Espacios. Vol. 37 (Nº 31) Año 2016. Pág. 8
Andréia Antunes da LUZ 1; João Luiz KOVALESKI; Pedro Paulo de ANDRADE Junior
Recibido: 03/06/16 • Aprobado: 11/07/2016
2. Abordagem Antropotecnologia
5. Análise e discussão dos resultados
RESUMO: A abordagem antropotecnoógica no process4. Métodoo de formação das spin-offs revelou uma lacuna, e direcionou para o objetivo de investigar o papel da antropotecnologia no processo de transferência de conhecimento e tecnologia na formação das spin-offs disponibilizados pelas Incubadoras de Empresas de Base tecnológica. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental, o questionário semiestruturado foi o instrumento utilizado para a coleta de dados. A população foi constituída por quatorze spin-offs acadêmicas (graduadas). Os principais resultados evidenciaram que, para o surgimento e formação das spin-offs é necessário a presença de entidades produtoras de conhecimento e de mecanismos para a inovação, de acordo com as necessidades e capacidades individuais dos pesquisadores/empreendedores. O processo de formação das spin-off para o mercado aconteceu por meio das disponibilidades e possibilidades em absorverem ou usabilidade dos mecanismos disponibilizados pela Intituições de Ciência e Tecnologia, mais especificamente pela Incubadoras de Empresas de Base tecnológica, as quais necessitam avaliar antropologicamente as reais necessidade e capacidade das spin-offs para disponibilizar ferramentas e mecanimos apoio a ser utilizados eficazmente. |
ABSTRACT: The anthropotechnological approach to the spin-off creation process revealed a gap and directed the objective towards investigating the role of anthropotechnology in the process of knowledge and technology transference in the creation of the spin-offs made available by the Incubators of Technology-Based Companies. The research carried out was bibliographical and documentary, using a semi-structured questionnaire to collect the data. The sample consisted of fourteen academic spin-offs. The main results made evident that, in order to create spin-offs, the presence of entities that produce knowledge and innovation mechanisms according to the needs and individual capabilities of the researchers/entrepreneurs is essential. The process of creating spin-offs for the market happened through its availability and possibility to absorb and use the mechanisms made available by the Institutions of Science and Technology, more specifically by the Incubators of Technology-Based Companies, which need to assess, anthropologically, the real necessities and capabilities of the spin-offs in order to provide tools and support mechanisms to be used effectively. |
As universidades no papel de empreendedoras, estão transferindo os resultados de suas pesquisas para o mercado ou formado empresas de base tecnológicas (spin-offs), estratégias internas e/ou mecanismos para a inovação que permite administrar as pesquisas e seus resultados como um negócio, a capitalização do conhecimento. Os mecanismos para a inovação, visam criar condições e facilidades para o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico, permitindo a transferência de conhecimento e tecnologica.
A criação de spin-off, apresenta-se como um mecanismo de geração de riqueza e transferência de tecnologia permitindo aos países menos favorecidos realizar inovações em produtos e serviços de grande potencial tecnológico; estimular o progesso da ciência e da tecnologia; gerar novas competências e qualificações e, estimular o empreendedorismo. A definição utilizada para este estudo, baseou-se em Shane (2004), spin-off é uma empresa de base tecnológica criada para explorar uma propriedade intelectual gerada a partir de um trabalho de pesquisa desenvolvido em uma instituição acadêmica.
O intercâmbio entre as universidades empreendedoras e o capitalismo acadêmico se dá mediante a comercialização de resultados de pesquisa e a participação nos negócios desenvolvidos por seus docentes e estudantes. Para estimular esses negócios, as universidades instalam incubadoras de empresas, empreendem parques tecnológicos e adquirem posições no capital de novas empresas de base tecnológica internamente originada, agindo a universidade, neste caso, como capitalista de oportunidades (PLONSKI, 1995).
