Espacios. Vol. 36 (Nº 05) Año 2015. Pág. 17
Ramón Andrés Ortiz ROJO 1; Inayara Valéria Defreitas Pedroso GONZALEZ 2; Adriana SARTÓRIO 3; Leonardo Cassa de OLIVEIRA 4
Recibido: 21/10/2104 • Aprobado: 12/01/2015
RESUMO: |
ABSTRACT: |
Nesta era da informação e da tecnologia, o conceito de capital social adquire maior relevância, na medida em que se entende que a tecnologia pode facilitar a troca de informações e aumentar o nível de interação entre os indivíduos (WARSCHAUER, 2003). Define-se capital social como o benefício que os indivíduos geram mediante seus relacionamentos pessoais ou em redes sociais, podendo ditar diferenças significativas no desenvolvimento humano e social, que se tornam mais evidentes e impactantes num cenário globalizado, onde as inter-relações são evidenciadas e a informação compartilhada de forma muito mais rápida.
O conceito de globalização pode ser definido como o processo econômico e social que provoca interdependência entre pessoas e países (MCGREW, 2008). Nesse contexto, são necessárias habilidades e competências específicas para interagir no cenário econômico mundial. Transações financeiras e comerciais realizadas por empresas em diferentes lugares do mundo criam uma desterritorialização e interdependência contínua nas atividades políticas, econômicas e sociais.
Com a finalidade de se adaptar ao novo cenário político-econômico que no Brasil emergiu no século passado, surge o Curso de Administração criado com base em experiências e currículos estrangeiros, tendo sofrido até hoje, modificações na busca por excelência e adaptação às exigências do cenário mundial atual para formar os profissionais que o mercado demanda.
As mudanças e exigências que a economia e o mercado apresentam, o constante movimento e avanços da tecnologia, denotam maiores demandas no tocante às habilidades dos profissionais que atuam nesse cenário. Ferramentas como o domínio da língua inglesa e a capacidade de interconectar diferentes áreas e atores de um mundo globalizado, se apresentam como essenciais nesse cenário.
Esta pesquisa propõe uma reflexão sobre como Cursos de Administração preparam seus formandos para enfrentar o mercado globalizado atual, para o qual os novos administradores são chamados a ocupar posições chaves dentro das organizações. Especificamente, este estudo busca responder como o Curso de Administração de duas instituições de ensino superior (IES), uma pública e outra privada, fomentam a aquisição de capital social de seus formandos para enfrentar o atual mercado.
Como procedimento metodológico, a pesquisa é do tipo descritiva quanto aos objetivos, uma vez que sua finalidade é descrever as características de um fenômeno estabelecendo as relações entre eles. As técnicas utilizadas são de natureza qualitativa e quantitativa, analisando dados de uma entrevista aberta com os responsáveis do Curso de Administração das instituições investigadas e um questionário para os alunos do último período do Curso de Administração das IES investigadas. O estudo faz uma triangulação de dados com as matrizes curriculares dos Cursos investigados, assim como com os dados obtidos por meio dos questionários e entrevistas. Segundo Jick (1979), essa técnica captura o objeto de estudo e um retrato holístico, que permite uma apurada observação de detalhes que não seria possível utilizando-se um único método de medição. O estudo busca contribuir para a área de educação em geral e para o Curso de Administração em particular na medida em que reflete sobre como os profissionais desse Curso estão sendo preparados para atuar no mercado atual.
O conceito de capital social surgiu nos anos 80 à medida que alguns cientistas sociais refletiram sobre o papel das relações interpessoais no desenvolvimento humano. Numa época em que se vive a gestão do conhecimento, o significado de capital social ganha ainda maior força, pois os espaços de interação na busca de informação e conhecimento com novas tecnologias de informação estão se tornando cada vez mais aperfeiçoados, o que amplifica o surgimento de capital social.
Segundo Bordieu (1986) e Coleman (1988) (apud WARSCHAUER, 2003), capital social se define como a capacidade que os indivíduos têm de gerar benefícios mediante seus relacionamentos pessoais em estruturas e redes sociais particulares. A investigação sobre aquisição de capital social nos conduz à teoria sociocultural de Vygostky (1984), tendo em vista a explicação do autor dos conceitos de mediação, apropriação e desenvolvimento.
