.227 |
São Gonçalo do Amarante |
0.9954 |
10.794 |
10.571 |
10.633 |
0.9340 |
0.8647 |
12.398 |
13.233 |
13.263 |
13.846 |
São João do Jaguaribe |
0.9255 |
0.9859 |
0.9780 |
0.9700 |
0.8052 |
10.035 |
10.684 |
11.092 |
11.311 |
10.839 |
São Luís do Curu |
0.9442 |
10.028 |
0.9937 |
0.9736 |
0.7129 |
0.7910 |
0.7287 |
0.8335 |
0.8966 |
0.5859 |
Senador Pompeu |
0.8595 |
0.9616 |
0.9673 |
0.9494 |
0.7041 |
0.9809 |
0.9792 |
10.836 |
10.907 |
10.999 |
Senador Sá |
14.062 |
12.492 |
12.550 |
11.755 |
11.863 |
16.610 |
14.352 |
13.792 |
12.573 |
11.736 |
Sobral |
10.591 |
10.513 |
10.454 |
0.9924 |
0.8870 |
0.7211 |
0.9035 |
10.446 |
10.650 |
0.9951 |
Solonópole |
0.8837 |
10.411 |
10.716 |
10.466 |
10.218 |
0.6771 |
0.7870 |
0.9692 |
10.427 |
10.206 |
Tabuleiro do Norte |
11.569 |
11.833 |
11.491 |
10.822 |
0.9665 |
0.5009 |
0.7716 |
0.8754 |
0.9075 |
0.7891 |
Tamboril |
10.075 |
10.313 |
10.654 |
10.498 |
0.9660 |
0.9478 |
0.7776 |
0.9333 |
0.9754 |
0.9419 |
Tarrafas |
0.8429 |
11.791 |
12.391 |
10.570 |
10.875 |
0.4720 |
0.4274 |
0.7107 |
0.9447 |
0.9545 |
Tauá |
0.9709 |
10.022 |
0.9830 |
0.9628 |
0.8094 |
0.8049 |
0.9470 |
10.498 |
11.089 |
10.920 |
Tejuçuoca |
12.393 |
12.832 |
13.057 |
12.715 |
11.760 |
12.085 |
0.9346 |
0.9717 |
0.9716 |
0.6244 |
Tianguá |
11.993 |
12.056 |
11.573 |
11.248 |
13.859 |
14.034 |
14.033 |
13.355 |
12.626 |
10.264 |
Trairi |
12.082 |
12.564 |
12.422 |
11.611 |
10.284 |
0.9821 |
0.9432 |
10.358 |
10.449 |
0.9728 |
Tururu |
0.6763 |
0.9931 |
11.646 |
11.667 |
10.845 |
0.4971 |
0.5582 |
0.7692 |
0.9154 |
0.9414 |
Ubajara |
11.690 |
11.136 |
10.532 |
10.451 |
0.8896 |
0.7511 |
0.9148 |
0.9842 |
10.619 |
0.9809 |
Umari |
0.7235 |
0.9242 |
0.9245 |
0.9323 |
0.9827 |
0.7920 |
0.6999 |
0.8688 |
0.9570 |
0.6887 |
Umirim |
0.6484 |
0.9106 |
0.9881 |
0.9736 |
0.9332 |
0.8286 |
0.9485 |
10.451 |
11.060 |
11.020 |
Uruburetama |
0.8218 |
10.000 |
10.031 |
0.9828 |
10.116 |
0.7845 |
0.9758 |
0.9920 |
10.230 |
0.9347 |
Uruoca |
0.6073 |
0.9071 |
10.122 |
10.377 |
0.9101 |
16.083 |
11.970 |
11.752 |
11.250 |
11.343 |
Varjota |
11.316 |
11.199 |
10.919 |
10.412 |
0.9541 |
13.759 |
11.763 |
10.986 |
10.786 |
10.182 |
Várzea Alegre |
0.9725 |
0.9310 |
0.9649 |
0.9703 |
0.8770 |
12.669 |
0.9934 |
10.925 |
11.848 |
12.402 |
Viçosa do Ceará |
0.9589 |
11.212 |
11.387 |
10.637 |
10.023 |
10.225 |
10.377 |
11.208 |
11.709 |
11.412 |
Fonte: Construída a partir de dados dos Censos de 2000 e 2010. *100%=G.
1. Pós-Doutora em Economia pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará. Professora Adjunta nos Cursos de Economia e Finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contábeis da Universidade Federal do Ceará. Pesquisadora do Laboratório de Estudos Regionais da UFC. Email: liadiniz-21@hotmail.com
2. Doutora em Economia pelo Centro de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Ceará. Professora Adjunta nos Cursos de Economia e Finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contábeis da Universidade Federal do Ceará. E-mail: thaisa.badagnam@gmail.com
3. Doutor em Economia pelo Centro de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Ceará. Professor Adjunto no Departamento de Economia Agrícola da Faculdade Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará. E-mail: jarajoce@gmail.com