Espacios. Vol. 36 (Nº 07) Año 2015. Pág. 10
Caroline Lievore HELMANN 1; Rosane Y. NATUME 2; Hélio Gomes de CARVALHO 3
Recibido: 27/11/14 • Aprobado: 16/01/15
4. Relação entre Gestão do Conhecimento e Gestão da Inovação
RESUMO: |
ABSTRACT: |
Com o grande volume de conhecimentos e as constantes mudanças nas áreas tecnológicas e principalmente com o ambiente competitivo em que as empresas estão inseridas, faz-se necessário que as mesmas busquem novas estratégias para o seu desenvolvimento gerencial e econômico. Nesse sentido a Gestão do Conhecimento a Gestão da Inovação aparecem como recursos indispensáveis as empresa inovadoras. Para que as organizações consigam se manter vivas é necessário uma constante adaptação de seus produtos, serviços e processos (TEMAGUIDE, 1999).
A inovação já não é apenas um item a mais no processo de gestão de uma empresa, mas imprescindível para o desenvolvimento de um negócio competitivo, tornando as empresas mais lucrativas, seja no processo produtivo, nos serviços prestados aos clientes ou em um novo produto. Conforme cita Reis (2004), o processo de inovação por intermédio do conhecimento é visto como um recurso-chave e uma fonte de vantagem competitiva entre as empresas. Na mesma linha de pensamento, Terra (2000, p. 23) afirma que na era do conhecimento, o importante não é como produzir mais e melhor, e sim o que de novo pode ser feito.
A Gestão do Conhecimento se tornou uma forma de gestão inovadora, criando ambientes organizacionais mais favoráveis à ampliação e compartilhamento de conhecimentos entre os vários participantes de uma organização. Para que isso se torne realidade é necessário rever alguns conceitos, estratégias, estrutura e cultura organizacional com base nos novos valores adquiridos (CARVALHO, 2003).
Esse trabalho traz uma abordagem clara e proveitosa na forma de se fazer uso da Gestão do Conhecimento para a Inovação dentro de toda e qualquer empresa que busca competitividade no mercado
Davenport e Prusak (1998) acrescentam que as únicas vantagens competitivas sustentáveis que as organizações possuem são: o que sabem, a eficiência que usam o que sabem e a velocidade com que as empresas adquirem e criam novos conhecimentos.
A Gestão do Conhecimento, segundo Teixeira Filho (2000) é uma nova forma de olhar a organização buscando pontos dos processos de negócio, onde o conhecimento possa ser transformado em vantagem competitiva. "Conhecimento útil, oriundo da experiência, da análise, da pesquisa e da inovação. Conhecimento sobre o mercado, a concorrência, os clientes, os processos de negócio, a tecnologia e tudo o mais que possa trazer vantagem competitiva para a organização".
Segundo Terra (2005a), a Gestão do Conhecimento aliada às estratégias de negócio pode trazer grandes benefícios tanto para o setor público quanto para o setor industrial. Para o autor, a Gestão do Conhecimento apresenta como objetivos principais:
Conforme cita Carvalho (2000, p.110), as empresas baseadas no conhecimento e intensivas em tecnologia terão vantagens comparativas desvinculadas dos recursos naturais e de vantagens financeiras. Isso as tornará "dependentes" da capacidade de seus funcionários, ou seja, dos conhecimentos que o mesmo possui e que podem ser direcionados para a inovação e produtividade. Essa predisposição pode ser interferida pela posição cômoda que a empresa ocupa no mercado, ou pelo nível de concorrência a que a organização está propensa.
Portanto, a implantação de práticas de Gestão do Conhecimento nas organizações objetiva alavancar os negócios e dar sobrevivência, através da criação de ambientes propícios à inovação, de forma que o conhecimento possa ser criado e transformado em meios de se obter retornos financeiros (SOUZA; ALVARENGA NETO, 2003).
Darroch e McNaughton (2002) afirmam que a Gestão do Conhecimento tem sido apresentada como um dos componentes que teriam maior impacto na criação de uma vantagem competitiva sustentável, tal como a inovação, por sua ambigüidade e singularidade para a empresa. Para Silva e Rosenfeld (2002), o desenvolvimento de produtos é um processo essencialmente criador e disseminador de novos conhecimentos o que torna propícia a implementação da GC nesta área fortalecendo e facilitando os processos de inovação.
O gerenciamento do conhecimento é hoje foco das organizações, segundo o Gaertner Group apud Carvalho (2000) "a administração do conhecimento ocorre através de bens intelectuais e visa obter resultados ótimos em termos de produtividade e capacidade de inovação das empresas. É um processo que envolve criar, coletar, assimilar e aproveitar o conhecimento de modo a gerar uma empresa mais inteligente e competitiva". Para tanto é necessário contar com a Gestão do Conhecimento de forma que essas etapas se tornem efetivas na empresa.
