Espacios. Vol. 37 (Nº 12) Año 2016. Pág. E-3
Elaine da Silva ARAÚJO 1; Maria Savina dos Santos SILVA 2; Yvone Souza CARVALHO 3; Ivanilza Moreira de ANDRADE 4
Recibido: 20/01/16 • Aprobado: 12/02/2016
RESUMO: Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada com estudantes da Educação de Jovens e Adultos em escolas municipais da cidade de Parnaíba-PI, que teve como objetivo verificar a percepção dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) sobre o tema meio ambiente. Aplicou-se questionário semiestruturado, com questões objetivas e subjetivas, abordando a compreensão dos educandos sobre meio ambiente e problemas que os mesmos vivenciam no cotidiano. Os resultados apontaram que embora os professores trabalhem temas ambientais durante as aulas, 33,33% dos alunos não saibam em quais disciplinas são abordados este tema. Faz-se necessário a desenvolver estratégias de aprendizagem para uma aprendizagem mais significativa. |
ABSTRACT: This work is the result of a survey of students of Education for Youth and Adults in municipal schools in Parnaíba-PI, which aimed to verify the students' perception of the Youth and Adult Education (EJA) on the subject environment. Applied semi-structured questionnaire with objective and subjective questions, addressing the understanding of students about environmental problems and that they witness in daily life. The results show that teachers work environmental issues during lessons, however 33.33% do not know which disciplines address this issue. It is necessary to develop learning strategies for a more meaningful learning. |
Educação é um processo de aprendizagem que torna o indivíduo consciente daquilo que está fazendo, favorecendo desta forma a construção de sua própria identidade. Nesse contexto, "a educação escolar, objeto de políticas públicas, cumpre destacado papel nos processos formativos por meio dos diferentes níveis, ciclos e modalidades educativas" (DOURADO, 2007). A escola é o espaço ideal para promover o conhecimento e desenvolvimento prático acerca dos aspectos ambientais, sensibilizando os alunos a dar continuidade a esse processo educacional fora do seu ambiente escolar (SILVA et al, 2010).
Com o desenvolvimento econômico surgem diversas questões prejudiciais ao meio ambiente e ao homem, tais como, fome, poluição, desmatamento, pouca disponibilidade hídrica, entre diversas outras ofensivas que prejudicam toda a população a qual estão inseridas (KUBISZESKI; IOCCA, 2013). As destruições de recursos naturais como a falta de planejamento urbano e o aumento de fronteiras agrícolas e agrárias, prejudica dessa forma a biodiversidade e resulta na falta de qualidade de vida da população, se fazendo necessária mudança nas relações homem e meio ambiente (COSTA; SANTOS, 2015).
Educação ambiental, portanto, é uma área do conhecimento considerada um conjunto de atividades que busca sensibiliza os homens a entender a complexidade ambiental promovendo o uso dos recursos naturais de forma sustentável, além de refletir sobre as inter-relações sobre ser humano e ambiente (GIESTA, 2009). Ações que visem trabalhar as questões ambientais são importantes para estimular o contato do homem com a natureza, realizando uma tomada de consciência do homem com o meio, afim de promover mudanças de hábitos e comportamentos rotineiros que prejudicam a manutenção do meio natural.
A educação ambiental é usada como artifício para preservação do ambiente natural a fim de utilizar o homem como ferramenta para defesa do meio ambiente, despertando responsabilidade ao ambiente em que vivem, reaproximando-os à natureza (FRANÇA; GUIMARÃES, 2014).
Assuntos voltados à temática meio ambiente são geralmente retratados em jornais, revistas, nas escolas, e por isto é tida presenciada e vivenciada constantemente no nosso dia-dia. O processo educacional influencia quanto à percepção ambiental do aluno, permitindo que o mesmo passe a entender melhor o meio ambiente e promova ações de proteção ao ambiente. Essas ações são promovidas muitas vezes de forma diferenciada em cada indivíduo, resultando na aprendizagem diferenciada no decorrer do processo educativo.
Cada indivíduo, em conjunto com a sociedade, é responsável pela construção de valores sociais os quais são atribuídos a conservação do meio ambiente (COSTA, 2015). A educação ambiental, portanto, promove uma relação entre o "EU" e o "OUTRO", pois trata-se de uma ação conscientizadora mútua acerca da prática reflexiva que envolve a temática ambiental (LOUREIRO, 2004).
