Espacios. Vol. 36 (Nº 19) Año 2015. Pág. 15

WHOQOL-SRPB-BREF, WHOQOL-OLD-BREF e WHOQOL-AGE: Análise das novas versões abreviadas dos instrumentos WHOQOL

WHOQOL-SRPB-BREF, WHOQOL-OLD-BREF e WHOQOL-AGE: Analysis of the new abbreviated versions of WHOQOL instruments

Bruno PEDROSO 1; Gustavo Luis GUTIERREZ 2; Miguel Archanjo de FREITAS JÚNIOR 3; Claudia Tania PICININ 4

Recibido: 13/06/15 • Aprobado: 29/07/2015

Contenido

1. Introdução

2. WHOQOL-SRPB-bref

3. WHOQOL-OLD-bref

4. WHOQOL-AGE

5. Discussão

6. Conclusão

7. Referências

1. Introdução

O fato de não haver consenso conceitual constitui um grande problema para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação da qualidade de vida, ao passo que não é possível afirmar com clareza quais elementos estes instrumentos estão mensurando (FLECK, 2008).

Diante dessa premissa, o ponto de partida da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a construção de um instrumento voltado para a avaliação da qualidade de vida, foi definir este termo. No conceito construído por esta entidade, definiu-se qualidade de vida como sendo "a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações" (FLECK et al., 1999b, p. 199).

Partindo deste entendimento a OMS empenhou-se na construção do instrumento World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-100), o qual tornou-se o progenitor para a construção dos outros instrumentos de avaliação da qualidade de vida, a iniciar pelo WHOQOL-bref em 1998, que é a versão abreviada do WHOQOL-100. Em 2001, teve início o desenvolvimento do WHOQOL-HIV, que é a versão do WHOQOL-100 com um módulo adicional direcionado para portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), seguido, em 2002, pelo desenvolvimento da versão abreviada do WHOQOL-HIV, o WHOQOL-HIV-bref. Em 2005, foi desenvolvido o WHOQOL-OLD, que é um módulo complementar ao WHOQOL-100 ou ao WHOQOL-100, direcionado às pessoas idosas. Em 2006, foi desenvolvido o WHOQOL-SRPB, que é uma versão do WHOQOL-100 com o domínio Espiritualidade/Religião/Crenças Pessoais ampliado. Por fim, em 2010 foi desenvolvido o WHOQOL-DIS, que é um módulo complementar ao WHOQOL-100 ou WHOQOL-bref com direcionamento para adultos com deficiência física e intelectual.

Ao contrário dos instrumentos WHOQOL supramencionados, houveram instrumentos desenvolvidos exclusivamente em um único centro, cuja difusão tornou-se restrita. É o caso do WHOQOL-Children, versão do WHOQOL-100 direcionado para crianças, do WHOQOL-8, versão abreviada do WHOQOL-bref direcionada para grandes populações e do WHOQOL-Pain, módulo complementar ao WHOQOL-100 direcionado para pessoas que convivem com dor crônica.

Sob a mesma lógica utilizada na construção das versões abreviadas já existentes dos instrumentos WHOQOL, seguem em desenvolvimento as versões abreviadas dos instrumentos WHOQOL-SRPB e WHOQOL-OLD. A versão abreviada do WHOQOL-SRPB, o WHOQOL-SRPB-bref, assim como nos instrumentos WHOQOL-bref e WHOQOL-HIV, culminou em um único instrumento. Por sua vez, a versão abreviada do WHOQOL-OLD foi bipartida, suscitando os instrumentos WHOQOL-OLD-bref e WHOQOL-AGE.

Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho é apresentar e analisar as mais recentes versões abreviadas dos instrumentos WHOQOL: WHOQOL-SRPB-bref, WHOQOL-OLD-bref e WHOQOL-AGE.