Para Vygotsky (1984), aprendizagem e desenvolvimento ocorrem simultaneamente através da mediação social por meio da interação com outros indivíduos. O conceito de apropriação nos remete, antes, ao entendimento da zona de desenvolvimento proximal (ZDP) que representa a distância entre o que um indivíduo consegue realizar de forma autônoma e, o que ele pode realizar com a ajuda de outros indivíduos mais capazes.
Para Vygostsky (1984), a construção do conhecimento se dá através da mediação a que pode ser principalmente pela linguagem ou também pelas relações sociais. Destaca-se, a relevância das relações interpessoais no processo de formação e apropriação de conhecimento e no desenvolvimento humano e social, este conteúdo será exposto adiante e relacionado com a apropriação de capital social. A teoria de Vygotsky e os conceitos de mediação, apropriação e desenvolvimento na ZDP vêm sendo utilizados nas diferentes áreas do conhecimento humano. Este estudo apropria-se desses conceitos para analisar o Curso de Administração como ente mediador, na formação de novos profissionais para atuar no mercado globalizado.
Diversos autores também tratam do conceito de capital social, contudo:
O conceito de capital social não tem aspectos homogêneos na literatura. A maioria dos autores concorda apenas que se trata de um valor relacionado às conexões sociais, ou seja, obtido através do pertencimento a um grupo social (Coleman, 1988; Bourdieu, 1983; Putnam, 2000; Lin, 2001). Assim, o capital social constitui-se em recursos que são mobilizados através das conexões sociais, única e exclusivamente (RECUERO, 2012, p.600).
Recuero (2012) enfatiza que a mediação pelo computador viabiliza formas de acesso e acumulação de recursos que não seriam tão acessíveis aos grupos em condições normais do cotidiano. Para Warschauer (2003), a produção do capital se dá através do acesso às tecnologias da informação e da comunicação (doravante TICs), que o autor interpreta como sendo restrito ou amplo. O restrito refere-se ao uso de computadores e internet e o amplo considera o uso destes últimos, além da participação e inclusão social dos indivíduos através das TICs. Pode-se citar como exemplo de acesso restrito alunos utilizando computadores para navegar na internet, já como exemplo de acesso amplo cita-se a mesma situação, mas cujo acesso consegue gerar benefícios para essa comunidade.
Segundo Warschauer (2003), se o uso das TICs é feito de uma forma que promova capital social (acesso amplo), provavelmente haverá acesso à sociedade da informação. Ou seja, haverá mais oportunidades de participação social, política, cultural e econômica. Porém, quando o acesso às TICs é restrito, os computadores podem representar pouco mais que simples diversão de valor limitado.
Cabe salientar a importância das conexões conducentes ao capital social para o desenvolvimento econômico e social. Assim como o acesso às TICs e os relacionamentos dos indivíduos, também há um fator que pode facilitar ou limitar a aquisição de informações, a língua internacional, o inglês, usada como meio de comunicação em contextos nacionais e transnacionais.
Para Finardi, Prebianca e Momm (2013) vivemos na era da informação e da tecnologia que fala inglês como língua internacional e transmite informação através da internet, de tal sorte que aqueles que não dominarem essas duas linguagens (tecnologia e inglês) ficarão atrás, ou terão acesso limitado à informação. Nesse contexto é que se destaca a importância do acesso às TICs, a informação e o domínio da língua inglesa ou internacional para a produção do capital social.
Os avanços da humanidade na ciência, tecnologia e em diferentes áreas tem provocado mudanças na relação dos países, culturas e organizações das áreas política, cultural e econômica. Para sustentar esses avanços e melhorias faz-se necessária a interação e interdependência entre os diferentes agentes, quais sejam, países, culturas e economias.
Mcgrew (2008) define globalização como a mudança ou transformação na escala de espaços entre as organizações da sociedade que unifica até as mais remotas comunidades incrementando o poder dessas relações. Giddens (apud MCGREW, 2008) define globalização como a intensificação das relações sociais mundiais ligando distantes localidades de tal forma que os acontecimentos que ocorrem num determinado lugar podem ser provocados por agentes em outras.
Para Macgrew (2008) globalização é um processo que se caracteriza pelos seguintes fatores: o estreitamento das atividades através de fronteiras políticas, a intensificação de interconectividade, a aceleração das interconexões globais e do crescimento da extensão e intensidade e velocidade das interações globais. Outras características da globalização são: a intensificação ou aumento da magnitude do crescimento da interconectividade em quase todas as esferas da sociedade, desde a economia até a ecologia (McGREW, 2008) e, a aceleração das interações e a evolução de sistemas mundiais de transporte e comunicação, em que se vê o aumento da velocidade e da mobilidade de informação, notícias e produtos, no mundo (McGREW, 2008).