As universidades empreendedoras, por meio das incubadoras de empresas, apoiam sistemáticamente alunos, professores e pesquisadores a explorar comercialmente os resultados de suas pesquisas, criado empresas ou transferindo a tecnológica para o mercado.
Tecnologia é o conjunto de conhecimentos de que uma sociedade dispõe sobre ciências e artes industriais, incluindo os fenômenos sociais e físicos, e a aplicação destes princípios à produção de bens e serviços (GOLDEMBERG, 1978 apud RODRIGUES, 2014). A antropotecnológica é a adaptação da tecnologia à realidade do usuário ou importador ou receptor, em que o receptor poderá ser focado como uma nação, empresa, um grupo de usuários ou um único usuário (WISNER, 1994); (DUTRA, 1999); (BIAZUS, 2008); (COHEN, 2012).
Abordagem é tratar de determinada temática e o termo antropotecnológica dá foco ao significado da tecnologia para o ser humano. A abordagem antropotecnológica apresenta diretrizes para adaptação da referida tecnologia, com base nas influências de fatores geográficos, históricos, econômicos, sociológicos e antropológicos (SANTOS et al. 1997 apud RODRIGUES, 2014). A partir desta perspectiva, a problemática está em saber: As universidades na região dos Campos Gerais, Paraná, mais especificamente as incubadoras de empresas de base tecnológica (IEBT), preocuparam-se com a necessecidade de conhecer as características do homem, ou seja, das spin-offs incubadas e seus limites para conceber conhecimento e tecnologia de apoio a ser utilizados eficazmente por estas?
Esta questão antropotecnológica direcionou o objetivo de investigar o papel da antropotecnologia no processo de transferência de conhecimento e tecnologia na formação das spin-offs disponibilizados pelas IEBT, como também revelou que os estudos em Antropotecnologia permeiam uma lacuna, a falta de estudos sistematizados sobre a abordagem antropotecnologica no processo de formação das spin-offs.
Esta pesquisa não propõe um estudo aprofundado nos de aspectos ergonômicos, geográficos, históricos, econômicos, sociológicos e antropológicos na transferência de tecnologia supracitado, mas nas estruturas, Piaget (1979) define estruturas como um sistema em transformação, ou seja, compreender a estrutura de apoio e fomento as empresas nascentes disponibilizados pelas universidades.
Para Cohen (2012) a antropotecnologia é considerada oriunda da ergonomia e ao nascer adquiriu o perfil de arbitro para apresentar um cunho social para as relações econômicas da empresa, com papel de interlocutora entre atores que apresentam os saberes, o saber fazer e as técnicas. Trata-se de mecanismo de orientação no campo da disciplina que equilibra de um lado as organizações e de outro os espaços de investigação científica.
Segundo Dutra (1999), a Antropotecnologia se debruça na busca de soluções para a inovação e sinaliza para criação de ajustes na tecnologia de acordo com as características regionais da população receptora. Wisner (19992) defende a necessidade de conhecer as características do homem e seus limites para conceber ferramentas que ele possa utilizar eficazmente (WISNER, 1992). Para melhor compreensão das definições sobre antropotecnologia é apresentado o Quadro 1.