2. WHOQOL-SRPB-bref

Com o objetivo de ampliar a difusão do módulo suplementar de espiritualidade, religião e crenças pessoais desenvolvido para utilização com o WHOQOL-100, tendo em vista que instrumentos que demandam menor tempo de preenchimento são priorizados em detrimento a instrumentos muito extensos, foi construída uma versão abreviada do instrumento WHOQOL-SRPB, sendo esta denominada WHOQOL-SRPB-bref.

Para identificar as questões que melhor representam as facetas nas quais estas estão inseridas, foram usados os procedimentos delineados pelo Grupo WHOQOL para a construção do WHOQOL-bref, em que foi elencado uma série de testes psicométricos, tendo sido priorizados a correlação entre itens para predizer a faceta e os fatores de leitura obtidos por meio da análise fatorial (SKEVINGTON; GUNSON; O'CONNELL, 2013).

Das oito facetas adicionais do WHOQOL-SRPB, em seis destas a mesma questão apresentou o melhor resultado em ambos os testes, o que implicou na sua seleção para a composição do WHOQOL-SRPB-bref. Já nas facetas Conexão com o ser ou força espiritual e Admiração, o resultado não foi tão evidente. Duas questões distintas pertencentes a estas facetas apresentaram, cada qual, melhor resultado em um dos dois critérios utilizados. Para tanto, fora priorizado o resultado dos fatores de leitura, tendo, portanto, sido selecionadas as questões que apresentaram tal resultado superior em relação às demais (SKEVINGTON; GUNSON; O'CONNELL, 2013).

As oito questões relacionadas ao módulo SRPB selecionadas para a composição do WHOQOL-SRPB-bref foram combinadas às 26 questões pertencentes ao WHOQOL-bref. A questão referente à faceta Espiritualidade/Religião/Crenças Pessoais do WHOQOL-bref, originalmente pertencente ao Domínio Psicológico, foi incorporada ao domínio adicional também nominado Espiritualidade/Religião/Crenças Pessoais.

O WHOQOL-SRPB-bref é, portanto, composto por 34 questões derivadas do WHOQOL-SRPB, seccionadas nos quatro domínios presentes no WHOQOL-bref acrescido do Domínio Espiritualidade/Religião/Crenças Pessoais, perfazendo a seguinte configuração:

QUADRO 1: Domínios e facetas do WHOQOL-SRPB-bref
Fonte: Adaptado de Grupo WHOQOL (1998) e Skevington, Gunson e O'Connell (2013).

Tendo por base os cinco domínios supracitados, as questões que compõem o WHOQOL-SRPB-bref, sendo as questões invertidas grafadas em itálico, são as seguintes:

QUADRO 2: Questões do WHOQOL-SRPB-bref
Fonte: Adaptado de Grupo WHOQOL (1998), Rocha et al. (2008),
Panzini et al. (2011) e Skevington, Gunson e O'Connell (2013).

Tendo em vista que o instrumento WHOQOL-bref é organizado em blocos de questões que apresentam o mesmo tipo de escala de respostas, as questões adicionais do Domínio Espiritualidade/Religião/Crenças Pessoais foram inseridas ao final dos respectivos blocos correspondentes às suas escalas de respostas no WHOQOL-SRPB-bref. As questões sociodemográficas e referentes à especificidade da religião presentes no WHOQOL-SRPB também se fazem presentes no WHOQOL-SRPB-bref (SKEVINGTON; GUNSON; O'CONNELL, 2013).

3. WHOQOL-OLD-bref

Tendo em vista que o número de questões presentes no WHOQOL-OLD pode constituir um fator limitante na sua utilização, ao passo que, devido ao longo tempo de preenchimento, problemas físicos, problemas de visão, tal qual uma série de doenças, podem dificultar o seu preenchimento, surgiu a proposta de criação de uma versão abreviada.

