Vol. 38 (Nº 05) Año 2017. Pág. 21
Luiz Antonio C. NORDER 1; Vanilde Ferreira de SOUZA-ESQUERDO 2; Janice Rodrigues Placeres BORGES 3
Recibido: 09/08/16 • Aprobado: 02/09/2016
2. Contextos e metodologias para caracterização de egressos
3. Metodologia da Pesquisa junto aos Egressos do PPGADR/UFSCar
RESUMO: Nos últimos anos, diversas instituições e pesquisadores vêm atuando no sentido de delinear o perfil dos egressos de instituições de ensino superior. Este texto apresenta os resultados de uma pesquisa quantitativa realizada com a finalidade de analisar o caso dos egressos do curso de mestrado acadêmico em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Foram obtidas respostas de 94 egressos de um total de 124 dissertações defendidas pelas turmas de 2006 a 2012, o que corresponde a uma amostragem de 75,8% do total. Os resultados permitem caracterizar a trajetória acadêmica e profissional, as condições para a realização do curso, a atuação profissional posterior ao curso, as atividades de pesquisa realizadas e a inserção em cursos de doutorado. |
ABSTRACT: In recent years, various institutions and researchers aimed to delineate the profile of the graduates of higher education institutions. This article analyses the results of a quantitative survey conducted to examine the case of academic Master of Science (MSc) degree graduates in Agroecology and Rural Development (PPGADR) of the Federal University of São Carlos (UFSCar). It was obtained the answers of 94 graduates from a total of 124 dissertations concluded by students who started the course from 2006 to 2012, a sample which corresponds to 75.8% of the total of concluded dissertations in that period. Results characterize the academic and professional career, the conditions for the completion of the course, the professional integration after the course, the research activities and insertion in PhD programs. |
Nos últimos anos, houve uma série de pesquisas voltadas para a caracterização do perfil de egressos de instituições de ensino superior em diversas áreas de conhecimento de diferentes regiões do país. Nota-se que os objetivos, os instrumentos para coleta de dados e os resultados são bastante diversos. Paralelamente, os critérios de avaliação da qualidade dos cursos de Pós-Graduação pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) incluem considerações sobre o Perfil do Egresso.
O campus da UFSCar-Araras abriga o Programa de Pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR), criado em 2006 com o objetivo de formar profissionais de maneira interdisciplinar, tendo como base os conceitos e as ferramentas utilizadas pela Agroecologia em uma perspectiva interdisciplinar, com ênfase para Agronomia, Ecologia, Economia e Sociologia. Desta forma, busca-se nos profissionais formados pelo PPGADR o comprometimento com atividades de pesquisa, ensino e extensão utilizando com eixo norteador os princípios da Agroecologia e sua vinculação com o desenvolvimento territorial rural. Em 2012, o PPGADR ultrapassou o total de 120 dissertações de mestrado acadêmico concluídas, o que reforçou a importância da geração de informações sobre o perfil de seus egressos. Em 2015, com o objetivo de conhecer as atividades acadêmicas e profissionais de todos os egressos do PPGADR, bem como verificar a influência do curso em suas formas de atuação profissional, foi elaborado e aplicado um questionário quantitativo para coleta on line de informações. Neste sentido, o presente trabalho objetiva apresentar o perfil dos egressos, das turmas de 2006 a 2012, do curso do PPGADR da UFSCar-Araras.
Este trabalho está dividido em cinco seções. A primeira refere-se à Introdução onde foi apresentado o objetivo geral desta pesquisa; na sequência tem-se a revisão bibliográfica que abordou estudos realizados pelas universidades brasileiras sobre o perfil dos egressos em nível de graduação e de pós-graduação. A terceira seção apresenta a metodologia utilizada para a coleta de dados; os resultados desta pesquisa são expostos na quarta seção. Por fim, na quinta seção são destacados os principais resultados através das considerações finais.
Há uma forte tendência na ampliação de estudos visando a caracterização de egressos de cursos de diferentes níveis, áreas de conhecimento e regiões do país. Os objetivos e metodologias, bem como o nível de detalhamento e a mobilização de variáveis analíticas, são bastante diferenciados, tendo em vista o escopo, as condições e suas finalidades. Em muitas instituições de ensino superior (IES) foram criados recentemente instrumentos de avaliação do conjunto de suas atividades.
A Universidade Federal de São Carlos, por exemplo, através de sua Comissão Própria de Avaliação, realizou em 2010 e 2011 uma avaliação sobre a carreira profissional dos ex-alunos e apresentou informações sobre a avaliação da UFSCar/Curso pelos egressos de graduação. Para a realização do estudo, os egressos foram previamente credenciados para responder a um formulário. Foi possível, desta forma, realizar um levantamento de informações com 989 egressos do ensino de graduação (cerca de 10% do total) e 106 egressos exclusivamente de vários cursos de pós-graduação. Dentre os resultados, destacam-se, entre outros aspectos, que 5,57% encontravam-se desempregados; 87% vinham atuando profissionalmente na área do curso; pouco mais da metade dos egressos estavam trabalhando no Estado de São Paulo; 39% haviam retornado às suas regiões de origem. Quanto à formação obtida na Universidade, 33% se manifestaram muito satisfeitos e 48% satisfeitos; 77% consideravam que suas expectativas em relação ao curso realizado haviam sido atendidas.
