Espacios. Vol. 37 (Nº 21) Año 2016. Pág. 27
Andréia Antunes da LUZ 1; João Luiz KOVALESKI 2; Pedro Paulo de ANDRADE Júnior 3
Recibido: 22/03/16 • Aprobado: 23/04/2016
2 Abordagem Antropotecnológica
3 Mecanismos de transferência de conhecimento e tecnologia
5. Análise e discussão dos resultados
RESUMO: As universidades transferem os resultados de suas pesquisas para o mercado ou formam empresas de base tecnológica (spin-offs), estratégias internas e mecanismos para a inovação que permitem administrar as pesquisa e seus resultados como um negócio, assumindo identidade como empreendedoras. As universidades empreendedoras, por meio das incubadoras de empresas, apoiam sistemáticamente alunos, professores e pesquisadores a explorar comercialmente os resultados de suas pesquisas, criando empresas ou transferindo a tecnologia para o mercado. A abordagem antropotecnológica no processo de formação das spin-offs revelou uma lacuna, e direcionou para o objetivo de investigar o papel da antropotecnologia no processo de transferência de conhecimento e tecnologia na formação das spin-offs disponibilizadas pelas Incubadoras de Empresas de Base tecnológica. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental, o questionário semiestruturado foi o instrumento utilizado para a coleta de dados. A população foi constituída por duas Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica e quatorze spin-offs acadêmicas (graduadas). Os principais resultados evidenciaram que, para o surgimento e formação das spin-offs é necessário a presença de entidades produtoras de conhecimento e de mecanismos para a inovação, de acordo com as necessidades e capacidades individuais dos pesquisadores/empreendedores. O processo de formação das spin-offs para o mercado aconteceu por meio das disponibilidades e possibilidades em absorverem ou usabilidade dos mecanismos disponibilizados pela Intituições de Ciência e Tecnologia, mais especificamente pelas Incubadoras de Empresas de Base tecnológica, as quais necessitam avaliar antropologicamente as reais necessidades e capacidades das spin-offs para disponibilizar ferramentas e mecanimos de apoio a serem utilizados eficazmente. |
ABSTRACT: Las Universidades transfieren los resultados de su investigación al mercado o forman empresas de base tecnológica (spin-off), las estrategias y los mecanismos internos para la innovación que permiten gestionar la investigación y sus resultados como un negocio, asumiendo la identidad de emprendedores. Las universidades emprendedoras, a través de las incubadoras de empresas, apoyan sistemáticamente a estudiantes, profesores e investigadores para explotar comercialmente los resultados de su investigación creando empresas o transfiriendo las tecnologías al mercado. El enfoque antropotecnológico en la formación de spin-offs mostró una brecha, y direccionó el propósito de investigar el papel de la antropotecnologia en el proceso de transferencia del conocimiento y tecnologías en la formación de spin-offs proporcionados por las incubadores y empresas de base tecnológica. Una investigación bibliográfica y documentalfue realizada y un cuestionario semi-estructurado fue el instrumento utilizado para la recolección de datos. La población estudiada estuvo constituida por dos incubadoras de empresas de base tecnológica y catorce spin-off académicas. Los principales resultados mostraron que, para la aparición y formación de spin-offs se requiere la presencia de centros de producción científica y los mecanismos para la innovación, de acuerdo a las necesidades y capacidades de los investigadores / empresarios individuales. El proceso de formación de spin-offs se produjo a través de las posibilidades de absorber o usar los mecanismos previstos por las instituciones de Ciencia y Tecnología, específicamente por las incubadoras de empresasa de base tecnológica, las cuales necesitan evaluar antropológicamente las necesidades reales y las capacidades de los spin-offs para proporcionar herramientas y mecanismos de apoyo para ser utilizados eficazmente. |
As universidades no papel de empreendedoras estão transferindo os resultados de suas pesquisas para o mercado ou formando empresas de base tecnológica (spin-offs), estratégias internas e/ou mecanismos para a inovação que permite administrar a pesquisa e seus resultados como um negócio, a capitalização do conhecimento. Os mecanismos para a inovação visam criar condições e facilidades para o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico, permitindo a transferência de conhecimento e tecnologica.
A criação de spin-off, apresenta-se como um mecanismo de geração de riqueza e transferência de tecnologia permitindo aos países menos favorecidos realizar inovações em produtos e serviços de grande potencial tecnológico; estimular o progesso da ciência e da tecnologia; gerar novas competências e qualificações e, estimular o empreendedorismo. A definição utilizada para este estudo, baseou-se em Shane (2004), spin-off é uma empresa de base tecnológica criada para explorar uma propriedade intelectual gerada a partir de um trabalho de pesquisa desenvolvido em uma instituição acadêmica.
O intercâmbio entre as universidades empreendedoras e o capitalismo acadêmico se dá mediante a comercialização de resultados de pesquisa e a participação nos negócios desenvolvidos por seus docentes e estudantes. Para estimular esses negócios, as universidades instalam incubadoras de empresas, empreendem parques tecnológicos e adquirem posições no capital de novas empresas de base tecnológica internamente originada, agindo a universidade, neste caso, como capitalista de oportunidades (PLONSKI, 1995).