Quadro 1 : Definição de Antropotecnologia
Antropotecnologia (Definição) |
Autores
|
É a combinação de aspectos ergonômicos e macroergonômicos envolvidos numa transferência de Tecnologia. |
(Wisner, 1992) |
Adaptação da tecnologia à realidade social, geográfica, econômica, climática e antropológica da região receptora. |
Wisner (1994) |
Criação das melhores condições de usabilidade possíveis, a partir da identificação das características da população para condução de adaptações na tecnologia disponível. |
Biazus (2008); Cohen (2012), Rodrigues (2014). |
Fonte: Adaptado de Rodrigues (2014)
A antropotecnologia tem uma abordagem e metodologia própria, que se apropria das análises do saber fazer da ergonomia e da construção de indicações de tecnologias com bases sólidas antropológicas, para inovação principalmente por transferência de tecnologia. A lógica da antropotecnologia está no apoio da ergonomia para promover as adequações e na antropologia para identificar as aptidões sociais, para o “saber fazer” (HILAIRE-PÉREZ, 2008; BRET; GOUZÉVITCH, 2010 apud RODRIGUES, 2014)
Os estudos antropotecnológicos abordam sobre a cultura do receptor como o principal aspecto a ser considerado quando ocorre inovações por transferência de tecnologia de um país para o outro (Rodrigues, 2014) ou de uma organização para a outra, segundo Wisner (1994), este processo ocorre por inserção de inovação, na maioria dos casos, passa a ser de caráter indispensável realizar uma adaptação da tecnologia, por gerar resultados com significados positivos e contribuir com diversos benefícios para a sociedade. Criação das melhores condições de usabilidade possíveis, a partir da identificação das características da população para condução de adaptações na tecnologia disponível (BIAZUS, 2008); (COHEN, 2012).
Nesse contexto de necessidade de cuidados e ajustes da transferência de tecnologia a antropotecnologia que, a partir do conceito de Wisner (2004), pode ser entendida como o estudo das adequações necessárias quando da transferência de tecnologia de um país para outro ou de uma região para outra para que tal tecnologia seja mais bem adaptada às especificidades do ambiente ao qual ela será inserida.
Como regra geral, um espaço de transferência de tecnologia existe entre a investigação, o desenvolvimento e a comercialização dos resultados (FESTEL, 2012). Vários tipos de intermediários de transferência de conhecimento e tecnologia estão envolvidos no processo de inovação das empresas (Landry et al., 2013).
A criação de empresas por pesquisadores é apenas uma modalidade imersa em um complexo sistema de interações. Na literatura internacional, essas empresas têm sido chamadas de spin-offs e start-ups acadêmicas (SHANE, 2004; MUSTAR et al., 2006; WRIGHT et al., 2008). O termo spin-off vem do inglês e faz alusão ao fato de uma nova empresa, seus empreendedores, a tecnologia utilizada na nova empresa ou todos estes deixaram ou foram lançados para fora de uma organização já existente, também chamada de organização-mãe (BORGES, 2010).
Em um processo de spin-off acadêmica, a organização-mãe é uma universidade ou instituto de pesquisa e os empreendedores são estudantes, professores ou pesquisadores da universidade ou instituto de pesquisa. Basicamente, o processo ocorre da seguinte forma: os empreendedores, durante suas atividades acadêmicas, adquirem conhecimentos tecnológicos que em seguida utilizam para, com o apoio ou não da universidade ou instituto de pesquisa, desenvolver um produto ou serviço que será comercializado por meio da criação de uma empresa (BORGES, 2010).
A geração de spin-offs acadêmicas é um importante mecanismo de transferência de tecnologias da universidade para a sociedade (CHIESA; PICCALUGA, 2000; ETZKOWITZ, 2003). As spin-offs constituem um mecanismo de transferência de tecnologia porque eles comercializam produtos que utilizam conhecimentos tecnológicos desenvolvidos ou aprendidos na universidade (ROGERS; TAKEGAMI; YIN, 2001). A organização-mãe, os empreendedores e a tecnologia são os três principais componentes de um processo de geração de spin-offs (FILION; LUC; FORTIN, 2003; KADJI-YOUALEU; FILION, 2002; MEYER, 2003; PIRNAY; SURLEMONT; NLEMVO, 2003).
Os mecanismos para a inovação, visam criar condições e facilidades para o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico, permitindo a transferência de dados, informações, conhecimento e tecnologica entre os atores: universidade, centros de pesquisas, laboratórios, mercado e empresas.