No mesmo sentido, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), de forma similar a outras IES públicas, criou um sistema de pesquisa on line intitulado Portal de Egressos com a finalidade de analisar a percepção sobre a qualidade da formação acadêmica e sua relação com as atividades profissionais realizadas pelos egressos. Verificou-se, entre outros aspectos, que: a) os egressos do sexo masculino vinham obtendo um rendimento 48% maior que os das mulheres formadas na Universidade; havia em 2010 uma incidência de 5,4% de desemprego entre os egressos; 15% dos egressos atuavam como professores, dos quais pouco mais que um terço no ensino superior; os conhecimentos adquiridos para o exercício da profissão foram considerados muito importantes por 80% dos egressos que responderam ao questionário (Machado, 2010).
Há pesquisas sobre áreas específicas do conhecimento na pós-graduação, como é o caso de Monteiro (2004), que analisou os Programas de Pós-Graduação em Engenharias nas universidades federais da região Sul do Brasil e procurou identificar, em uma abordagem quantitativa, atributos de qualidades nos Programas de acordo com a percepção de seus docentes e egressos. Foram identificados 35 componentes e 138 atributos de qualidade para a pós-graduação, sendo delineados nove componentes principais: produção científica relevante, corpo docente qualificado, titulados capacitados, dedicação integral de docentes e alunos, seleção rigorosa para ingresso na pós-graduação, recursos materiais e financeiros adequados, interação com a sociedade, imagem favorável do programa e estrutura curricular articulada.
Boullosa (2012) analisou o perfil de ingressantes em um curso de formação em Gestão Social, nível de graduação tecnológica, criado a partir de 2009 em uma universidade federal na região nordeste, em um contexto de uma proposta curricular que buscou contemplar a pluralidade conceitual em gestão social. Foi elaborado um perfil sociocultural dos discentes, os fatores motivacionais e formação acadêmica anterior. Estas informações foram associadas a um processo de contínua reavaliação e transformação das atividades de formação realizada pela Universidade.
Torres et al. (2012), em um estudo transversal, tendo como instrumento um questionário fechado para posterior análise através de métodos quantitativos no programa Stata 10.0 software, avaliaram a inserção profissional, o nível de renda e de satisfação de médicos formados entre 1968 e 2005 na Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp). As faixas de renda foram agrupadas em salários mensais. Os níveis de satisfação profissional estabelecidos foram: muito grande, grande, médio, pequeno e muito pequeno. Os resultados apontaram para uma diferença marcante de resultados em termos de gênero. Os homens assinalaram uma melhor inserção no mercado de trabalho, renda mensal e nível de satisfação profissional - com a ressalva de que, em 2007, 61,5% dos médicos atuantes no Estado de São Paulo eram homens. Os autores da pesquisa, mesmo reconhecendo as limitações do estudo, sugerem a continuidade do esforço de estudos deste tipo, para a implantação de uma cultura avaliativa institucional, visando à contínua melhoria do processo ensino-aprendizagem dos cursos de Medicina.
Ainda na área da saúde, Hortale et al. (2010) discutem os resultados de um estudo realizado em 2006 com egressos de três cursos de mestrado profissional na área de Gestão de Ciência e Tecnologia em Saúde oferecidos pela Fundação Oswaldo Cruz a seus próprios quadros de funcionários. O estudo analisou algumas características dos egressos destes cursos e identificou evidências de modificação gerada pelos cursos nas unidades de origem dos egressos e dimensionou as relações entre a proposta dos cursos, as necessidades institucionais e expectativas pessoais dos egressos. Metodologicamente, empregou-se a estratégia de controle reflexivo, na qual “sujeitos que recebem a intervenção são comparados consigo mesmos, antes e depois da intervenção”. Para tanto, foram aplicados questionários semiestruturados. O fator limitante deste estudo foi o alto percentual de egressos que não responderam o questionário (41%). Os resultados apontam para as dificuldades de se implementar esses cursos, que em geral estão associados à propostas de melhoria organizacional, uso de novas metodologias e aprimoramento de procedimentos operacionais, entre outros. Contudo, em decorrência do referido estudo, foi possível propor um sistema de acompanhamento de egressos da instituição, para subsidiar uma análise contínua de seus mestrados profissionalizantes, com o intuito de fomentar aprimoramentos nessa modalidade de pós-graduação.