As universidades empreendedoras, por meio das incubadoras de empresas, apoiam sistemáticamente alunos, professores e pesquisadores a explorar comercialmente os resultados de suas pesquisas, criando empresas ou transferindo a tecnologia para o mercado.
Tecnologia é o conjunto de conhecimentos de que uma sociedade dispõe sobre ciências e artes industriais, incluindo os fenômenos sociais e físicos, e a aplicação destes princípios à produção de bens e serviços (Goldemberg, 1978). A antropotecnologia é a adaptação da tecnologia à realidade do usuário ou importador ou receptor, em que o receptor poderá ser focado como uma nação, empresa, um grupo de usuários ou um único usuário (Wisner, 1994); (Dutra, 1999); (Biazus, 2008); (Cohen, 2012).
Abordagem é tratar de determinada temática e o termo antropotecnologia dá foco ao significado da tecnologia para o ser humano. A abordagem antropotecnológica apresenta diretrizes para adaptação da referida tecnologia, com base nas influências de fatores geográficos, históricos, econômicos, sociológicos e antropológicos (Santos et al. 1997). A partir desta perspectiva, a problemática está em saber: As universidades na região dos Campos Gerais, Paraná, mais especificamente as incubadoras de empresas de base tecnológica (IEBT), preocuparam-se com a necessidade de conhecer as características do homem, ou seja, das spin-offs incubadas e seus limites para conceber conhecimento e tecnologia de apoio a serem utilizados eficazmente?
Esta questão antropotecnológica direcionou o objetivo de investigar o papel da antropotecnologia no processo de transferência de conhecimento e tecnologia na formação das spin-offs disponibilizadas pelas IEBT, como também revelou que os estudos em Antropotecnologia permeiam uma lacuna, a falta de estudos sistematizados sobre a abordagem antropotecnológica no processo de formação das spin-offs.
Esta pesquisa não propõe um estudo aprofundado de aspectos ergonômicos, geográficos, históricos, econômicos, sociológicos e antropológicos na transferência de tecnologia supracitada, mas nas estruturas. Piaget (1979) define estruturas como um sistema em transformação, ou seja, compreender a estrutura de apoio e fomento as empresas nascentes disponibilizados pelas universidades.
Para Cohen (2012), a antropotecnologia é considerada oriunda da ergonomia e, ao nascer, adquiriu o perfil de árbitro para apresentar um cunho social para as relações econômicas da empresa, com papel de interlocutora entre atores que apresentam os saberes, o saber fazer e as técnicas. Trata-se de mecanismo de orientação no campo da disciplina que equilibra de um lado as organizações e de outro, os espaços de investigação científica.
Segundo Dutra (1999), a Antropotecnologia se debruça na busca de soluções para a inovação e sinaliza para a criação de ajustes na tecnologia de acordo com as características regionais da população receptora. Wisner (19992) defende a necessidade de conhecer as características do homem e seus limites para conceber ferramentas que ele possa utilizar eficazmente (Wisner, 1992).
Para melhor compreensão das definições sobre antropotecnologia é apresentado o Quadro 1.
Antropotecnologia (Definição) | Autores |
É a combinação de aspectos ergonômicos e macroergonômicos envolvidos numa transferência de Tecnologia. |
(Wisner, 1992) |
Adaptação da tecnologia à realidade social, geográfica, econômica, climática e antropológica da região receptora. |
Wisner (1994) |
Criação das melhores condições de usabilidade possíveis, a partir da identificação das características da população para condução de adaptações na tecnologia disponível. |
Wisner (1994); Dutra (1999); Biazus (2008); Cohen (2012), Rodrigues (2014). |
Quadro 1 – Definição de Antropotecnologia
A antropotecnologia tem uma abordagem e uma metodologia própria, que se apropria das análises do saber fazer da ergonomia e da construção de indicações de tecnologias com bases sólidas antropológicas, para inovação, principalmente, por transferência de tecnologia. A lógica da antropotecnologia está no apoio da ergonomia para promover as adequações e na antropologia para identificar as aptidões sociais, para o "saber fazer" (Hilaire-Pérez, 2008); (Bret; Gouzévitch, 2010).
Os estudos antropotecnológicos abordam sobre a cultura do receptor como o principal aspecto a ser considerado quando ocorrem inovações por transferência de tecnologia de um país para o outro (Rodrigues, 2014) ou de uma organização para a outra. Segundo Wisner (1994), este processo ocorre por inserção de inovação e, na maioria dos casos, passa a ser de caráter indispensável realizar uma adaptação da tecnologia, por gerar resultados com significados positivos e contribuir com diversos benefícios para a sociedade.
Para tal, se faz necessária a criação das melhores condições de usabilidade possíveis, a partir da identificação das características da população para condução de adaptações na tecnologia disponível (Biazus, 2008); (Cohen, 2012).
Nesse contexto de necessidade de cuidados e ajustes da transferência de tecnologia, a antropotecnologia, a partir do conceito de Wisner (2004), pode ser entendida como o estudo das adequações necessárias quando da transferência de tecnologia de um país para outro ou de uma região para outra, para que tal tecnologia seja mais bem adaptada às especificidades do ambiente ao qual ela será inserida.