Um aspecto importante a ser analisado é conhecer como os alunos obtêm seus conhecimentos através da educação formal e não-formal. A educação formal é aquela em que os alunos adquirem informações por base escolar e instituições regulamentadas por lei, onde são assimilados conteúdos previamente determinados, tendo como agente para a construção do saber o professor. Já a educação não-formal é quando os indivíduos aprendem em outro espaço fora da escola, por base da socialização com o outro, através do compartilhamento de experiências. Gohn (2006), ao analisar o ensino formal e não-formal, tratou o primeiro como sendo relativo ao ensino e aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados, normatizados por leis, dentre os quais se destacam o de formar o indivíduo como um cidadão ativo, para desenvolver habilidades, competências, criatividade e percepção. E o segundo abre janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações sociais.
A educação ambiental tratada como educação formal é inserida de forma interdisciplinar como tratado na conferência de TBILISI (1977), sendo assim definida como conteúdo e prática da educação, sendo direcionada às soluções de problemas relacionados ao meio ambiente; preparando cada indivíduo a compreender o mundo proporcionando qualidades técnicas em vista a melhorar sua qualidade de vida e proteger o meio ambiente (DIAS, 2003).
O Ensino de Jovens e Adultos é utilizado para proporcionar e adiantar os estudos daqueles que estão fora da faixa etária da série, ou seja, por algum motivo não conseguiram alcançar a turma na idade adequada. Essa modalidade educativa fornece ao aluno uma grande oportunidade de realizar o ensino fundamental e médio com qualidade. Grande parte dos sujeitos que utilizam dessa modalidade educativa são homens e mulheres com pouca escolarização, que por algum motivo, foram evadidos da escola formal (GUIMARÃES et al, 2008).
Os sujeitos da Educação de Jovens e adultos (EJA) seguem este tipo de modalidade educativa por vários fatores, tais como, a entrada precoce no mercado de trabalho e a necessidade de cuidados com a casa e a família constituem os principais fatores do abandono escolar (SANTOS, 2003). Esses alunos pertencem a classes sociais em situação de vulnerabilidade socioambiental decorrente dos riscos a que estão submetidos em função de preconceitos e desigualdades econômicas na sociedade (GUIMARÃES et al, 2008).
A EJA possui três fundamentos de formação: insere os alunos na educação, oferece ensino de qualidade a todos qualificando o aluno, para que o mesmo tenha acesso a novas culturas e trabalhos; baseado em completar a formação do ser humano, baseado em que o mesmo já possui um caráter incompleto (SEDUC-MT, 2005, s/p).
No Brasil existem 246.413 instituições escolares, sendo que no estado do Piauí são 8.811(EDUCACENSO, 2013) e na cidade de Parnaíba contém 116 escolas, sendo essas 94 instituições municipais, dentre essas 22 escolas oferecem essa modalidade de ensino e 20 escolas estaduais, onde quatro dispõe da EJA como modalidade de ensino. (SEDUC-PI, 2015). Em 2015, foram registrados 1.201 alunos matriculados na modalidade EJA – 6º e 7º etapa e 2.688 alunos matriculados na EJA – 1º ao 4º ciclo, totalizando 3.889 alunos matriculados. Quanto aos alunos matriculados no ano de 2012 que estudam na modalidade EJA foram registrados 65.120 em escolas públicas e privadas, no município de Parnaíba 3.890 alunos (INEP).
Nós seres humanos somos responsáveis por grande parte dos problemas ambientais que nos cercam, com isso, um meio de fazer com que a população se conscientize do que está fazendo, é tratar das questões ambientais na escola. Desta forma "acredita-se, estar na Educação Ambiental e nos bancos escolares uma das soluções para amenizar esta problemática de ordem ambiental, social e até mesmo econômica que assolam o Planeta Terra" (OLIVEIRA, 2006).
Para trabalhar a Educação Ambiental é preciso criar na escola um ambiente capaz de envolver os professores e desenvolver nos alunos capacidades específicas que lhes permitam compreender a diversidade da vida no planeta, reconhecer situações de desequilíbrio ambiental e a importância de se conservar o meio (VIZENTIN, 2009). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), abordam essas questões como um conjunto de temáticas relativas não só à proteção da vida no planeta, mas também a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida das comunidades (BRASIL, 1997).