Luiz, Costa y Costa (2010) construíram um modelo para captar e analisar a percepção dos egressos do curso de Engenharia de Produção. O universo da pesquisa abarcou dois grupos distintos de estudantes. Foram elaborados dois questionários e aplicados ao Grupo I, constituído por alunos matriculados na disciplina Introdução à Engenharia de Produção, e ao Grupo F, formado por alunos matriculados nas disciplinas Projeto Final I e Projeto Final II. Após análise estatística dos dados, chegou-se à conclusão de que as principais percepções dos discentes, dos dois grupos, em relação aos impactos do curso de Engenharia de Produção, estão associadas à integração com o mercado de trabalho.
Com o objetivo de identificar as potencialidades e possibilidades de gestão de egressos no contexto brasileiro, Michelan et al. (2009) realizaram um estudo aplicado, qualitativo e descritivo, da realidade da Gestão do Egresso em âmbito nacional. Os procedimentos para coleta de dados foram baseados em informações secundárias, bem como em levantamento de documentos como Plano de Desenvolvimento Institucional, Relatórios de Avaliação de Egressos, entre outros. Dessa forma, evidenciou-se que estudos sobre egressos são relevantes para ampliar as possibilidades de ajustes e diminuição de desperdícios, gerando benefícios à IES, à sociedade e especialmente aos egressos. Com base nos levantamentos e informações consultadas, chegou-se à seguinte conclusão:
“As IES que não obtêm o feedback necessário à avaliação do ensino ofertado, deixam de realizar as mudanças necessárias em seus currículos e processos de ensino-aprendizagem, e ainda não preenchem lacunas existentes na IES... A coleta e o armazenamento de informações desse tipo só poderão ser concretizados por meio de ações destinadas a gestão de egressos, sendo primordial que as IES realizem planejamento e aplicação de métodos voltados ao acompanhamento e registro dos egressos” (Michelan et al., 2009, p.14).
Para a realização do levantamento de informações para a caracterização dos egressos do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi elaborado um questionário (Anexo 1), visando obter informações sobre idade, sexo, formação escolar, experiência profissional e política prévia; condições de realização do curso de mestrado; inserção profissional após a defesa da dissertação; inserção em atividades de pesquisa e em cursos de doutorado. As informações obtidas junto aos egressos foram processadas em planilha eletrônica. De um total de 124 egressos das turmas 2006 a 2012, 69 eram mulheres (55,6%) e 55 homens (44,4%). Foram obtidas 94 respostas entre junho e julho de 2015, ou seja, 75,8% do total, sendo 47 de mulheres e 48 de homens. Houve pelo menos 10 respostas de cada uma das sete turmas, o que assegura uma representatividade temporal para os resultados obtidos.
Esta seção apresenta os resultados da pesquisa realizada junto a 94 egressos das turmas de 2006 a 2012 do curso de mestrado do PPGADR/UFSCar que responderam ao questionário (cf. Anexo 1). Os resultados apresentados na Tabela 1 apresentam a faixa etária destes 94 egressos. Verifica-se que pouco mais da metade dos entrevistados (54,2%) ingressou no mestrado do PPGADR com idade entre 25 a 29 anos; quase 20% ingressaram com idade de 30 a 39 anos e cerca de 10% com 40 anos ou mais.
Tabela 1. Faixa etária dos estudantes no momento do ingresso
no curso de mestrado do PPGADR-UFSCar (Turmas 2006-2012).
Idade de ingresso |
Número de Egressos |
% |
22-24 |
15 |
16,0 |
25-26 |
29 |
30,8 |
27-29 |
22 |
23,4 |
30-39 |
18 |
19,2 |
40-49 |
07 |
7,4 |
50 ou mais |
03 |
3,2 |
Total |
94 |
100 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
Foram coletadas informações sobre a trajetória acadêmica dos egressos, o que permitiu verificar se os egressos haviam cursado os ensinos fundamental, médio e superior em instituições públicas ou privadas. Quase 60% dos entrevistados cursou o ensino básico e fundamental (até a 8ª ou 9ª séries) em escolas públicas (50% totalmente e 8,5% predominantemente). Já os que neste nível cursaram escolas privadas passam de 40% (26,6% integralmente e 14,9% predominantemente). No ensino médio há uma ampliação da inserção em escolas públicas. A maioria dos egressos (52,1%) realizou os estudos de nível médio totalmente ou predominantemente em instituições públicas (44,7% e 7,4%, respectivamente). Mas o percentual dos que cursaram ensino médio em escolas privadas não deixa de ser expressivo: 38,3% completamente e 9,6% predominantemente, ou seja, 47,9% do total. Já no ensino superior, a situação se modifica: a ampla maioria cursou a graduação em instituições públicas: 66% dos egressos realizaram toda a graduação em instituições públicas; 7,4% estudaram predominantemente em IES públicas; 26,6% cursaram graduação, completa ou predominantemente, em instituições privadas.