Como regra geral, um espaço de transferência de tecnologia existe entre a investigação, o desenvolvimento e a comercialização dos resultados (FESTEL, 2012). Vários tipos de intermediários de transferência de conhecimento e tecnologia estão envolvidos no processo de inovação das empresas (Landry et al., 2013).
A criação de empresas por pesquisadores é apenas uma modalidade imersa em um complexo sistema de interações. Na literatura internacional, essas empresas têm sido chamadas de spin-offs e start-ups acadêmicas (SHANE, 2004; MUSTAR et al., 2006; WRIGHT et al., 2008). O termo spin-off vem do inglês e faz alusão a uma nova empresa e seus empreendedores. A tecnologia utilizada na nova empresa ou todos estes, deixaram ou foram lançados para fora de uma organização já existente, também chamada de organização-mãe (BORGES, 2010).
Em um processo de spin-off acadêmica, a organização-mãe é uma universidade ou instituto de pesquisa e os empreendedores são estudantes, professores ou pesquisadores da universidade ou instituto de pesquisa. Basicamente, o processo ocorre da seguinte forma: os empreendedores, durante suas atividades acadêmicas, adquirem conhecimentos tecnológicos que, em seguida, utilizam para, com o apoio ou não da universidade ou instituto de pesquisa, desenvolver um produto ou serviço que será comercializado por meio da criação de uma empresa (BORGES, 2010).
A geração de spin-offs acadêmicas é um importante mecanismo de transferência de tecnologias da universidade para a sociedade (CHIESA; PICCALUGA, 2000; ETZKOWITZ, 2003). As spin-offs constituem um mecanismo de transferência de tecnologia porque elas comercializam produtos que utilizam conhecimentos tecnológicos desenvolvidos ou aprendidos na universidade (ROGERS; TAKEGAMI; YIN, 2001). A organização-mãe, os empreendedores e a tecnologia são os três principais componentes de um processo de geração de spin-offs (FILION; LUC; FORTIN, 2003; KADJI-YOUALEU; FILION, 2002; MEYER, 2003; PIRNAY; SURLEMONT; NLEMVO, 2003).
Os mecanismos implantados, disponibilizados e promovidos são abordados por meio das interações das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT) com a sociedade. Estes visam criar condições e facilidades que permitam maior fluidez nas relações com a sociedade e, especialmente, no processo de formação das spin-offs.
Os mecanismos de transferência de conhecimento e tecnologia, ou mecanismos para a inovação, visam criar condições e facilidades para o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico, permitindo a transferência de dados, informações, conhecimento e tecnologia entre os atores: universidade, centros de pesquisas, laboratórios, mercado e empresas.
As universidades transferem conhecimento e tecnologia ao meio externo por diversos mecanismos. Cada um destes mecanismos requer tecnologias ou recursos com perfis diferentes. Esta pesquisa buscou contemplar os mecanismos para a inovação, fundamentados no Quadro 2, sem a pretensão de esgotá-los.
Mecanismos de transferência de conhecimento e tecnologia |
Autores |
|
1 |
Consultoria (paga ou gratuita) |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Ripper Filho (1994); Plonski (1999); Lima (2004); Maia (2005); Costa (2006). |
2 |
Workshops informais (reuniões para troca de informações) – Encontros – Seminários – Palestras - Conferências e Encontros técnicos |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Rogers; Takegami; Yin (2000); Terra (2001); Lima (2004); Maia (2005); Sbragia (2006); Santos; Toledo; Lotufo (2009); Garnica; Torkomian (2009); Azevedo; Silva; Ferreira (2009); Borini (2010). |
3 |
Spin-off acadêmica |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Rogers; Takegami; Yin (2000); Etzkowitz; Leydesdorff (2000), Gusmão (2002); Reis (2004); Maia (2005); Garnica; Torkomian (2009). |
4 |
Grupo de pesquisa acadêmico |
Etzkowitz; Leydesdorff (2000). |
5 |
Serendipidade |
Bercovitz; Feldman (2006). |
6 |
Disque tecnologia (Informações técnicas) |
Azevedo; Silva; Ferreira (2009). |
7 |
Publicações de resultados de pesquisas |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Rogers, Takegami e Yin (2000); Maia (2005); Sbragia (2006); Garnica; Torkomian (2009). |
8 |
Formação de recursos humanos |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Maia (2005); Silva; Giuliani (2009). |
9 |
Bolsas de estudo e apoio à pós-graduação e graduação |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Maia (2005); Sbragia (2006). |
10 |
Estágio acadêmico curricular |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Stal (1997); Carvalho (1997); Lima (2004); Maia (2005); Santos (2008). |
11 |
Intercâmbio de pessoal, pesquisadores ou profissionais. |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Lima (2004); Maia (2005); Sbragia (2006). |
12 |
Cursos sanduíche |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Stal (1997); Carvalho (1997); Lima (2004); Maia (2005); Santos (2008). |
13 |
Períodos sabáticos para professores |
Stal (1997); Maia (2005). |
14 |
Editais das agências de fomento |
Sbragia (2006). |
15 |
Participação de empresário(s) no Conselho de Universitário/Diretor da Instutuições de Ciência e Tecnologia |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Maia (2005); Santos (2008). |
16 |
Participação de acadêmicos em Conselhos Empresariais |
Lima (2004); Maia (2005). |
17 |
Conselho de relações empresariais e comunitárias |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Santos (2008). |
18 |
Liaison offices - escritórios de transferência de tecnologia |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Maia (2005); Sbragia (2006). |
19 |
Associações industriais ou Alianças estratégicas entre firmas / Joint venture / Fusões (Mergers) |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Etzkowitz; Leydesdorff (2000); Vasconcelos (2002); Lima (2004); Reis (2004); Maia (2005). |
20 |