A educação ambiental contribui para a formação de homens e mulheres críticos que compreendam a necessidade de estabelecer uma nova dinâmica de relação com o meio ambiente. No entanto, é colocada como uma maneira de ficarmos atentos para com os problemas ambientais que nos rodeiam e sabermos intervir contra esses fatores, promovendo um equilíbrio entre a sociedade e a natureza (BARROS, 2009).
Com a educação ambiental é possível sensibilizar os alunos do quão importante é o ambiente em que vivemos, que é necessário protegê-lo, preservá-lo e conservá-lo. É necessário ficarmos atentos com relação ao crescimento, à exploração e a distribuição dos recursos naturais, para garantirmos melhores condições de vida ao planeta. As pessoas necessitam ser educadas para viver em um mundo sustentável, em harmonia com o meio ambiente. Por tanto, "nenhuma estratégia de desenvolvimento sustentável terá efeito se não for acompanhada por políticas, programas e projetos de formação, informação e conscientização da sociedade" (MUNHOZ, 1991).
A percepção acontece de forma diferente entre os indivíduos, isto é, cada pessoa apresenta determinada percepção com relação ao espaço e sua experiência de vida (OLIVEIRA, 2006). Para que se obtenham resultados positivos quanto a aguçar esta percepção, faz-se necessário que sejam observados aspectos que levam os indivíduos a se posicionarem sobre determinadas questões ambientais, pois cada indivíduo interpreta os fatos de acordo com a realidade do ambiente onde estão inseridos. Diante do exposto, é necessário promover educação ambiental na EJA que venha a qualificar essa cidadania, não apenas preparando para a reivindicação de igualdade formal e gerando a consciência, mas também preparando as pessoas para o reconhecimento crítico do que é a sociedade brasileira, e como cada um pode, fazendo uso legítimo da liberdade, aspirar por mudanças e promovê-las (FARIAS, 2010).
De fato, é notória a importância em se discutir este tema, pois cada vez mais, cresce ou se tem notícias de que o ambiente está sendo degradado. Tendo em vista esse contexto que repercute tanto na sociedade quanto no ambiente escolar, objetivou-se com este trabalho verificar as percepções dos alunos da Educação de Jovens e Adultos sobre o meio ambiente, especificamente, identificar o perfil dos alunos com relação às questões ambientais; verificar-se o professor propõe atividades em sala de aula relacionada a temática e registrar as disciplinas que abordam o tema meio ambiente. Os dados foram coletados em duas escolas da rede pública municipal de Parnaíba – Piauí.
Foi realizada pesquisa de campo com abordagem qualitativa e quantitativa. Em vez que a qualitativa preocupa-se com a compreensão, interpretação do fenômeno, considerando o significado que os outros dão às suas práticas (GONSALVES, 2007), a quantitativa procura descobrir e classificar a relação entre variáveis, assim como na investigação da relação de causalidade entre os fenômenos (OLIVEIRA, 2004).
Realizou-se levantamento sobre a percepção ambiental, tendo como instrumento de análise um questionário, que serve de apoio ao pesquisador para coletas de dados (OLIVEIRA, 2004), contendo questões objetivas e subjetivas com um total de quinze perguntas, abordando definições e conceitos referentes à educação ambiental e os problemas ambientais presenciados no cotidiano dos alunos da Educação de Jovens e Adultos.
A pesquisa de campo foi realizada em duas escolas da rede Municipal de Ensino da cidade de Parnaíba-Piauí. A pesquisa de campo é utilizada com o objetivo de conseguir informações e conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma hipótese, que queira comprovar, ou ainda descobrir novos dados ou as relações entre eles (LAKATOS, 2006). O público alvo da pesquisa foram os alunos das turmas de 3º e 4º ciclos da (EJA) Educação de Jovens e Adultos na Escola Municipal João Orlando de Moraes Correia e Escola Municipal Antônio Emilio de Araújo Selligman, no total de 48 estudantes.
A Escola Municipal João Orlando de Moraes Correia está localizada na rua Caipós, bairro Ceará s/n. O colégio contém seis salas de aula, as modalidades de ensino pelo turno manhã e tarde são do Ensino Fundamental, de primeira a quinta série e no turno noite funciona os 2º, 3º e 4º ciclo.