Inovação é um pilar fundamental de crescimento e competitividade para toda e qualquer empresa no mercado atual e está diretamente ligada à produtividade. Através da Inovação é possível melhorar os processos produtivos, a solução de problemas e a eficiência no desenvolvimento de novos produtos, que auxiliarão na capacidade dos envolvidos em desenvolver e executar ações com êxito. Esta capacidade somente pode ser enriquecida a partir de um ambiente aberto à inovação.
Segundo o Manual de Oslo (OCDE 2004), inovação é definida como:
...transformação de uma idéia em um produto novo ou melhorado que se introduz no mercado, ou em novos sistemas de produção, e em sua difusão, comercialização e utilização. Entende-se também por inovação tecnológica, a melhoria substancial de produtos ou processos já existentes.
De acordo com Reis (2004, p. 41), a inovação é vista como o principal agente de mudança no mundo atual e o sucesso das empresas depende de como elas irão gerir seus conhecimentos tecnocientíficos. Segundo o autor, pode-se definir a inovação tecnológica como uma idéia nova, ou um evento técnico desenvolvido e utilizado com sucesso após certo tempo.
Para Tigre (2006), a inovação seria a efetiva aplicação prática de uma invenção e para que a inovação ocorra é necessária à preexistência de uma invenção. Na mesma linha de pensamento, Reis (2004) diferencia a inovação da invenção, afirmando que a inovação é o aproveitamento potencial da invenção e que esta, sofreria ao longo do tempo um processo exaustivo de redesenho, melhoramentos, enfim, todo um processo de adequação pra ser efetivamente comercializado.
É importante salientar que quando se fala em inovar, não necessariamente significará a inserção de uma nova tecnologia e o abandono das tecnologias anteriormente utilizadas. É necessário estar atento e observar o que realmente se tornou obsoleto e não utilizável e o que deve e pode ser mantido, ou mesmo aperfeiçoado. Desta forma, para se justificar a introdução de uma tecnologia, esta deve ser apropriada em todos os aspectos, seja o social, econômico, cultural e ambiental (REIS, 2004; ARAÚJO, 2002).
Em uma economia considerada capitalista onde o lucro norteia os negócios com o objetivo de manter participação no mercado ou estabelecer algum tipo de liderança de mercado, encontra-se a inovação como uma solução para os diversos tipos de concorrências (DUTRA et al, 2005). Para Sbragia et al (2005), o êxito empresarial depende da capacidade da empresa inovar tecnologicamente, colocando novos produtos no mercado, com uma velocidade maior que seus concorrentes. Dentro desse contexto, observa-se que as áreas de Pesquisa & Desenvolvimento assumem um papel de destaque influenciando ativamente o processo de inovação tecnológica das organizações e dominando o estado da arte das novas tecnologias.
As inovações apresentam um caminho curto entre o desenvolvimento tecnológico e crescimento econômico das empresas a auxiliam no encontro de meios efetivos de geração de lucro viabilizando seu crescimento econômico. Para Reis (2004, p.85) a capacidade tecnológica de uma empresa pode ser definida pelo seu grau de domínio e experiência do processo de inovação tecnológica. Reis (2004) cita alguns níveis de progresso que as empresas atingem para alcançar a inovação tecnológica:
- o primeiro nível se refere às empresas que identificam e compram tecnologia para criar inovações.
- o segundo nível compreende as empresas que conseguem modificar e adaptar tecnologia aliada a alguns conhecimentos próprios.
- o terceiro e último nível refere-se às empresas que possuem a habilidade de introduzir novos produtos, processos ou serviços com um forte componente de tecnologia imaterial.
As organizações se subdividem entre esses níveis conforme seu grau de adiantamento em relação aos desafios que o mercado globalizado.
O objetivo de se buscar as inovações tecnológicas está na necessidade de se manter competitivo no mercado atual (MANÃS, 2001). A sobrevivência das empresas depende da capacidade de trazer ao consumidor algo novo e não imaginado pelo consumidor, mas que utilidade e necessidade nesse produto. Esses produtos normalmente trazem ao consumidor, um menor custo, melhor conveniência, mais simplicidade e menos espaço (CHRISTENSEN, 2002, apud FONTANINI, 2005).
De acordo com OCDE - Manual de Oslo, a inovação tecnológica numa visão mais econômica em termos de produtos e mercados e do interesse e prioridade da empresa em inovar, tem como objetivos:
A inovação tem como papel promover melhorias nos processos de produção através de novas tecnologias, novos produtos, além de mudanças no gerenciamento e nas condições de trabalho (MCADAM, ARMSTRONG, e KELLY, 1998). Carneiro (1995) expõe que os objetivos das inovações são: a fonte de crescimento de uma empresa, uma forma de aumentar a produtividade e é a base para as empresas se manterem competitivas no mercado.