Tabela 2. Tipo de instituição nos ensinos fundamental, médio e superior dos
egressos do curso de mestrado do PPGADR/UFSCar (Turmas 2006-2012).
|
Ensino Fundamental |
Ensino Médio |
Ensino Superior |
|||
N |
% |
N |
% |
N |
% |
|
Totalmente Público |
47 |
50,0 |
42 |
44,7 |
62 |
66,0 |
Predominantemente Público |
8 |
8,5 |
7 |
7,4 |
7 |
7,4 |
Totalmente Privado |
25 |
26,6 |
36 |
38,3 |
22 |
23,4 |
Predominantemente Privado |
14 |
14,9 |
9 |
9,6 |
3 |
3,2 |
Total |
94 |
100 |
94 |
100 |
94 |
100 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
A Tabela 3 mostra que a grande maioria dos egressos cursou a graduação nas áreas de Ciências Biológicas e Ciências Agrárias, podendo-se observar que 37% e 34,7% dos egressos são oriundos, respectivamente, dos cursos de graduação em Ciências Biológicas e Agronomia. Há ainda os graduados nos cursos de Ecologia, Engenharia Florestal e Zootecnia, que fazem com que 83,7% do total dos egressos entrevistados tenham formação de graduação nas áreas de Ciências Biológicas e Ciências Agrárias. É bastante reduzido, portanto, o número de discentes com formação nas áreas de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (Geografia, Ciências Sociais, Turismo, Administração, Comunicação, Relações Públicas e Ciências Contábeis), totalizando 10,2%. Os demais concluíram cursos nas áreas de Gestão Ambiental e Química.
Tabela 3. Formação de Graduação dos egressos do curso
de mestrado do PPGADR/UFSCar (Turmas 2006-2012).
Curso de Graduação |
Número de egressos |
% |
Ciências Biológicas |
34 |
36,2 |
Agronomia |
33 |
35,1 |
Ecologia |
4 |
4,2 |
Engenharia Florestal |
3 |
3,2 |
Ciências Físicas e Biológicas |
3 |
3,2 |
Zootecnia |
2 |
2,1 |
Gestão Ambiental |
3 |
3,2 |
Ciências Sociais |
3 |
3,2 |
Química |
3 |
3,2 |
Administração, Ciências Contábeis |
3 |
3,2 |
Geografia, Turismo, Relações Públicas |
3 |
3,2 |
Total |
94 |
100 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
A Tabela 4 apresenta os dados sobre o intervalo entre o término da graduação e o início do mestrado. Aproximadamente metade dos discentes (55,3%) ingressou em até um ano após a conclusão da graduação, em contraste com 7,4% que ingressaram após mais de dez anos. Em uma faixa intermediária de quatro a dez anos após a formatura encontram-se 24,5% dos entrevistados.
Tabela 4. Intervalo entre o término da graduação e o início do
curso de mestrado no PPGADR/UFSCar (Turmas 2006-2012).
Intervalo entre a graduação e o mestrado |
Número de egressos |
% |
Nenhum |
30 |
31,9 |
Um ano |
22 |
23,4 |
Dois a quatro anos |
23 |
24,5 |
Cinco a dez anos |
12 |
12,8 |
Mais de dez anos |
07 |
7,4 |
Total |
94 |
100 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
O tempo de defesa da dissertação tem um impacto muito grande em avaliações de programas de mestrado pela Capes, que recomenda como limite ideal a defesa em 24 meses. O tempo de titulação para a boa parte dos egressos foi maior do que 24 meses. Dos 94 entrevistados, 31 defenderam a dissertação em um prazo superior a 24 meses, sendo que destes, 5 egressos defenderam num prazo superior a 48 meses. Informações precisas sobre o tempo médio para a defesa das dissertações são obtidas nos relatórios anuais enviados pelo Programa à Capes, o que torna desnecessário coletar esta informação diretamente dos egressos.
Dentre os entrevistados, 57 (60,6%) responderam que receberam bolsa durante o mestrado, sendo que a maior parte destes recebeu bolsa durante os 24 meses do curso. É importante notar que boa parte dos egressos trabalhou enquanto cursava o mestrado, sendo que 23% trabalharam em tempo parcial durante parte do curso, enquanto 41% (38 egressos) não realizaram atividades profissionais paralelamente ao curso de mestrado.
Ressalta-se que 57 egressos entrevistados (60,6%) afirmaram que antes de ingressarem no PPGADR já contavam com alguma atuação na área de Agroecologia e Desenvolvimento Rural, buscando assim o aprimoramento dos seus conhecimentos. No momento da pesquisa, 7,4% egressos já tinham concluído algum curso de doutorado e 27,7% o estavam cursando. Dentre os demais (61 entrevistados), a maioria (86%) manifestou interesse em cursar doutorado, contra apenas 13% que afirmaram não terem essa intenção. Portanto, a realização ou intenção em cursar doutorado foi manifestada por 91,5% do total de 94 egressos entrevistados, como pode ser observado na Tabela 5.