A escola Municipal Antônio Emilio de Araújo Selligman localizada na rua Xavante, quadra 49, bairro Boa Esperança, contém sete salas de aula com ensino fundamental de primeira a quinta série no turno manhã, a tarde funciona o ensino fundamental de sexto ao nono ano e 3º e 4º ciclos e turno noite com 2º, 3º e 4º ciclo.
Na escola Antônio Selligman foi pesquisado os alunos do turno tarde dos ciclos com um total de 29 alunos e na escola João Orlando participaram 19 alunos do turno noite dos ciclos mencionados, com um total de 48 discentes pesquisados para a análise da percepção.
Após o procedimento da investigação, ocorreu o processo de levantamento e análise de todo o material obtido durante a pesquisa, utilizando consulta bibliográfica. A tabulação e análise dos dados foi feita em programa Excel (Windows 2010).
Os resultados mostraram que a maioria dos entrevistados apresentaram faixa etária variando entre 14 a 19 anos (79,17%), apenas 4,17% estão na faixa de 20 a 25 anos, 10,42% possuem entre 26 a 31 e 6,25% de 32 a 37 anos. Estes dados demonstram a diversidade de faixa etária nesta modalidade de ensino e que está de acordo com o que preconiza o que consta na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Capítulo III, Art. 208, inciso I, que a educação básica é obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria (BRASIL, 1988). Além disto, consta no Art. 22 da LDB que a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (BRASIL, 1996).
Consta nesta amostra o maior percentual de discentes pertencentes ao sexo masculino 52,08%. Segundo Guimarães et al (2008), os sujeitos da Educação de Jovens e adultos (EJA) pertencem a classes sociais em situação de vulnerabilidade socioambiental decorrente dos riscos a que estão submetidos em função de preconceitos e desigualdades econômicas na sociedade. A opção por esta modalidade de ensino pode ser decorrente de vários fatores, tais como, a entrada precoce no mercado de trabalho e a necessidade de cuidados com a casa e a família constituem os principais fatores do abandono escolar (SANTOS, 2003). A EJA é formada por alunos que trabalham e normalmente seus familiares (pai e mãe), pertencem a uma classe social desfavorecida e enfrentam dificuldades de alfabetização; os mesmos muitas vezes abandonam a escola antes mesmo de adquirir habilidades de escritas e interpretação, sendo essas as principais dificuldades desses alunos na retomada de estudos (FONSECA, 2006 apud LEAL, 2012). Mediante a isso na pesquisa de Silva et.al., 2001, mostra que os alunos buscam a educação do EJA como forma de crescimento profissional, qualidade de vida, além da satisfação em si de buscar novos conhecimentos, apesar das dificuldades enfrentadas diariamente. Leal (2012), afirma que o homem tem direito a ser livre e a buscar sua formação sendo esse um dos principais objetivos da educação. Partindo desse propósito a EJA oferta qualificação e aprendizagem para esses alunos que por algum propósito, não conseguiram cursar a escolaridade na idade certa (POMPEU, 2010).
Discussão sobre problemas ambientais é tida por 54,2% como importante para a vida dos entrevistados; 45,8% não tem interesse e entendem como um tema ruim, "chato" de ser tratado. Há uma tendência recente do tema meio ambiente ser um dos principais problemas percebidos no país, pois este é identificado pelos brasileiros como o 6º maior problema do País em 2012, enquanto em anos anteriores, 2001 e 2006, ainda não figurava entre os 10 problemas mais citados (BRASIL, 2012).
Quando questionados sobre quem poderiam ser responsabilizados pelos principais problemas ambientais, 87,50% responderam ser o ser humano o principal causador. Estes resultados corroboram o trabalho de França e Guimarães (2014) que apontam o ser humano como principal causador dos problemas ambientais em resposta ao questionamento sobre quem são os causadores de problemas ambientais. Observa-se que existe uma noção de que os seres humanos causam esta problemática, pois à medida que a humanidade aumenta sua capacidade de interferir na natureza para satisfação de necessidade e desejos crescentes, aparecem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos (BRASIL, 1997).