Como última característica da globalização, Mcgrew (2008) cita o aumento da extensão, intensidade e velocidade das interações globais associado ao profundo atrelamento do local e do global, de tal sorte que, eventos locais podem ter consequências globais e vice-versa, aumentando a consciência coletiva do mundo como espaço social e difundindo mundialmente a idéia de globalização.
Segundo Graddol (2006) uma das mais evidentes características da globalização é a terceirização de serviços para países com custo de mão de obra mais baixo. O autor sugere que, se existe qualquer fração de um serviço que pode ser separado de um local físico e ser feito em outro local com um custo mais baixo, ele será terceirizado.
Ainda para Graddol (2006) há um fator determinante na hora de se analisar para onde vão contratos de terceirização, cuja maioria provém de corporações onde a língua é o inglês. Países como a Índia com um crescente mercado de prestação de serviços, por exemplo, os centros que possui de atendimento ao cliente (call centers), pelo fato de o inglês ser a língua oficial desse país, tem experimentado avanços no seu desenvolvimento econômico (GRADDOL, 2006).
Como exposto, são vários os agentes que interagem e se conectam entre si para configurar o conceito globalização. Um desses agentes é a tecnologia de forma ampla e a conectividade especificamente. Como essas ferramentas serão utilizadas pelas organizações e empresas é o que vai ditar o posicionamento de cada uma no cenário econômico globalizado. Segundo Schmidt e Cohen (2013, pp. 26-27)
Que a marcha contínua da globalização vai prosseguir, e até se acelerar, com a difusão da conectividade não chega a causar surpresa. Entretanto, o que pode surpreender é o quanto alguns pequenos avanços tecnológicos, quando somados à evolução da conectividade e da interdependência entre os países, vão mudar o nosso mundo.
Ainda para Schmidt e Cohen (2013), certos avanços na tecnologia influenciarão a forma em que organizações se relacionarão a distância com parceiros, clientes e funcionários. Essa capacidade de comunicação por parte das organizações contribuirá e incrementará a globalização cujos efeitos seguirão sendo percebidos pela sociedade como um todo. Entre os efeitos produzidos pela globalização, e que merecem especial destaque pelo foco do presente estudo, estão os da educação.
De acordo com Spring (2009), as nações continuam mantendo controle sobre seus sistemas educacionais, embora sejam influenciados por uma superestrutura de educação global, formada por organizações internacionais, corporações multinacionais e organizações não governamentais como, por exemplo, as Nações Unidas e o Banco Mundial. Devido a essa influência algumas nações já estão adotando políticas dessa superestrutura para serem aplicadas em seus sistemas educacionais com a finalidade de se manter competitivas na economia global.
Ainda para Spring (2009), governos e grupos econômicos começaram a perceber a necessidade de as escolas ensinarem baseadas no que a economia global precisa. O autor cita um exemplo vindo de uma organização nos Estados Unidos, a Achieve Inc. que definiu a ligação entre educação e globalização nesse país como sendo o ensino médio americano como a linha de frente na batalha pelo futuro econômico.
Assim como entendido pelos americanos, a educação também é afetada pela globalização e precisa se adaptar às mudanças e necessidades do mercado em prol do avanço econômico. A capacidade de adaptação e de antecipação de políticas educacionais no ensino médio prepara um melhor caminho e propicia um melhor aproveitamento dos Cursos superiores, especialmente pela ligação com a globalização, destaca-se o Curso de Administração.
O surgimento do Curso de Administração no Brasil aconteceu no ano de 1952 quando foi fundada no Rio de Janeiro a Escola Brasileira de Administração Pública- EBAP, responsável, nesses anos, pela formação dos primeiros administradores no Brasil (NICOLINI, 2003). A forma como se chegou a estabelecer essa escola foi através do uso de modelos estrangeiros e a partir de visitas feitas no ano de 1948 por representantes da Fundação Getúlio Vargas a alguns Cursos de Administração pública em universidades norte-americanas. Após dois anos da formação da primeira escola no Rio de Janeiro, a Fundação Getúlio Vargas criou a Escola de Administração de Empresas de São Paulo- EAESP (NICOLINI, 2003).