Laboratórios governamentais - institutos de pesquisa aplicada |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Lima (2004); Maia (2005) |
21 |
Escritórios de assistência geral |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Lima (2004); Maia (2005) |
22 |
Contratação de especialistas |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Lima (2004); Reis (2004); Maia (2005) |
23 |
Agências de fomento |
Sbragia (2006) |
24 |
Visita dos dirigentes às empresas |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Santos (2008) |
25 |
Mesas-redondas com os empresários, para discussão curricular |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Santos (2008) |
26 |
Encontros para intercâmbio de informações com recrutadores de pessoal |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Santos (2008) |
27 |
Estágio de professores nas empresas |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Stal (1997); Carvalho (1997); Lima (2004); Maia (2005); Santos (2008) |
28 |
Compartilhamento de equipamentos, cedidos pela empresa, na universidade |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Lima (2004); Santos (2008) |
29 |
Acompanhamento de egressos |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Lima (2004); Santos (2008) |
30 |
Extensão universitária (Cursos de Extensão e Extraordinários) |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Lima (2004); Santos (2008) |
31 |
Programa de formação básica para trabalhadores |
Lima (2004) |
32 |
Programa de desenvolvimento da cultura empreendedora |
Lima (2004) |
33 |
Prestação de serviços de cunho tecnológico |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Santos (2008) |
34 |
Utilização do estágio, enquanto disciplina, como meio de troca de informações |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Santos (2008) |
35 |
Pesquisa contratada |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Reis (2004); Maia (2005); Sbragia (2006) |
36 |
Serviços contratados (desenvolvimento de protótipos, testes etc.) |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Carvalho (1997); Maia (2005); Sbragia (2006); Santos (2008) |
37 |
Treinamento de funcionários das empresas |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Reis (2004); Lima (2004); Maia (2005); Sbragia (2006); Azevedo; Silva; Ferreira (2009); Borini (2010) |
38 |
Projetos ou programas de pesquisa cooperativa ou conjunta / Pesquisas tecnológicas em parcerias |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Carvalho (1997); Rogers; Takegami; Yin (2000); Maia (2005); Reis (2004); Lima (2004); Sbragia (2006); Garnica; Torkomian (2009); Santos (2008) |
39 |
Treinamento "on-the-job" para estudantes |
Lima (2004); Maia (2005); Sbragia (2006) |
40 |
Parceria no suporte financeiro para o desenvolvimento de teses |
Maia (2005); Sbragia (2006) |
41 |
Implantação e gestão de Núcleos de Desenvolvimento de Tecnologia em parceria ou Núcleos de Inovação e Transferência de Tecnologia (NIT) |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Lima (2004); Sbragia (2006); Santos (2008) |
42 |
Patente/Licenciamento |
Rogers; Takegami; Yin (2000); Gusmão (2002); Reis (2004) |
43 |
Trabalhos de Diplomação ou Trabalhos de Conclusão de Cursos junto às empresas |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Lima (2004); Santos (2008) |
44 |
Relações institucionais formais |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Lima (2004); Maia (2005); Silva; Ferreira (2009) |
45 |
Destaque a empresários que se sobressaíram no relacionamento com as Instituições de Ciência e Tecnologia |
Lima (2004); Luz (2012) |
46 |
Convênios "guarda-chuva" |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Maia (2005); Sbragia (2006) |
47 |
Patrocínio industrial ou governamental de P&D em departamentos da universidade |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Maia (2005); Sbragia (2006) |
48 |
Doações e auxílios para pesquisa, genéricos ou para departamentos específicos. |
Maia (2005); Lima (2004); Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Santos (2008); Carvalho (1997); Sbragia (2006) |
49 |
Contratos de associação |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Maia (2005); Sbragia (2006) |
50 |
Consórcio de pesquisa universidade-empresa ou universidade-universidade |
Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Maia (2005); Sbragia (2006) |
51 |
Hotel Tecnológico |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Carvalho (1997); Lima (2004); Maia (2005); Santos (2008) |
52 |
Incubadora de empresas |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Carvalho (1997); ANPROTEC (2003); MCT (2004); Lima (2004); Maia (2005); Santos (2008) |
53 |
Parques tecnológicos / Polos / Tecnópolis |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Bonaccorsi; Piccaluga (1994); Stal (1997); Carvalho (1997); ANPROTEC (2003); Lima (2004); Maia (2005); Santos (2008) |
54 |
Empresa Júnior |
UTFPR (2012) |
55 |
Programas de Educação Continuada |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Lima (2004); Santos (2008) |
56 |
Programa de educação à distância |
Brescianini; Carvalho; Lima (1994); Carvalho (1997); Lima (2004); Santos (2008) |
57 |
Redes interinstitucionais |
Etzkowitz; Leydesdorff (2000) |
Quadro 2 – Mecanismos para a inovação
Fonte: Autoria própria (2012)
Para a antropotecnologia, a condução para a melhor forma de uso da tecnologia é mais racional e gera melhores resultados (Rodrigues, 2014), Para tal, é necessário conhecer as necessidades das spin-offs para conceber conhecimento e tecnologia, ou seja, mecanismos de apoio a serem utilizados eficazmente por elas. As ações de apoio e fomento realizadas pelas IEBT são norteadas para a compreensão do "como fazer ou usar" sem as devidas adaptações para os usuários. A metodologia possibilitou o mapeamento estruturado dos mecanismos para investigar sobre as usabilidades a partir da abordagem antropotecnológica.