Tabela 5. Inserção dos egressos do curso de mestrado do
PPGADR/UFSCar (Turmas 2006-2012) em cursos de doutorado.
Referente ao doutorado |
Número de egressos |
% |
Já concluiu |
7 |
7,4 |
Está cursando com bolsa |
17 |
18,1 |
Está cursando sem bolsa |
9 |
9,6 |
Pretende cursar |
53 |
56,4 |
Não pretende cursar |
8 |
8,5 |
Total |
94 |
100 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
Quanto à atividade profissional realizada após a conclusão do mestrado, verifica-se que a atuação dos egressos do PPGADR é bastante diversa. As atuações que mais se destacaram estavam relacionadas ao trabalho em empresas (públicas e privadas) com atuação no meio rural, ensino de primeiro e segundo graus, pesquisa, serviço público em geral, extensão rural. A atuação em ensino superior foi assinalada por apenas um dos egressos entrevistados. É importante destacar que 39,3% dos egressos afirmaram que vinham trabalhando diretamente na área de Agroecologia e Desenvolvimento Rural e outros 28,7% afirmaram que estavam trabalhando de forma indireta na área. Apenas 18% dos egressos afirmaram que não estavam atuando na área de Agroecologia e Desenvolvimento Rural.
Cerca de metade dos entrevistados (52,1%) afirmou que o trabalho que vinha realizando não era temporário, contra 47,9% que vinham realizando atividades em caráter temporário. É necessário, porém, destacar que entre os que afirmaram estar realizando trabalho de forma temporária estão os egressos que se encontravam matriculados em cursos de doutorado (27,7% do total). Pode-se estimar que, dos 94 egressos entrevistados, 27,3% vinham trabalhando de forma temporária, 62,3% contavam com ocupações com algum nível de estabilidade (atividades não-temporárias), 18,1% cursavam doutorado com bolsa e 10,4% não estavam trabalhando.
Entre os 69 entrevistados que estavam trabalhando ou que não vinham recebendo bolsas de doutorado havia um índice elevado de informalidade nas relações de trabalho: 36,2% informaram que as atividades que vinham realizando não contavam com registro formal, em contraste com 63,8% que consideravam adequado o registro formal de suas ocupações. Entre este grupo de 69 profissionais atuando no mercado de trabalho, 50,7% consideravam insatisfatória a remuneração que vinham recebendo e 49,3% a consideravam satisfatória.
Dentre os oito entrevistados que se encontravam sem ocupação no momento da pesquisa, quatro não procuraram emprego nos 30 dias anteriores à realização da pesquisa; três procuraram ocupação nos 30 dias anteriores à pesquisa e um procurou nos 07 dias anteriores. Havia, portanto, 5,2% dos egressos inativos (que não estavam trabalhando e que procuraram ocupação nos 30 dias anteriores) e outros 5,2% que podem ser considerados em situação de desemprego, ou seja, procuraram emprego sem estarem contando com alguma ocupação remunerada.
A Tabela 6 mostra que 25,4% dos egressos vinham atuando em órgãos públicos, 27,7% estavam matriculados em cursos de doutorado; 21,3% vinham atuando como autônomos, 12,8% como funcionários de empresas privadas e 7,4% como proprietários de empresa; outros 12,8% vinham atuando no terceiro setor (associações, cooperativas, fundações, organizações sem fins lucrativos e outras congêneres).
Tabela 6. Relação de trabalho atual dos egressos do curso
de mestrado do PPGADR/UFSCar (Turmas 2006-2012).
Relação do trabalho atual |
Número de egressos |
% |
Órgão público |
24 |
25,4 |
Doutorandos em IES públicas |
26 |
27,7 |
Trabalho autônomo |
20 |
21,3 |
Funcionário de empresa privada |
12 |
12,8 |
Proprietário de empresa |
7 |
7,4 |
Terceiro setor |
12 |
12,8 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2015. Obs. Não há somatória,
pois as respostas foram múltiplas.
Quanto à região de atuação dos egressos, predomina largamente a atuação no Estado de São Paulo, com 60,4% dos entrevistados; 18,7% atuavam nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste e o mesmo percentual na Região Sul; 2,2% vinham trabalhando em Moçambique.
A maioria dos egressos entrevistados (62,8%) considera que o curso de mestrado em Agroecologia e Desenvolvimento Rural da UFSCar “contribuiu muito” para sua atuação profissional; 25,5% consideravam que o curso representou uma contribuição indireta para sua atuação profissional; e outros 11,7% afirmaram que o curso de mestrado não chegou a contribuir para a atuação profissional que vinham exercendo, como pode observar na Tabela 7.