Quando solicitado para definir o meio ambiente, 41,67% responderam que é a natureza, lugar onde vivemos, florestas, árvores, lagos, rios, ar e os animais. Estas respostas se assemelham as do trabalho de Arruda (2011), onde 26% dos alunos citaram as florestas e matas como sendo meio ambiente, 18,75% afirmaram algo relacionado à limpeza dos lugares e 16,67% que é o cuidado, proteção de tudo que está ao nosso redor. Alunos que disseram não saber a resposta e que não responderam foram 18,75% e 4,17%, respectivamente. No trabalho de Freitas et. al. (2009) 28% responderam que é o ambiente em que vivem, 24% é a natureza e todo o planeta, 18% área pública, 12% escola e casa e 18% não souberam responder, demonstrando carência em respeito ao conceituar meio ambiente. Já no trabalho realizado por Oliveira (2004), realizado no IV curso de Especialização Latu Senso, no Programa de Formação de Formadores em Educação e Jovens e Adultos, 40% dos entrevistados consideraram meio ambiente como tudo que está ao seu redor, 20% disseram não ter um conceito formulado, outros 40% não responderam a questão.
Quanto ao hábito de separar o lixo ou reaproveitá-lo, 43,75% dos pesquisados tem em mente a separação do lixo, respondendo que às vezes separa; outros 35,42% não têm esse hábito e somente 20,83% tem o hábito de separar o lixo. Segundo Costa (2010), a natureza não tem capacidade de absorver o lixo que é produzido pelo homem e esse mesmo possui compostos que não são capazes de se deteriorar naturalmente. Frente a essa ideia. Encinas (2004) enfoca que o lixo precisa ser devidamente separado e coletado, reaproveitado ou reciclado antes de ser definitivamente descartado, mas infelizmente não é uma prática frequente, isso acontece pela falta de uma coleta seletiva na cidade. O tema "LIXO" vem sendo trabalhado nas escolas através de palestras, seminários, gincanas. Ainda assim esse tema precisa ser bastante trabalhado, haja vista que grande parte desse material é de composição inorgânica dificultando a absorção pela natureza e necessitando-se trabalhar melhor esse subtema da educação ambiental. As escolas vêm realizando diversos trabalhos em salas de aula, seminários e gincanas sobre o assunto lixo. Contudo, com a evolução da ciência e da tecnologia, o termo "lixo" necessita ser precisamente detalhado, haja vista que a composição dos resíduos está sofrendo transformações, permitindo que estes resíduos se tornem cada vez mais inorgânicos, dificultando a capacidade de absorção desses materiais pelo meio ambiente (COSTA, 2010).
O reaproveitamento dos resíduos sólidos é uma prática que se estimulada pode torna-se uma solução benéfica pra o meio ambiente, a solução seria através do Princípio dos Três erres (3 Rs), reduzir, reutilizar e reciclar. Na publicação do Ministério da Educação reflete que a associação de fatores relacionados aos princípios dos 3 Rs devem ser considerados, como o ideal de prevenção e não geração de resíduos, somados à adoção de exemplos de consumo sustentável, ter em vista poupar os recursos naturais e conter o desperdício (BRASIL, 2005).
Quanto à regularidade na coleta de lixo, 85,42% afirmam o lixo é recolhido pelo carro da prefeitura, já 10,42% não possuem esse tipo de coleta de lixo e 4,17% informam que o recolhimento é esporádico. Coletar o lixo significa recolher o lixo e encaminhá-lo, mediante transporte adequado, a uma possível estação de transferência que normalmente é efetuado pelo órgão municipal encarregado da limpeza, coleta-se o lixo para evitar problemas de saúde que ele possa propiciar (MONTEIRO, 2001). Nas escolas a temática lixo são trabalhadas nas escolas. Ainda assim esse tema é abordado de forma tímida, principalmente quando se trabalha com descarte adequado do lixo, separação de material quanto a lixo comum, e materiais que podem ser reciclados (LEITE, et al, 2014). Desse modo, muitas discussões são geradas nas escolas com relação ao tema Lixo. No entanto, este tema ainda é abordado de forma tímida na medida em que se relaciona, principalmente, a questão do lixo comum, tanto o orgânico como materiais que podem ser reciclados, como sacolas plásticas, papel, metal, vidro e as formas de descarte adequado destes LEITE et al, (2014).
Quando perguntados sobre a ação de jogar lixo em qualquer lugar, 41,67% responderam que não o faz, 39,58% às vezes e 18,75% responderam sim. E quando indagados sobre se acham uma ação correta às pessoas jogarem o lixo na rua, 93,75% responderam que não é uma ação correta e 6,25% não responderam. Nota-se então a consciência da ação errada, entretanto, não é demonstrada em seus atos. Segundo a Pesquisa Nacional de Opinião realizada em 2012, a preocupação com o lixo aumentou significativamente, ganhando destaque enquanto problema mundial no ano de 2006. Já no âmbito nacional, a preocupação surge na pesquisa de 2012, fato que pode ser ter relação com o sucesso da divulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, iniciada em 2010 (BRASIL, 2012).