A investigação envolveu os seguintes atores: coordenadores das Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBT) e os gestores das spin-offs acadêmicas da região dos Campos Gerais. A pesquisa bibliográfica foi elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, teses, dissertações, artigos de periódicos e, atualmente, com material disponibilizado na Internet, permitindo a elaboração do Quadro 1 de mecanismos para inovação.
A pesquisa documental foi elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico, como: documentos oficiais e informações disponíveis nos sítios das universidades investigadas sobre os mecanismos para inovação, com observações e comparações dos autores desta pesquisa. Algumas informações complementares foram colhidas por meio das questões dois (02) e três (03) do questionário semiestruturado, o qual permitiu a ampliação das evidências em relação aos mecanismos e antropotecnologia.
A população foi constituída por duas (02) Incubadoras de Empresas de Base tecnológica (IEBT) e quatorze (14) spin-offs acadêmicas (graduadas) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Ponta Grossa (UTFPR-PG) e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Empresas graduadas são empresas que se desenvolveram dentro de uma incubadora de empresas (Dolabela, 1999).
Empresas graduadas no Hotel Tecnológico, Incubadoras e Inovações da Universidade Tecnológica (IUT-PG) da UTFPR-PG: Fadeb Produtos Alimentícios; Scuna Software Ltda; Pellissari Soluções em Software; Blue Monkey Games; Calarga; Morphius Soluções e Sistemas Ltda; Snnat; Odonto Sprint; Suprametal; Ezalfa e, da Incubadora Tecnológica de Ponta Grossa (INTECPONTA) da UEPG: Nanoita; Denswood; Kera Vitrus; Spin-off de fundição. A INTECPONTA foi criada mediante convênio de cooperação técnica entre onze (11) entidades promotoras, sendo a UEPG com maior representatividade.
A amostra recebeu as seguintes siglas: IEBT1 e IEBT2 e, dentre as quatorze (14) spin-offs acadêmicas, somente dez (10) foram localizadas, as demais, devido a dados desatualizados encontrados nas IEBT e, também, por não estarem mais em atividade, as quatro (04) spin-offs não localizadas não participaram da pesquisa, assim, codificados com as seguintes siglas S1 a S10.
O questionário semiestruturado foi o instrumento utilizado para a coleta de dados, combinando perguntas fechadas (ou estruturadas) e abertas, onde o respondente teve a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto, sem respostas ou condições prefixadas pelo pesquisador. A coleta de dados foi realizada em quatro fases.
A primeira fase buscou identificar os mecanismos para a inovação, disponibilizados pelas incubadoras (IEBT1 e IEBT2). Após a coleta, os dados foram tabulados em planilhas do Excel® em formato de tabelas e geraram o Gráfico 1 e o questionário, o qual foi validado por especialista, gerente da IEBT 1.
Na segunda fase, solicitou-se aos coordenadores das IEBT que respondessem quatro (04) questões; a primeira, sobre os 57 mecanismos (Quadro 1) os quais eram disponilibilzados pela IEBT para as spin-offs; a segunda, a IEBT considerava estes 57 mecanismos como válidos. A terceira, a IEBT disponibilizava algum outro mecanismo que não constava no questionário? E, a quarta questão, relacionada com a abordagem antropotecnológica, o confronto do conhecimento da spin off com o conhecimento necessário para a usabilidade dos mecanismos disponibilizados pela IEBT, a questão investigou a preocupação da IEBTem conhecer a capacidade da spin-off incubada e seus limites para conceber ferramentas ou mecanismos para a inovação a ser utilizados eficazmente?
Em seguida, dois (02) questionários semiestruturados foram elaborados, sendo, questionário 1 com os 56 mecanismos identificados como disponibilizados pela IEBT1 e, questionário 2, com os 42 mecanismos identificados como disponibilizados pela IEBT2, assim, seguiu-se para a terceira fase.
O questionário 01 (parte I) foi aplicado nas spin-offs acadêmicas formadas pelas IEBT1 e, o questionário 02 (parte I) foi aplicado nas spin-offs acadêmicas formadas pela IEBT2, esta fase buscou identificar os mecanismos para inovação absorvidas pelas spin-offs enquanto empresas incubadas. A partir da coleta, os dados foram tabulados em planilhas do Excel® em formato de tabelas; para a quarta fase da pesquisa, parte II de cada questionário, a finalização da coleta de dados. Esta parte do questionário o gestor da spin-off ranqueou por importância os mecanismos identificados como absorvidos pelas spin-offs enquanto empresas incubadas (parte I do questionário) e respondeu à questão antropotecnológica.