Tabela 7. Avaliação dos egressos sobre a contribuição do curso de mestrado
do PPGADR/UFSCar (Turmas 2006-2012) para a atuação profissional.
Contribuição do mestrado |
Número de egressos |
% |
Contribuiu muito |
59 |
62,7 |
Contribuiu indiretamente |
24 |
25,5 |
Não contribuiu |
11 |
11,7 |
Total |
94 |
100 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
A Tabela 8 mostra que um número significativo dos egressos (50,2%) publicou resultados da dissertação em periódicos científicos. Também houve publicações dos resultados da dissertação em outros meios, como livros e materiais de divulgação. Ressalta-se que 30,8% dos egressos entrevistados não publicaram resultados de suas dissertações em periódicos, livros ou materiais de divulgação. Por outro lado, parte dos egressos publicou os resultados de suas dissertações em mais de um meio de publicação. Vale ressaltar que aqui não está se mensurando o total de publicações, mas quais tipos de publicação foram mobilizados pelos egressos.
Tabela 8. Publicação de artigo científico com resultados da
dissertação pelos egressos do PPGADR/UFSCar (Turmas 2006-2012).
Tipo de Publicação |
Número de egressos |
% |
Publicação em periódicos científicos |
51 |
54,2 |
Publicação em material de divulgação |
22 |
23,4 |
Publicação em livros |
9 |
9,6 |
Não publicou |
29 |
30,8 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2015. Obs. Não há somatória, pois as respostas foram múltiplas.
A Tabela 9 evidencia que a publicação de artigo científico resultante de outras pesquisas que não às relacionadas à dissertação de mestrado no PPGADR/UFSCar é menos frequente do que as publicações associadas à dissertação. Ainda assim, 30,8% dos egressos participaram de outras pesquisas que resultaram na publicação de artigos científicos em periódicos.
Tabela 9. Publicação de artigo científico com resultados não relacionados
à dissertação pelos egressos do PPGADR/UFSCar (Turmas 2006-2012).
Tipo de Publicação |
Número de egressos |
% |
Publicação em periódicos científicos |
36 |
38,3 |
Publicação em material de divulgação |
10 |
10,6 |
Publicação em livros |
10 |
10,6 |
Não Publicou |
46 |
48,9 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2015. Obs. Não há somatória, pois as respostas foram múltiplas.
Através desta pesquisa foi possível verificar algumas distinções entre os egressos do sexo feminino e masculino. Essas diferenças ocorrem, sobretudo, quando se observa a atuação profissional dos egressos. Verificou-se que 72% dos egressos do sexo masculino já tinham atuado anteriormente na área de agroecologia e desenvolvimento rural. Para as egressas do PPGADR essa porcentagem não atingiu 50%, sendo que apenas 48,9% delas haviam previamente atuado na área. No momento da pesquisa, 23,4% das egressas responderam não estar trabalhando, essa porcentagem é bem menor para os egressos do sexo masculino, uma vez que somente 4,25% afirmaram não estar trabalhando naquele momento. Dos 37 egressos (homens e mulheres) que estavam trabalhando diretamente com agroecologia e desenvolvimento rural, 23 eram do sexo masculino e 14 do sexo feminino. Apesar da temática agroecologia e desenvolvimento rural dar visibilidade à mulher, os dados demonstraram que as egressas do PPGADR são, ainda, minoria na atuação direta nesta área.
Comparando-se as turmas, observou-se que os alunos que ingressaram nos anos de 2006 a 2009 demoravam um tempo maior para a defesa da dissertação. Após uma política interna de incentivo à defesa, o tempo médio de defesa da dissertação dos alunos foi diminuído nas turmas dos anos 2010, 2011 e 2012. Num programa de pós-graduação é importante que a defesa de mestrado ocorra no prazo (até 30 meses) estipulado pela Capes, uma vez que a defesa fora do prazo acarreta prejuízos ao Programa.
Um dado interessante que se observou entre as turmas dos egressos refere-se ao fato de que as turmas dos anos mais recentes (2010, 2011 e 2012) possuíam menos experiência de atuação profissional em agroecologia e desenvolvimento rural comparadas às turmas dos anos 2006, 2007, 2008 e 2009. Por outro lado, não houve divergência entre as turmas (mais antigas e mais recentes) quanto ao trabalho direto na área de agroecologia e desenvolvimento rural. Verificou-se, inclusive, que o número de egressos das turmas mais recentes (2010, 2011 e 2012) que trabalham indiretamente na área é menor do que em turmas mais antigas. Este fato pode significar que há atualmente uma maior absorção de profissionais desta área no mercado de trabalho. Porém, é preciso atentar ao fato da satisfação atual dos egressos em relação ao trabalho exercido na atualidade. Percebeu-se que nas turmas mais antigas (2006, 2007, 2008 e 2009) houve uma porcentagem menor de egressos (13,6%) que havia procurado empregos nos 30 dias anteriores à pesquisa; já as turmas mais recentes (2010, 2011 e 2012) essa porcentagem foi superior, chegando a 58% dos egressos.