A partir dos dados coletados durante o processo de validação do instrumento WHOQOL-OLD, três diferentes formas de abordagem dos resultados foram selecionadas, produzindo três diferentes versões da versão abreviada do WHOQOL-OLD, cada qual envolvendo os seguintes testes (FANG et al., 2012):

1. Teoria da resposta ao item e análise de regressão (versão 1);
2. Teoria clássica dos testes e análise de regressão (versão 2);
3. Teoria clássica dos testes, teoria de resposta ao item e análise de regressão (versão 3).

Cada abordagem utilizada sugeriu uma seleção de diferentes questões do instrumento WHOQOL-OLD para a composição da versão abreviada deste. As questões selecionadas para cada versão, com as questões invertidas grafadas em itálico, foram as seguintes:

QUADRO 3: Questões das três versões abreviadas do WHOQOL-OLD
Fonte: Adaptado de Grupo WHOQOL-OLD (2005) e Fang et al. (2012).

Tal qual pode ser verificado no Quadro 3, na faceta Intimidade, as três versões sugeriram uma questão diferente para a composição da versão abreviada do WHOQOL-OLD. Apenas na faceta Morte e morrer a mesma questão foi selecionada nas três versões. Nas demais quatro facetas houve concordância na seleção da mesma questão em duas versões e distinção em uma das versões, tendo a concordância ocorrida uma vez entre as versões 1 e 3, uma vez entre as versões 2 e 3 e duas vezes entre as versões 1 e 2 (FANG et al., 2012).

4. WHOQOL-AGE

Haja vista que o WHOQOL-OLD precisa ser aplicado conjuntamente com o WHOQOL-bref, mesmo com a utilização de uma versão abreviada do WHOQOL-OLD ainda se demanda muito tempo de aplicação. Nesse contexto, objetivou-se a criação de um instrumento abreviado que agrupasse as características gerais da qualidade de vida do WHOQOL-bref associado às características específicas da qualidade de vida na maturidade (CABALLERO et al., 2013).

Com o objetivo de que a validação abrangesse maior amplitude geográfica na Europa, esta foi realizada na Finlândia, Polônia e Espanha, e o instrumento consistiu na combinação dos oito itens do EUROHIS-QOL – também denominado WHOQOL-8 – com os seis itens da versão 1 do WHOQOL-OLD-bref, recebendo a denominação de WHOQOL-AGE (CABALLERO et al., 2013).

A partir da aplicação do estudo piloto, constatou-se por meio do feedback dos entrevistados de que seria mais adequado para o instrumento excluir a questão referente à faceta Morte e morrer do WHOQOL-OLD-bref (Quão preocupado você está com a maneira pela qual irá morrer?) e também que as questões fossem reescritas (CABALLERO et al., 2013).

Dessa forma, o WHOQOL-AGE apresenta a seguinte estrutura:

Quadro 4: Questões do WHOQOL-AGE
Fonte: Adaptado de Power (2003), Grupo WHOQOL-OLD (2005),
Schmidt,Mühlan e Power (2005) e Caballero et al. (2013).

Ressalta-se que as questões apresentadas são a derivação do WHOQOL-AGE a partir dos instrumentos WHOQOL-bref e WHOQOL-OLD, ao passo que o WHOQOL-8 e WHOQOL-OLD-bref não foram publicados em português. Tendo em vista que o WHOQOL-AGE também não foi publicado em português, as questões são apresentadas em sua forma original, não sendo a tradução das questões reescritas da versão em inglês do WHOQOL-AGE

Nenhuma das questões selecionadas apresenta escala de respostas invertida, de forma que em todas as 13 questões do WHOQOL-AGE a alternativa 1 representa a resposta mais negativa enquanto a alternativa 5 representa a resposta mais positiva. Não fica evidenciado se tal fator contribuiu para a exclusão da questão que representava a faceta Morte e morrer do WHOQOL-OLD-bref, mas curiosamente esta era a única questão do WHOQOL-8 e versão 1 do WHOQOL-OLD-bref que apresentava escala de respostas invertida.