Para antropotecnologia, a condução para a melhor forma de uso da tecnologia é mais racional e gera melhores resultados (Rodrigues, 2014), para tal, são necessárias as conhecer as necessidades das spin-offs para conceber conhecimento e tecnologia, ou seja, mecanismos de apoio a ser utilizados eficazmente por estas. As ações de apoio e fomento realizadas pelas IEBT são norteadas para a compreensão do “como fazer ou usar” sem as devidas adaptações para os usuários.
A investigação envolveu quatorze (14) spin-offs acadêmicas (graduadas) das IEBT da região do Campos. Empresas graduadas são empresas que se desenvolveram dentro de uma incubadora de empresas (Dolabela, 1999).
Esta pesquisa foi realizada em janeiro de 2012, a amostra recebeu as seguintes siglas: dentre as quatorze (14) spin-offs acadêmicas, somente dez (10) foram localizadas, as demais, devido a dados desatualizados encontrados nas IEBT e, também, por não estarem mais em atividade, as quatro (04) spin-offs não localizadas não participaram da pesquisa, assim, codificados com as seguintes siglas S1 a S10.
Os gestores das spin-offs foram questionados sobre a abordagem antropotecnologica, sobre o confronto do conhecimento da spin off com o conhecimento necessário para a usabilidade do mecanismos disponibilizado pela IEBT, a questão investigou a preocupação da IEBT em conhecer a capacidade da spin-off incubada e seus limites para conceber ferramentas ou mecanismos para a inovação a ser utilizados eficazmente?
Optou-se por realizar a pesquisa na cidade de Ponta Grossa em duas Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT), mais especificamente em suas Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBT), ambas públicas, a escolha foi pela possibilidade de acesso às informações e, também, por estarem presentes na mesma região. Não foi considerado para a análise o panorama político, econômico e cultural.
A geração de spin-offs acadêmicas é um importante mecanismo de transferência de tecnologias da universidade para a sociedade (CHIESA; PICCALUGA, 2000; ETZKOWITZ, 2003), a caracterização da amostra apresenta os dados relativos ao público pesquisado. A amostra foi composta por 10 spin-offs acadêmicas (parte I do questionário). A Tabela 1 apresenta os resultados em relação à área de atividade e, as empresas em atividade.
Tabela 1: Área de atividade das spin-offs acadêmicas
Área de atividade |
Quantidade |
Eletrônica e Automação |
03 |
Tecnologia da Informação |
02 |
Engenharia de materiais em resíduos |
01 |
Engenharia civil |
02 |
Alimentos |
01 |
Nanotecnologia |
01 |
Total |
10 |
Fonte: Pesquisa de Campo, 2012
Considerando as spin-offs da amosta, como resultados de produtividade da universidade como empreendedora, conforme supracitado, este resultado foi de 40%. As spin-offs acadêmicas são elementos resultantes da universidade em seu papel empreendedor, esta produtividade pode ser definida pela equação 1 (Campos, 1992), adaptada para a realidade da pesquisa:
A análise da relação entre saída ou, em outros termos, uma medida quantitativa, dos produtos e/ou serviços finais para esta pesquisa as spin-offs acadêmicas graduadas e, as entradas, uma medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias-primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações prediais etc. para esta pesquisa os projetos de pesquisas incubados. A equação permite quantificar a produtividade como um indicador do sucesso ou fracasso da incubadora de empresas.
Em relação se a mantém-se em atividade, considerando as 10 spin-offs acadêmicas, apenas 04 (40%) encontra-se em atividade, ou seja, atuando no mercado, uma (10%) temporariamente suspensa, de acordo com o gestor por “falta de tempo dos envolvidos no projeto” (S8) e cinco (50%) encontram-se encerradas. As incubadoras de empresas foram estabelecidas em todo o mundo para estimular a criação de novos negócios, são ferramentas populares para acelerar a criação de empresas bem sucedidas (BRUNEEL et al., 2012). Com um Input de 10 projetos de pesquisas incubados e, um output de 04 spin-offs acadêmicas graduadas, uma produtividade de 40%. Portanto cabe resaltar a necessidade de superar limitações institucionais, e buscar ser uma ICT mais a flexibilidade para progredir para uma universidade empreendedora.