Quando uma organização busca inovação está automaticamente criando um novo conhecimento para a empresa. Para Nonaka e Takeuchi (1997, p.79), "quando há interação entre o conhecimento explícito e o conhecimento tácito, surge à inovação". Isso demonstra que o conhecimento e a inovação tornaram-se matéria-prima fundamental nos processos de desenvolvimento de novos produtos (Kruken-Pereira et al, 2002). Segundo Darroch e McNaughton (2002), a Gestão do Conhecimento tem sido apresentada na literatura como um método para aperfeiçoar a inovação.
Quer construir uma empresa que sobreviverá à boa idéia pioneira? Crie uma cultura que valorize o aprendizado. Quer construir uma carreira que lhe permita desenvolver-se, assumindo novas responsabilidades? Cultive a fome de aprender – e associe-se a uma organização onde terá a oportunidade de aprender continuamente (REICH, 1998 apud KROGH, 2001).
O tema "conhecimento" é hoje um recurso altamente importante para a Gestão da inovação, desempenhando uma peça chave para o sucesso das empresas. Autores importantes da área como Ikujiro Nonaka, Peter Drucker, James Brian Quinn pregam a existência de uma nova sociedade: a sociedade do conhecimento, onde o conhecimento ou o aprendizado é tido como o único recurso significativo na sociedade atual para o crescimento e desenvolvimento das organizações. Dentro desta esfera, o processo de inovação por intermédio do conhecimento é um recurso altamente importante e o diferencial competitivo entre as empresas (REIS, 2004).
Gestão do Conhecimento significa "rever e organizar as principais políticas, processos e ferramentas de gestão e tecnologias à luz de uma melhor compreensão dos processos de geração, identificação, compartilhamento e uso dos conhecimentos estratégicos para gerar resultados (econômicos) para a empresa e benefícios para os colaboradores" (TERRA, 2003).
Um dos objetivos da Gestão do Conhecimento é transformar o conhecimento tácito em explícito e a partir daí criar as inovações. Para isso, os indivíduos devem ser estimulados, motivados e incentivados a interagirem de forma ativa em todo o processo decisório e principalmente a compartilharem seus conhecimentos tácitos, na forma de experiências vividas guardadas em sua memória. A Gestão do conhecimento se torna uma ferramenta muito eficaz na geração de inovações tecnológicas em toda organização e deve ser utilizada para fazer com que tal fato seja efetivo em todas as suas etapas, desde o compartilhamento de idéias (conhecimento tácito) entre as pessoas, até a globalização deste conhecimento por toda a organização (SILVA, F. 2005).
Nonaka e Takeuchi (1997) apresentam quatro etapas para converter o conhecimento tácito em explícito:
Somente com a seqüência completa dessas etapas de conversão de conhecimento tácito em explícito e sua aplicação é que se pode ter a certeza de que ocorreu realmente a construção efetiva do conhecimento, havendo desta forma, um aproveitamento adequado e satisfatório do conhecimento promovendo efetivas inovações (SILVA, F. 2005).
Para Stefanovitz e Nagano (2006) é interessante que as organizações conheçam seus processos de conversão do conhecimento em Pesquisa & Desenvolvimento para interagirem com os processos de criação do conhecimento gerando assim inovações tecnológicas. Esses autores apresentam as etapas do processo de P&D e suas relações com as conversões do conhecimento de forma a facilitar o processo de criação e retenção de conhecimento (FIGURA 1). As conversões do conhecimento (modelo SECI) podem ser vistas em todas as etapas do processo de inovação, confirmando que o conhecimento está intrínseco no desenvolvimento de novos produtos e consequentemente, nas inovações.
Visualizando a imensa quantidade de conhecimentos críticos que permeiam a área de P&D responsável pelas inovações, verifica-se uma forte necessidade de promover projetos e ações que gerenciem esses conhecimentos tornando o processo de inovação rápido e eficiente.
Portanto, a GC em grupos de P&D alinham efetivamente o fluxo de conhecimento existente entre os indivíduos, entre as unidades de pesquisa e através das fronteiras organizacionais que conectam a organização ao ambiente de inovação (PARIKH apud STEFANOVITZ; NAGANO, 2006).
O conhecimento é visto como um fator crítico para as inovações tecnológicas e para o próprio desenvolvimento econômico das organizações. Conforme cita Sbragia et al (2005), a criação, retenção e aumento dos conhecimentos que suportam o processo de inovação tecnológica trazem algumas especificidades, como por exemplo, apresenta-se como um processo cumulativo e exerce um poder competitivo muito alto, envolvendo incertezas com relação aos investimentos para sua geração.