As questões não são agrupadas a partir dos instrumentos progenitores e também não seguem ordenação que deriva do WHOQOL-OLD-bref e WHOQOL-8. Com relação às escalas de respostas, não fora mencionado que estas foram alteradas em relação aos instrumentos progenitores.

Verificou-se que a estrutura fatorial do WHOQOL-AGE abarcava dois fatores de primeira ordem, um envolvendo as questões Q1, Q2, Q3, Q4, Q5, Q6, Q7 e Q8 e outro envolvendo as questões Q1, Q9, Q10, Q11, Q12 e Q13 (CABALLERO et al., 2013).

Presume-se, portanto, a ordenação das questões da versão final do WHOQOL-AGE foi realizada de forma que a única questão relacionada a ambos os fatores (Q1) iniciasse o instrumento e as questões relacionadas a cada fator foram agrupadas.

Uma análise fatorial confirmatória de segunda ordem indicou que ambos os fatores de primeira ordem factualmente pertenciam a um constructo geral – justificando a totalidade do WHOQOL-AGE como um instrumento. Dessa forma, um escore para cada fator foi proposto, tal qual um escore global foram propostos (CABALLERO et al., 2013).

A fórmula para o cálculo dos escores dos fatores de primeira ordem (F1 e F2) são:

Figura 1: Cálculo do escore do WHOQOL-AGE
Fonte: Caballero et al. (2013).

Tendo em vista a grande proximidade entre si das questões Q3 e Q5 no fator 1 e Q9, Q10 e Q11 no fator 2, constatado por meio de curva característica do item (teoria de resposta ao item), optou-se por realizar a média entre tais questões no cálculo dos escores dos respectivos fatores em que pertencem para a redução do seu peso, e, pelo fato da questão Q1 estar relacionada a ambos os fatores, seu peso foi reduzido também. Por fim, os escores dos fatores 1 e 2 são convertidos em uma escala centesimal (0-100) e o escore global do WHOQOL-AGE é obtido por meio da média aritmética simples entre ambos (CABALLERO et al., 2013).

Para fins de validação foram considerados somente os respondentes que preencheram adequadamente a todas as questões do instrumento. Entretanto, sugere-se que nas aplicações para fins de avaliação da qualidade de vida sejam excluídos somente os respondentes que deixarem de responder e/ou responderam incorretamente a duas ou mais questões (CABALLERO et al., 2013).

5. Discussão

No tocante ao WHOQOL-SRPB-bref, tendo em vista que todas as questões do WHOQOL-SRPB-bref foram extraídas da versão completa do WHOQOL-SRPB e que tal instrumento foi desenvolvido em 18 países, presume-se que a versão abreviada deste possa vir a ser utilizada, ainda que mais investigações sejam necessárias para atestar se este replica as propriedades psicométricas satisfatórias em outras culturas.

Em se tratando do WHOQOL-OLD-bref, ao passo que os testes para a seleção das questões para composição das versões abreviadas foram realizados a partir dos dados originais da validação do WHOQOL-OLD, novos testes envolvendo a aplicação das versões abreviadas deste são necessários.

A versão 1 foi a única a ser aplicada independentemente, por meio de um estudo piloto realizado em três países do continente europeu, tendo sido recomendada no encontro da Pesquisa Colaborativa em Envelhecimento na Europa (Collaborative Research on Ageing in Europe), realizado em janeiro de 2010 na cidade de Bruxelas (POWER, 2010; FANG et al., 2012). Esta também foi utilizada para a constituição do instrumento WHOQOL-AGE.

As três versões apresentaram propriedades psicométricas semelhantes, com pequenas variações nos resultados dos testes de confiabilidade, correlação e R-quadrado. Nenhuma das três versões foi apontada como a mais apropriada para representar a versão abreviada do instrumento WHOQOL-OLD. Em face da dificuldade de determinar qual versão é a melhor, os autores recomendam igualmente as três versões, sendo qualquer uma destas apropriada para fomentar resultados para com a população, ficando a escolha a critério do pesquisador.