Apesar de haver ainda a busca por melhor colocação no mercado profissional, de forma geral, verificou-se entre os egressos de todas as turmas pesquisadas que o curso de mestrado do PPGADR contribuiu muito para a sua formação, tanto direta, quanto indiretamente.
As iniciativas voltadas para a caracterização do perfil dos egressos de cursos de graduação e de pós-graduação vêm sendo realizadas de forma cada vez mais frequente e abrangente e com diversas finalidades e metodologias. A elaboração de pesquisas mais detalhadas sobre a trajetória de grupos específicos, como é o caso apresentado neste trabalho que se refere aos egressos do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), permite complementar avaliações realizadas pela própria instituição para seus variados cursos e podem contribuir para os processos quadrienais de avaliação conduzidos pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Os resultados da pesquisa quantitativa evidenciam, entre vários outros aspectos, a predominância de ingressantes na faixa de 25 a 30 anos (54,2%), sendo que quase metade estudou em escolas secundárias privadas e mais de dois terços em instituições públicas de ensino superior; há uma forte concentração de discentes graduados em Ciências Biológicas, Ecologia e Ciências Agrárias: cerca de 85% dos entrevistados, contra apenas 10% de graduados em Ciências Humanas ou Ciências Sociais Aplicadas. A vasta maioria, mais de 90%, realizaram, estavam realizando ou tinham a intenção de realizar um curso de doutorado. A publicação de resultados da dissertação em periódicos científicos foi indicada por 54% e os resultados de outras pesquisas, por 38%. Dentre aqueles atuando no mercado de trabalho, aproximadamente metade manifestou satisfação com a remuneração recebida; o curso de mestrado “contribuiu muito” para a grande maioria dos entrevistados.
A elaboração de novas pesquisas ao longo do tempo, conferindo regularidade e continuidade a este levantamento e análise de dados, poderá levar a um aprimoramento nos instrumentos de coleta de informações, através da redefinição e atualização de variáveis ou ainda através da agregação de informações qualitativas. Neste sentido, esta primeira abordagem sobre a trajetória dos egressos do PPGADR/UFSCar poderá se constituir como uma plataforma inicial para futuras pesquisas, que incluirão as turmas subsequentes e eventuais aprimoramentos, que permitirão uma análise das transformações ocorridas ao longo do tempo na trajetória profissional e acadêmica dos egressos.
MACHADO, Geraldo Ribas. Acompanhamento de Egressos na UFRGS. O Portal de Egressos. In: LEITE, Denise (Org.), Inovação, Avaliação e Tecnologias da Informação. Porto Alegre: Pacartes, 2010, p. 93-107.
MONTEIRO, Luiz Antonio dos Santos. A percepção de docentes e egressos sobre os componentes e atributos da qualidade nos programas de pós-graduação das engenharias nas Universidades Federais da Região Sul do Brasil. Florianópolis, 2002, 213F. Tese de (Doutorado em Engenharia da Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, 2004.
BOULLOSA, Rosana, Moura, Marcelo Ribeiro, Santos, Leandro Domingues dos, Formação em Gestão Social: Olhares sobre uma experiência Curricular a partir do Perfil de Ingressos Revista Pensamento & Realidade, Ano XV – v. 27 n° 2/2012, p. 118-138.
MICHELAN, L.S., HARGER, C.A., EHRHARDT, G., MORÉ, R.P.O. Gestão de Egressos em Instituições de Ensino Superior: possibilidades e potencialidades. Anais ... IX Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária na América do Sul. Florianópolis, Brasil, nov. 2009.
TORRES, A. R., RUIZ, T., MÜLLER, S. S., LIMA, M. C. P. Inserção, Renda e Satisfação Profissional de Médicos Formados pela Unesp. Revista Brasileira de Educação Médica. 36(1): 3240, 2012.
HORTALE, V. A., LEAL, M. C., MOREIRA, C. O. F., AGUIAR, A. C. Características e limites do mestrado profissional na área da Saúde: estudo com egressos da Fundação Oswaldo Cruz. Ciência & Saúde Coletiva, 15(4): 2051- 2058, 2010.
LUIZ, N., COSTA, A., COSTA, H. G. Influência da Graduação em Engenharia de Produção no Perfil dos seus egressos: percepções discentes. Avaliação. V. 15, n.1, p. 101-120.