Optou-se por realizar a pesquisa na cidade de Ponta Grossa em duas Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT), mais especificamente em suas Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBT), ambas públicas. A escolha deu-se pela possibilidade de acesso às informações e, também, por estarem presentes na mesma região. Não foi considerado para a análise o panorama político, econômico e cultural.
Sobre os mecanismos para a inovação considerados como disponibilizados pelos coordenadores das IEBT na cidade de Ponta Grossa, Paraná, algumas dificuldades foram encontradas. As IEBT não dispõem de um setor/departamento (ou mesmo nos sites) que consolide os dados e as informações relativas aos mecanismos e às spin-offs acadêmicas, essas informações são poucas e algumas desatualizadas. Também não dispõem de dados ou informações agrupadas, alguns desses dados são disseminados em vários departamentos e páginas diferentes no site, como: Programa de Relações Comunitárias e Empresariais, Núcleo de Inovação Tecnológica, Agência de Inovação e IEBT.
A primeira fase da pesquisa, na visão dos coordenadores das IEBT, ou seja, a questão 1 do questionário apresentou como resultado o Gráfico 1. Observando o gráfico abaixo, dentre os 57 mecanismos (Quadro 2), a IEBT1 considerou 56 ou (98,25%), apenas um (01) foi desconsiderado, ou seja, não disponibilizado pela incubadora e, a IEBT2 considerou 42 (73,68%) como disponibilizado.
Gráfico 1 – Mecanismos para a inovação disponibilizados pelas IEBT
Fonte: Pesquisa de campo, 2012
Em relação à questão 2: - Observando os Mecanismos de Transferência de Tecnologia relacionados na questão 1 considera-os como efetivos? Sim ou Não, se não, quais e por quê? Para a IEBT1 sim e, a IEBT2, alguns foram considerados como não, "não estão disponíveis para a articulação da incubadora, sendo de responsabilidade da ICT a sua articulação" (IEBT1).
A questão 3: - Existe algum Mecanismo de Transferência de Conhecimento e Tecnologia disponibilizado pela IEBT e não está relacionado acima? Qual? A IEBT1 não identificou outros mecanismos, enquanto a IEBT2, identificou "Cessão de uso; Prospecção e valoração de tecnologia" (NIT) e "Viagens" (IEBT2).
A questão 4: - A Incubadora se preocupa em conhecer as características da spin-offs incubadas? Sim ou Não, se sim, como? A IEBT1 e a IEBT2 responderam sim, para os mecanismos "Consultoria e Contratação de especialistas", como: por meio de reunião com os incubados verificando quais as necessidades para o desenvolvimento do negócio.
A geração de spin-offs acadêmicas é um importante mecanismo de transferência de tecnologias da universidade para a sociedade (CHIESA; PICCALUGA, 2000; ETZKOWITZ, 2003), a caracterização da amostra apresenta os dados relativos ao público pesquisado. A amostra foi composta por 10 spin-offs acadêmicas (parte I do questionário).
A Tabela 1 apresenta os resultados em relação à área de atividade e, se a empresa mantém-se em atividade.
Tabela 1 – Área de atividade das spin-offs acadêmicas
Área de atividade |
Quantidade |
Eletrônica e Automação |
03 |
Tecnologia da Informação |
02 |
Engenharia de Materiais em resíduos |
01 |
Engenharia Civil |
02 |
Alimentos |
01 |
Nanotecnologia |
01 |
Total |
10 |
Fonte: Pesquisa de Campo, 2012.
Considerando as spin-offs da amosta como resultados de produtividade da universidade como empreendedora, conforme supracitado, este resultado foi de 40%. As spin-offs acadêmicas são elementos resultantes da universidade em seu papel empreendedor.
Esta produtividade pode ser definida pela equação 1 (Campos, 1992), adaptada para a realidade da pesquisa:
A análise da relação entre saída e entrada, para a medida de saída, uma medida quantitativa dos produtos e/ou serviços finais de uma empresa, para esta pesquisa a medida de saídas são as spin-offs acadêmicas graduadas e, as entradas, uma medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias-primas, mão de obra, energia elétrica, capital, instalações prediais etc. para esta pesquisa os projetos de pesquisas incubados. A equação permite quantificar a produtividade como um indicador do sucesso ou fracasso da incubadora de empresas.
Em relação a se manterem em atividade, considerando as 10 spin-offs acadêmicas, apenas 04 (40%) se encontram em atividade, ou seja, atuando no mercado; uma (10%) temporariamente suspensa, de acordo com o gestor por "falta de tempo dos envolvidos no projeto" (S8); e, cinco (50%) encontram-se encerradas. As incubadoras de empresas foram estabelecidas em todo o mundo para estimular a criação de novos negócios, são ferramentas populares para acelerar a criação de empresas bem sucedidas (BRUNEEL et al., 2012). Com um Input de 10 projetos de pesquisas incubados e, um output de 04 spin-offs acadêmicas graduadas, tem-se uma produtividade de 40%. Portanto, cabe ressaltar a necessidade de superar limitações institucionais, e buscar ser uma ICT mais flexível para progredir para uma universidade empreendedora.