Para as empresas serem mais inovadoras é necessário que gerenciem o conhecimento em áreas consideradas críticas para as estratégias organizacionais.
Tornatsky e Fleischer apud Kruken-Pereira et al (2002), afirmam que o processo de inovação engloba o desenvolvimento e a implantação de ferramentas derivadas do conhecimento, através das quais as pessoas interagem com seu ambiente compartilhando e criando novas idéias. As práticas de GC podem fomentar a Gestão de Inovação, atuando diretamente nos processos de desenvolvimento de produtos.
Conversões |
Clientes Gerência de Eng. Gerência de P&D
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Gerência de Pesquisa e Desenvolvimento |
Equipe de Pesquisa e Desenvolvimento |
Equipe de P&D Equipe de engenharia Equipe de treinamento |
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MODELO SECI |
Socialização |
Reuniões Brainstorming Visitas aos clientes e fornecedores |
Reuniões Brainstorming
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Conhecimento dos técnicos Implementação dos componentes |
Reuniões entre equipes |
Externalização |
Necessidades dos clientes Documentos de requisitos do sistema
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Experiência dos Gerentes Documentos de arquitetura do produto
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Documento de arquitetura do sistema Documentação de especificação técnica do sistema |
Conhecimento tácito acumulado no projeto Manual do usuário / apostilas de treinamentos
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Combinação |
Documentação técnica do cliente Documentos de requisitos do sistema
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Documentos de requisitos do sistema documento de arquitetura do sistema |
Documentação de especificações técnicas do sistema |
Toda documentação Manual do usuário / apostilas de treinamentos
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Internalização |
Conhecimento explícito sobre a realidade do cliente é absorvido pela companhia através dos indivíduos |
Agregação de novos conhecimentos aos gerentes
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Agregação de novos conhecimentos aos especialistas e aumento da experiência |
Conhecimento explícito acumulado no projeto é transferido em treinamentos práticos.
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FIGURA 1: Etapas do Processo de Desenvolvimento e as Conversões do Conhecimento.
Fonte: STEFANOVITZ, J. P; NAGANO, M. S. Aquisição e Criação de Conhecimento na Indústria de Alta Tecnologia. Revista Produção On Line. Volume 6, n. º 1, abril, 2006.
HELMANN, 2007 identificou em sua pesquisa algumas práticas de GC que contribuem para o processo de inovação. As práticas Lições Aprendidas, Educação Corporativa, Mapeamento de Processos e a Gestão do Capital Intelectual obtiveram maior concordância entre os entrevistados, sendo consideradas as práticas que mais auxiliam no processo inovativo durante o desenvolvimento de produtos.
Kruken-Pereira et al (2002) citam que o desenvolvimento de novos produtos é uma questão de sobrevivência para qualquer organização e que a GC assume importância crítica no processo de inovação, pois possibilita uma sistematização dos processos de aquisição, disseminação e interpretação de informações e conhecimentos com vistas a elevar a eficiência das empresas.
Nos últimos anos as pesquisas se intensificaram no sentido de compreender como as organizações trabalham com o conhecimento, para desenvolver novos produtos, novos processos e novas formas ou arranjos organizacionais, proporcionando vantagem competitiva sustentável (SILVA, 2004).
Fortalecendo essa idéia, Silva e Rosenfeld (2002) descrevem sobre a importância de se entender o processo de P&D e de se realizar uma efetiva GC neste setor. Porém, os autores colocam que as empresas ainda encontram dificuldades para delimitar e caracterizar os problemas, construir mapas detalhados dos conhecimentos e tomar decisões cruciais em GC para o desenvolvimento econômico das organizações.
É evidente que se vive em um ambiente cada vez mais mutável, em que as vantagens competitivas precisam ser constantemente reinventadas e onde os setores que apresentam baixa intensidade em tecnologia e conhecimento perdem participação econômica.
Nesse contexto, o desafio das organizações em produzir mais e melhor, está sendo suplantado pelo desafio de se criar constantemente novos produtos, processos e sistemas gerenciais. A Gestão da Inovação e a Gestão do Conhecimento caminham, portanto, lado a lado na nova economia (TERRA, 2000, p.44).
Este artigo traz uma contribuição significativa, pois, apresenta uma abordagem da Gestão do Conhecimento e da Gestão de Inovação, bem como, esclarece a importância da Gestão do Conhecimento nos processos de inovação e suas relações. Isso permite que as empresas possam focar seus esforços nos conhecimentos ligados à P&D, onde o volume de conhecimento é alto e único, tornando a inovação tecnológica mais rápida e eficiente, o que é extremamente interessante para elevar a competitividade das organizações.
Na era do conhecimento as empresas precisam perceber que o seu principal capital é justamente o conhecimento individual de seus colaboradores e a capacidade das mesmas em aprender constantemente, buscando a inovações.
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