Interrogado sobre a atitude que é tomada perante alguém que joga lixo na rua, 37,50% apenas disseram que não tomam nenhuma atitude, sendo que 8,33% acrescentaram que não gostam de se intrometer na vida dos outros; e 4,17% porque também jogam o lixo no chão; 27,08% pedem para as pessoas não jogarem o lixo na rua e sim na lixeira; 6,25% recolhem o lixo que foi jogado ao chão; e 10,42% não responderam. Embora a pequena quantidade de alunos tome uma atitude alertando ou recolhendo o lixo jogado, o índice com maior relevância é o de não adotar nenhuma atitude, estando assim colaborando com um ambiente mal conservado, necessitando claramente de uma educação ambiental, pois ela trata dos valores, da necessidade de promover mudanças de comportamentos, de responsabilidade, participação e cidadania (TOZONI-REIS, 2008).
Questionados se é uma atitude correta colocar fogo no lixo, 33,33% responderam não estar correto, pois a fumaça polui o meio ambiente; 18,75% disseram não, porque polui o ar, e 12,50% não, por fazer mal à saúde.
Segundo Crispim (2010) as substâncias produzidas através da queima de folhas, galhos verdes, lixo plásticos, madeira e etc., podem causar câncer de pulmão, bexiga e fígado e ainda leucemia especialmente se a fumaça contiver benzeno ou tolueno. 12,50% não responderam; 10,42 escreveram apenas que não é correto; 8,33% não acha certo pelo fato de existir o carro de lixo e 4,17% às vezes colocam fogo no lixo. Recomenda-se a queima de resíduos sólidos através do método de incineração de lixo hospitalar que pode causar risco de infecção à saúde humana, devendo ser de fundamental importância observar todos os cuidados necessários para não poluir o meio ambiente e nem causar mal a população (ENCINAS, 2004). A Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, Capítulo V referente aos Crimes Contra o Meio Ambiente, o Art. 54, profere que causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora, pode causar pena com reclusão de quatro anos e multa (BRASIL, 1998), sendo que a pessoa que coloca fogo em quintais, na rua ou em terrenos baldios está sujeita a esta lei.
Algumas questões trataram da utilização da água potável. Primeiro, foi questionado se pode deixar de existir água e a maioria (62,5%) afirmou que sim. Segundo, relacionado a economia ao uso da água, 68,75% responderam que economizam água porque ela pode "acabar" e é importante; 12,5% que economizam, 8,33% não, 2,08% que às vezes se preocupam e 8,33% não responderam. Observa-se que os alunos possuem um nível de consciência ambiental em relação à água e que ela é importante para a os seres vivos, sendo um recurso finito que utilizada de forma inadequada poderá faltar futuramente. Sem a água potável, que é a base da vida, a sociedade humana desaparece. Atualmente, 60 Nações do mundo estão em conflito e 36 estão em guerra por causa da água, sendo que sua disponibilidade e qualidade dependem dos hábitos de consumo e proteção dos mananciais (DIAS, 2006).
Ao serem indagados sobre os danos que estariam fazendo ao meio ambiente, 41,67% responderam que são causadores de algo que prejudica o meio ambiente, 41,67% que não sabiam se causavam danos e 16,67% que não causa danos. Arruda (2011) apresentou resultados diferentes dos obtidos neste trabalho para o mesmo questionamento. Segundo os PCN´s o homem é um elemento que tem a capacidade de atuar sobre o meio e modificá-lo podendo este, às vezes, voltar-se contra ele próprio (BRASIL, 1997).
Sobre as questões ambientais tratadas em sala de aula pelo professor, 72,92% responderam que os professores já trabalharam em algum momento as questões ambientais. O professor tem o papel de educador e como tal deve proporcionar momentos de reflexão acerca dos temas ambientais (TOZONE-REIS, 2008). Muitos professores trabalham determinados temas apenas de forma teórica, sem prática com os alunos. Realizar discussão sobre diversas temáticas educacionais ambientais promovidas pelo educador é crucial para a construção de um verdadeiro aprendizado (BRASIL, 2006).