O Gráfico 2 é resultante da primeira questão do questionário semiestruturado. O gestor da spin-off acadêmica graduada marcou os mecanismos absorvidos enquanto empresa incubada.
Gráfico 2 – Mecanismos para a inovação absorvidos pelas spin-offsacadêmicas.
Fonte: Pesquisa de campo
Observando o Gráfico 2, dentre os mecanismos disponibilizados pelas IEBT, apenas 01 mecanismo 2 (Workshops informais; Encontros; Seminários; Palestras; Conferências e Encontros técnicos) foi considerado 100% como absorvido pela amostra. Para os mecanismos: 01 Consultoria (paga ou gratuita); 07 Publicações de resultados de pesquisas e 25 Incubadoras de empresas foram consideradas por 09 spin-offs como absorvidas; 08 spin-offs da amostra consideraram como obsorvidos os mecanismos: 14 Editais das agências de fomento e 22 Contratações de especialistas.
Resultados referente à questão 2. Considera os mecanismos relacionados (Quadro 2) como efetivos? Nove responderam sim e um respondeu não. Apresentam-se aqui algumas observações feitas pelos gestores: "sim, pois todos dão acesso a informações relevantes para o desenvolvimento do produto, da estratégia e do sistema produtivo" (S2); "Não, no caso das incubadoras elas não conseguem fazer uma ligação direta entre a inovação e as empresas que já estão consolidadas no mercado e o público alvo" (S3); "sim, sendo fundamental o apoio recebido sobre editais das agências de fomento, sobre a consultoria institucional, esta não acrescentou, frustrou, pois a estrutura da empresa já estava boa, não melhorou muito" (S4); "Importante: apoio psicológico e relações humanas dentro do ambiente da IEBT nos 'pegaram no colo' " (S5); "Sim, mas faltou a ICT assumir o papel de responsável pela IEBT e alguns mecanismos acontecerem informalmente, como: o Intercâmbio de pessoal e o Conselho das relações empresariais e comunitárias" (S7).
Ao finalizar o questionário, apresenta-se a abordagem antropotecnológica no que se refere à existência de algum mecanismo utilizado pela empresa e não relacionado no questionário e sobre a preocupação da IEBT em conhecer a necessidade e a capacidade da spin-off incubada, para usabilidade das ferramentas ou mecanismos institucionais de apoio e fomento.
Todas as respostas foram "não", - as respostas corroboraram com a validação dos mecanismos identificados como disponibilizados pelas ICT e que os mecanismos de transferência de conhecimento e tecnologia institucionais de apoio e fomento são disponibilizados e as spin-offs os absorvem se houver necessidade. Observações feitas pelos gestores: "a IEBT preocupa-se somente em verificar a necessidade por consultoria"; "os mecanimos são disponibilizados, mas, não somos questionados sobre a nossa necessidade, a empresa participa dos eventos realizados pela IEBT, visando buscar conhecimento". Para a antropotecnologia há necessidade da criação de melhores condições de usabilidade possíveis, a partir da identificação das características da população para condução de adaptações na tecnologia disponível (Wisner (1994); Dutra (1999); Biazus (2008); Cohen (2012), Rodrigues (2014).
Resultados apresentados no Gráfico 2 entram em contradição com os resultados sobre a questão antropotecnológica, pois os mecanimos 02 - Workshops informais; Encontros; Seminários; Palestras; Conferências e Encontros técnicos); 01 - Consultoria (paga ou gratuita); 07 - Publicações de resultados de pesquisas; 25 - Incubadora de empresas; 14 - Editais das agências de fomento; e, 22 - Contratação de especialistas, revelam características de necessidade por parte das spin-offs. A contradição revelou que as IEBT disponibilizam os mecanismos de acordo com necessidades gerais para a formação das empresas, não verificando a capacidade em utilizar ou absorver o conhecimento ou tecnologia.
A falta da abordagem antropotecnológica resultou em uma baixa produtividade, conforme resultado da equação 1; considerando as 10 spin-offs acadêmicas, apenas 04 (40%) se encontram em atividade, ou seja, atuando no mercado. A qualificação dos pesquisadores/empreendedores envolvidos nas atividades está relacionada com a área de atuação e do produto/processo lançado no mercado. As spin-offs acadêmicas da amostra são micro e pequenas empresas de base tecnológica, em diversas áreas técnicas.
O Quadro 3 apresenta os resultados referentes à parte II do questionário, onde foi solicitado ao gestor da spin-off, ranquear, por importância, os cincos primeiros mecanismos absorvidos.