No entanto, o estudo de Urzuá e Navarrete (2013), tendo em vista o resultado da análise fatorial das três versões, apontou que apenas a versão 3 apresentou resultados satisfatórios nesse quesito.

Em relação ao WHOQOL-AGE, este é pioneiro entre os instrumentos WHOQOL a propor um cálculo de escore global que atribui pesos diferenciados a questões/facetas e apresentou propriedades psicométricas superiores WHOQOL-8 e à versão 1 do WHOQOL-OLD-bref, seus instrumentos progenitores.

Tal qual o WHOQOL-8, o WHOQOL-AGE apresenta-se como uma alternativa viável para aplicações em grandes populações e/ou em que se demande de pouco tempo para a aplicação.

Futuramente estudar-se-á a possibilidade de desenvolvimento de uma versão direcionada às pessoas responsáveis pelos cuidados da população objeto de estudo do WHOQOL-AGE que apresentam distúrbios cognitivos – proxy – tal qual ocorre no WHOQOL-DIS em aplicações com deficientes intelectuais. Os desenvolvedores do WHOQOL -AGE reconhecem, ainda, que o estudo de validação do WHOQOL-AGE não objetivou investigar as possíveis alterações necessárias para melhoria da qualidade do instrumento, sendo necessários mais estudos relacionados à validação de conteúdo deste (CABALLERO et al., 2013).

Haja vista o aumento da expectativa da vida na maioria dos países nas últimas décadas, e, ao passo que a validação do WHOQOL-AGE foi realizada com um número pequeno de pessoas com idade superior a 90 anos, a verificação da aplicabilidade deste no referido público carece de estudos adicionais.

6. Conclusão

Na conferência anual de 2010 da Sociedade Internacional para Pesquisas em Qualidade de Vida (ISOQOL), na qual fora explicitado que a versão abreviada do WHOQOL-SRPB estava em desenvolvimento, fora anunciado também que futuramente seria construída a versão abreviada do WHOQOL-Pain (INTERNATIONAL SOCIETY FOR QUALITY OF LIFE RESEARCH, 2010). Entretanto, até o término da presente investigação nenhum indicativo de que o desenvolvimento da versão abreviada do WHOQOL-Pain segue em curso foi encontrada.

No estudo realizado por Skevington et al. (2014), em que se buscou verificar a aplicabilidade do instrumento WHOQOL-bref em adolescentes, fora proposto a inclusão de facetas adicionais relacionadas à autonomia, altruísmo e aptidão física e que o conteúdo de algumas questões fosse modificado, sendo, portanto, justificável o desenvolvimento de um instrumento WHOQOL direcionado ao público adolescente.

Finda-se a presente análise inferindo que os três instrumentos apresentados no presente estudo, tal qual os demais instrumentos WHOQOL, vêm a ampliar a literatura ofertando possibilidades de realização de novos estudos no contexto da avaliação da qualidade de vida, demandando menor tempo de aplicação em relação às versões completas de seus instrumentos progenitores e com as propriedades psicométricas até então testadas sendo satisfatórias, ainda que em todos os casos estudos adicionais venham a ser requeridos, e, ainda, que a prospecção é de que novos instrumentos WHOQOL sejam criados.

7. Referências

CABALLERO, F. F. (2013); "Validation of an instrument to evaluate quality of life in the aging population: WHOQOL-AGE", Health and Quality of Life Outcomes, 11(10), 1-12.

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1.Professor do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade de Ponta Grossa – UEPG, Brasil. E-mail: prof.brunopedroso@gmail.com
2. Professor Titular da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Brasil. E-mail: gustavoluisgutierrez@gmail.com
3. Professor do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade de Ponta Grossa – UEPG, Brasil. E-mail: mfreitasjr@uepg.br
4. Professora do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Brasil. E-mail: claudiapicinin@utfpr.edu.br