1. Nome:
2. Sexo:
3. Ano de nascimento:
4. Ensino Básico e Fundamental (até 8ª ou 9ª série):
- Totalmente Privado
- Totalmente Privado
- Predominantemente Público
- Predominantemente Privado
5. Ensino Médio
- Totalmente Público
- Totalmente Privado
- Predominantemente Público
- Predominantemente Privado
6. Ensino Superior
- Totalmente Público
- Totalmente Privado
- Predominantemente Público
- Predominantemente Privado
7. Qual Universidade concluiu o ensino superior?
8. Em que ano você iniciou a graduação?
9. Em que ano você concluiu a graduação?
10. Você foi graduado em qual curso?
11. Você fez licenciatura?
- Sim
- Não
12. Antes de ingressar no Mestrado, atuou de alguma forma em:
(Resposta múltipla, se for o caso)
- ONG
- Associação
- Cooperativa
- Movimento estudantil
- Movimento social
- Extensão rural
- Serviço público para a agroecologia e desenvolvimento rural
- Serviço público em geral
- Empresas com atuação no meio rural
- Empresas sem atuação no meio rural
- Ensino de primeiro ou segundo graus
- Ensino superior
- Pesquisa
- Não tive atuação profissional,
- Concluí a graduação e ingressei no mestrado
- Outro:
13. Esta atuação era relacionada à Agroecologia e Desenvolvimento Rural? (caso tenha anotado mais de uma resposta na questão anterior, considere a mais importante)
- Sim
- Não
14. Em que ano você ingressou no PPGADR?
15. Em qual ano você defendeu a dissertação no PPGADR?
16. Durante o mestrado no PPGADR você recebeu bolsa?
- Sim
- Não
17. Se sim, por quantos meses você recebeu a bolsa de mestrado?
18. Você trabalhou durante o tempo em que realizou o mestrado?
- Sim, em tempo integral, durante todo o mestrado
- Sim, em tempo integral, durante parte do mestrado
- Sim, em tempo parcial, durante todo o mestrado
- Sim, em tempo parcial, durante parte do mestrado
- Não trabalhei durante o mestrado
19. Após a conclusão do Mestrado, você atuou em:
(Resposta múltipla, se for o caso.)
- ONG
- Associação
- Cooperativa
- Movimento estudantil
- Movimento social
- Extensão rural
- Sindicato
- Serviço público para agroecologia e desenvolvimento rural
- Serviço público em geral
- Empresas com atuação no meio rural
- Empresas sem atuação no meio rural
- Ensino de primeiro ou segundo graus
- Ensino superior
- Pesquisa
- Outro
20. Atualmente você trabalha?
- Sim, diretamente, na área de Agroecologia e Desenvolvimento Rural
- Sim, indiretamente, na área de Agroecologia e Desenvolvimento Rural
- Sim, fora da área de Agroecologia e Desenvolvimento Rural
- Não
21. Caso a sua atuação atual esteja relacionada à área de Agroecologia e Desenvolvimento Rural, sua atividade consiste em:
- Ensino básico, fundamental ou médio
- Ensino superior
- Pesquisa e desenvolvimento tecnológico
- Extensão rural
- Empresa
- Outra
22. Em qual Estado você está trabalhando atualmente?
23. O seu trabalho na atualidade é temporário?
- Sim
- Não
24. O seu trabalho na atualidade é temporário?
- Sim
- Não
25. Atualmente, o seu trabalho está relacionado a:
- Órgão público
- Funcionário de empresa privada
- Proprietário de empresa
- Terceiro setor
- Trabalho autônomo
26. Atualmente, o seu trabalho é realizado com registro formal?
- Sim
- Não
27. Atualmente, você considera que a sua remuneração é satisfatória?
- Sim
- Não
28. Você de alguma forma procurou nova atividade profissional/emprego/ocupação?
- Nos últimos sete dias
- Nos últimos trinta dias
- Não procurei nos últimos 30 dias
29. O curso de Mestrado no PPGADR contribuiu para sua atividade profissional atual?
- Sim, contribuiu muito
- Sim, indiretamente
- Não
30. Você publicou algum artigo científico a partir dos resultados da sua dissertação no PPGADR?
- Sim, em periódicos científicos
- Sim, em publicação de divulgação
- Sim, em livros
- Não publiquei
31. Você publicou algum outro artigo científico não relacionado à sua dissertação?
- Sim, em periódicos científicos
- Sim, em publicação de divulgação
- Sim, em livros
- Não publiquei
32. Com relação ao Doutorado:
- Já concluí
- Estou cursando, com bolsa
- Estou cursando, sem bolsa
- Pretendo cursar
- Não pretendo cursar
33. Está concluindo/concluiu (ou pretende fazer) doutorado na área de Agroecologia e Desenvolvimento Rural?
- Sim
- Não
34. Comentários:
1. Professor Adjunto da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural. E-mail: luiz.norder@cca.ufscar.br
2. Bolsista PNPD PPGADR UFSCar. Professora Adjunta da Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas. E-mail: vanilde@yahoo.com
3. Professora Adjunta da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural. E-mail: janice@cca.ufscar.br