Mecanismos para a inovação |
S1 |
S2 |
S3 |
S4 |
S5 |
S6 |
S7 |
S8 |
S9 |
S10 |
1- Consultoria (paga ou gratuita) |
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3° |
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2º |
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2° |
2 - Workshops informais (reuniões para troca de informações) - Encontros - Seminários - Palestras - Conferências e Encontros técnicos |
2° |
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3° |
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2° |
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4 - Grupos de pesquisa acadêmicos |
1° |
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4° |
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5° |
5 - Serendipidade |
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5° |
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7 - Publicações de resultados de pesquisas |
3° |
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5° |
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8 - Formações de recursos humanos |
4° |
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1° |
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1° |
9 - Bolsas de estudo e apoio à pós-graduação e graduação |
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3° |
10 - Estágios acadêmico-curriculares (EAC) |
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5° |
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2° |
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11 - Intercâmbios de pessoal, pesquisadores ou profissionais |
5° |
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14 - Editais das agências de fomento |
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3° |
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1° |
4° |
19 - Associações industriais ou Alianças estratégicas entre firmas / Joint venture / Fusões (Mergers) |
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5° |
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20 - Laboratórios governamentais - Institutos de Pesquisas aplicadas |
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4° |
4° |
3° |
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22 - Contratações de especialista |
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4° |
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1° |
1° |
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23 - Agências de fomento |
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5° |
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4° |
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28 - Compartilhamentos de equipamentos, cedidos pela empresa, na ICT |
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5° |
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32 - Programas de desenvolvimento da cultura empreendedora |
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4° |
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33 - Prestações de serviços de cunho tecnológico |
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5° |
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38 - Projetos ou programas de pesquisa cooperativa ou conjunta / Pesquisas tecnológicas em parcerias |
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2° |
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39 - Treinamentos "on-the-job" para estudantes |
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2° |
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42 – Patentes |
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1° |
3° |
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51 - Hotéis Tecnológicos |
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3° |
5° |
1° |
1° |
2° |
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52 - Incubadoras de empresas |
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4° |
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2° |
2° |
3° |
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1° |
3° |
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Quadro 3 - Mecanismos obsorvidos por importância
Observando o ranking dos mecanimos absorvidos por importância (Quadro 3), têm-se: Em primeiro (1º), os Grupos de pesquisas acadêmicos; Formação e recursos humanos; Editais das agências de fomento; Contratação de especialistas; Patentes/Licenciamento; Hotel Tecnológico e Incubadora de empresas. Em segundo (2º), os mecanimos de Consultoria; Workshops informais (reuniões para troca de informações) - Encontros - Seminários - Palestras - Conferências e Encontros técnicos; Estágio acadêmico curricular (AEC); Projetos ou programas de pesquisa cooperativa ou conjunta / Pesquisas tecnológicas em parcerias; Treinamentos "on-the-job" para estudantes; Hotel Tecnológico; e, Incubadoras de empresas.
Em terceiro (3º), têm-se os mecanismos: Consultoria; Workshops informais (reuniões para troca de informações) - Encontros - Seminários - Palestras - Conferências e Encontros técnicos; Publicações de resultados de pesquisas; Bolsas de estudo e apoio à pós-graduação e graduação; Editais das agências de fomento; Laboratórios governamentais - Institutos de Pesquisas aplicadas; Patentes/Licenciamento; Hotel Tecnológico; e, Incubadoras de empresas.
Os resultados do ranking evidenciam que, para o surgimento e formação das spin-offs acadêmicas, é necessária a presença de entidades produtoras de conhecimento e de mecanismos para a inovação, mecanimos de apoio e formação de acordo com as necessidades e capacidades dos pesquisadores / empreendedores.
As ICT da amostra não consolidam as informações e resultados referentes aos mecanismos para a inovação e spin-offs, considerando a importância destes para o desenvolvimento econômico. Uma página no sítio da ICT possibilitaria a busca eficaz por informações e resultados para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, investidores angel e ainda contribuir para a transferência de conhecimento e tecnologia de novos produtos ou processos, entre a ICT, as spin-offs e o mercado.
O processo de formação das spin-offs para o mercado aconteceu por meio das disponibilidades e possibilidades de absorção ou usabilidade dos mecanismos para a inovação disponibilizados pela ICT, mais especificamente, pela IEBT da região dos Campos Gerais e que estas necessitam avaliar antropologicamente as reais necessidades e capacidades das spin-offs para disponibilizar ferramentas e mecanimos como apoios a serem utilizados por elas, eficazmente.
Considerando a abordagem antropotecnológica na percepção dos gestores das spin-offs, a consultoria foi o mecanismo utilizado em relação à necessidade de conhecimento ou Tecnologia. A falta de abordagem antropotecnológica revelou uma baixa produtividade no processo de formação das spin-offs, apenas 40%, considerando as que se encontram em atividade, ou seja, atuando no Mercado com a possibilidade de desenvolvimento econômico.
A abordagem antropotecnológica proporcionará bases de apoio sustentáveis para as IEBT para o processo de transferência de conhecimento e tecnologia na formação das spin-offs, progredindo, assim, para uma universidade empreendedora, permitindo uma produtividade maior ao administrar suas pesquisas e seus resultados como um negócio.
Não basta disponibilizar mecanismos para a inovação, faz-se necessário fomentá-los entre seus alunos, pesquisadores e empreendedores, elaborando e aplicando uma metodologia para que estes vislumbrem a possibilidade de explorar os resultados das pesquisas, utilizando as estruturas e mecanismos disponíveis nas ICT.
Finalizando, esse foi o quadro da região dos Campos Gerais, muito ainda precisa ser feito para fortalecer a interação universidade-empresa-governo, em virtude da pouca procura por parte do público alvo.
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1. Email: andreia-luz@hotmail.com