Mudança de comportamento e atitudes podem ser promovidas através de discussões sobre as questões ambientais por possibilitar uma reflexão mais crítica do aluno sobre os fatos relacionados ao homem e sua relação com a natureza. Esta aproximação do aluno à sua realidade os possibilita, além de uma melhor aprendizagem, maior efetividade na tomada de ações e maior participação sobre as questões ambientais, além de promover o fortalecimento da sensibilização em relação à Educação Ambiental.
Sobre as disciplinas que trabalham o tema meio ambiente, 33,33% não responderam; 27,08% mencionaram Ciências; 16,67% Geografia e Ciências; 12,50% respostas desconexas; 6,25% a disciplina de Geografia e 4,17% Geografia e História. Como se trata de um tema transversal, onde o tema educação ambiental deve ser realizada interdisciplinarmente, percebe-se que nem todas as disciplinas foram mencionadas. Os dados se assemelham ao trabalho de Barros & Silva (2010) que também trabalhou a educação ambiental na EJA. Este autor registrou que 73,3% dos alunos entrevistados já estudaram temas sobre meio ambiente na disciplina de Ciências. A educação ambiental é inserida no currículo escolar de interdisciplinaridade como tema transversal, incluindo Português, matemática, história, geografia, artes, Inglês e Educação Física, despertando um "olhar" ao ponto de vista ambiental, estimulando um senso crítico para os alunos e até mesmo para os professores em diversas categorias de ensino (SOUZA, 2014). Este tema deve estar presente nos conteúdos das disciplinas e nos procedimentos e atitude do convívio escolar como é típico de temas com caráter globalizante que tratam mais diretamente de questões da realidade social (BRASIL, 2001).
Segundo Guimarães et al(2008), o trabalho da EJA precisa ser direcionado a ultrapassar as barreiras da educação passando a incorporar a dimensão ambiental no currículo. A educação ambiental deve ser trabalhada de forma a permitir ao educando a tomada de consciência da crise sócio ambiental, repensar a sua relação e dependência da natureza, bem como buscar uma verdadeira qualidade de vida e a possibilidade de uma sociedade mais avançada, justa, consciente da real necessidade de solucionar a grave crise ambiental para viabilizar a sustentabilidade de nosso planeta.
Ao perguntar se conhecem alguma instituição que protege o meio ambiente, nota-se que há um grande desconhecimento acerca de entidades que tem por finalidade tal função, pois 77,08% não conhecem; 14,58% discorreram respostas sem sentido e apenas 8,33% citaram CHICO MENDES, IBAMA e ESCOTEIROS, constatando assim um conhecimento mínimo em relação a organizações protetoras e o não envolvimento dos alunos com estes tipos de institutos. O Instituto CHICO MENDES foi fundado em 2002, o IBAMA em 1989 e os ESCOTEIROS em 1924, todos promovendo atividades para conservação do meio ambiente.
Com base nos resultados do presente trabalho e nas discussões acerca das questões relacionadas aos problemas ambientais verificou-se que 50% dos alunos não tem conhecimento sobre danos ambientais e quase a metade não possui interesse por esse assunto ou acha ruim. Demonstrando assim a falta de participação e consciência crítica de seus atos.
Percebe-se a falta de envolvimento dos alunos para com os problemas ambientais, tais como o lixo e a água. São necessárias políticas públicas e atividades de conscientização para que haja mudança de postura em relação a estes problemas que assolam a humanidade.
Os professores trabalham a temática educação ambiental em sala de aula, mas de forma desarticulada entre as disciplinas. Faz-se necessário trabalhar mais a temática em sala de aula em todas as disciplinas e que haja um diálogo contínuo entre alunos e professores para debater as questões que interage a humanidade com o meio ambiente já que se trata de um tema transversal.
O desenvolvimento de atividades relacionadas à Educação Ambiental proporciona ao aluno um sujeito crítico e reflexivo de seu papel na sociedade, e maior envolvimento dos profissionais que trabalham a inserção da EA no cotidiano dos alunos.
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1. Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí –UFPI, Campus de Parnaíba, ivanilzaandrade@hotmail.com
2. Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí –UFPI, Campus de Parnaíba, savina_silva@hotmail.com
3. Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí –UFPI, Campus de Parnaíba,elainepontes@hotmail.com
4. Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí –UFPI, Campus de Parnaíba, yvonesousa@hotmail.com