A seguir apresenta-se a abordagem antropotecnológica, sobre a preocupação da IEBT em conhecer a necessidade e a capacidade da spin-off incubada para usabilidade das ferramentas ou mecanismos institucionais de apoio e fomento.
Todas as respostas foram “não”, e que os mecanismos para a inovação institucionais de apoio e fomento são disponibilizados e as spin-offs absorvem se houver a necessidade. A seguir observações feitas pelos gestores: “a IEBT preocupa-se somente em verificar a necessidade por consultoria”; a “os mecanimos são disponibilizados, mas, não somos questionados sobre a nossa necessidade, a empresa participa dos eventos realizado pela IEBT, visando buscar conhecimento”. Para a antropotecnologia há necessidade da criação de melhores condições de usabilidade possíveis, a partir da identificação das características da população para condução de adaptações na tecnologia disponível (Wisner, 1994); Biazus (2008); Cohen (2012), Rodrigues (2014).
A falta da abordagem antropotecnolócica resultou em uma baixa produtividade conforme resuldado da equação 1, considerando as 10 spin-offs acadêmicas, apenas 04 (40%) encontra-se em atividade, ou seja, atuando no mercado. A qualificação dos pesquisadores/empreendedores envolvidos nas atividades está relacionada com a área de atuação e do produto/processo lançado no mercado. As spin-offs acadêmicas da amostra são micro e pequenas empresas de base tecnológica, em diversas áreas técnicas.
Os resultados evidenciam que, para o surgimento e formação das spin-offs acadêmicas é necessário a presença de entidades produtoras de conhecimento e de mecanismos para a inovação, mecanimos de apoio e formação de acordo com as necessidades e capacidades dos pesquisadores/empreendedores.
As ICT da amostra não consolidam as informações e resultados referente aos mecanismos para a inovação e spin-offs, considerando a importância destes para o desenvolvimento econômico, uma página no sitio da ICT possibilitaria a busca eficaz por informações e resultados para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, investidores angel e ainda contribuir para a transferência de conhecimento e tecnologia de novos produtos ou processos, entre a ICT, as spin-offs e o mercado.
O processo de formação das spin-off para o mercado aconteceu por meio das disponibilidades e possibilidades de absorverem ou usabilidade dos mecanismos para a inovação disponibilizados pela ICT, mais especificamente pela IEBT da região dos Campos Gerais e que estas necessitam avaliar antropologicamente as reais necessidade e capacidade das spin-offs para disponibilizar ferramentas e mecanimos apoio a ser utilizados eficazmente por estas.
Considerando a abordagem antropotecnologica, na percepção dos gestores das spin-offs, consultoria foi o mecanismo consultado em relação a necessidade de conhecimento ou Tecnologia. A falta da abordagem antrpotecnolócica revelou uma baixa produtividade no processo de formação das spin-offs foi de 40%, considerando as que se encontram em atividade, ou seja, atuando no Mercado com a possibilidade de desenvolvimento econômico.
A abordagem antropotecnológica proprocionará bases de apoio sustentáveis para as IEBT para o processo de transferência de conhecimento e tecnologia na formação das spin-offs, e assim progredir para uma universidade empreendedora permitindo uma produtividade maior ao administrar suas pesquisas e seus resultados como um negócio.
Não basta disponibilizar mecanismos para a inovação, faz-se necessário fomentar entre com seus alunos, pesquisadores e empreendedores, elaborando e aplicando uma metodologia para que estes vislumbrem a possibilidade de explorar os resultados de pesquisas, utilizando as estruturas e mecanismos disponíveis nas ICT. Finalizando, esse foi o quadro da região dos Campos Gerais, muito ainda precisa ser feito para fortalecer a interação universidade-empresa-governo, em virtude de a procura ser pequena por parte do público alvo.
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1. Email: andreia-luz@hotmail.com