Desde seu início, o Curso de Administração, no Brasil, vem apresentando uma crescente expansão que se reflete na atual oferta do Curso em universidades públicas e privadas, mas que nem sempre impacta na qualidade esperada de um Curso universitário. Com o intuito de estabelecer diretrizes que garantam a qualidade e consistência necessárias para o Curso de Administração é que, no ano de 2005, segundo De Souza Will e Pacheco (2012, p. 2)
O Conselho Nacional de Educação (CNE) e a Câmara de Educação Superior (CES), considerando a Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e os princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES de nº 776/97 e 583/2001, instituíram as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração (bacharelado). A nova orientação, fundamentada na Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, atribui ao projeto pedagógico a função de contemplar a organização do Curso com: o perfil do formando; as competências e habilidades; os componentes curriculares; o estágio curricular supervisionado; as atividades complementares; o sistema de avaliação; o projeto de iniciação científica, ou o projeto de atividade; o Trabalho de Curso, como componente opcional da instituição; o regime acadêmico de oferta e outros aspectos que tornem consistente o projeto pedagógico da instituição de ensino superior – IES (BRASIL, 2005).
Ainda para De Souza Will e Pacheco (2012) existem oito pontos relevantes no instante de os professores formularem os projetos curriculares para o Curso de Administração. O primeiro ponto é o reconhecimento de problemas com identificação de soluções. O segundo ponto, o desenvolvimento da comunicação e, o terceiro, o entendimento e posicionamento no lugar que lhe corresponde no processo produtivo. O quarto e quinto pontos se referem ao desenvolvimento do raciocínio lógico e qualidades como a iniciativa, a vontade de aprender e estar aberto a possíveis mudanças. Os três últimos pontos são: a transferência de conhecimentos de vida e cotidianos dentro do ambiente laboral; a capacidade de elaborar, implementar e consolidar projetos dentro de uma organização e finalmente o desenvolvimento da capacidade de oferecer consultoria em gestão e administração.
Pode-se observar a abrangência de qualidades que o futuro Administrador deve ter ao final do Curso para enfrentar os desafios que o mercado apresenta, mas, além dessas exigências, pode-se citar outra habilidade, que é o domínio de línguas estrangeiras em geral e o da língua inglesa como língua internacional especificamente, a qual pode ser determinante para o profissional Administrador.
Essa análise é reforçada por Finardi e Ortiz (2014) que estudaram a conexão entre educação, globalização e internacionalização no Curso de Administração de duas universidades brasileiras, (pública e privada) analisando os currículos desses Cursos e as políticas de internacionalização das IES. Os resultados encontrados foram: na instituição pública apesar de haver uma política de internacionalização, os programas de mobilidade acadêmica são do tipo OUT e o único programa de mobilidade do tipo IN existente é com países de língua portuguesa, não sendo, portanto, conducente de formação de capital social para a instituição brasileira. O estudo concluiu que o maior obstáculo para a internacionalização do ensino superior é a falta de proficiência em inglês e sugeriu que a conexão entre educação, globalização e internacionalização é o acesso à informação e formação de capital social, que passam pela proficiência nesse idioma.
Segundo Kienle e Loyd (2005), a educação superior tem um papel crucial na formação da cultura e da sociedade, devido à proeminência que vem ganhando o fenômeno da globalização. A educação superior deve se preparar para responder a essa tarefa de formar profissionais do amanhã para lidar com um mundo cada vez mais sem fronteiras.
Para Kienle e Loyd (2005), os Cursos de Administração devem investir na preparação dos seus docentes de forma global, a fim de melhor conectá-los a esse contexto mundial, para assim transferir aos alunos esse contexto. Por outro lado, cabe aos alunos a constante preparação e busca pela atualização para estar de acordo com o mercado.
Os instrumentos de coleta utilizados neste estudo, quais sejam; entrevista, análise de matriz curricular e questionário, forneceram informações sobre como é fomentado o capital social no Curso de Administração em duas IES em Vitória-ES, visando aproximação do formando ao ambiente competitivo global, em constante transformação. Para responder à pergunta desta pesquisa os resultados da análise de dados foram triangulados. No caso do questionário, foram aplicados 28 destes aos alunos da IES privada e 24 aos da IES pública.
Na entrevista com a coordenadora do Curso de Administração da universidade privada observou-se que ela entende que o Curso desta IES prepara seus alunos para enfrentar o mercado globalizado atual com base no perfil do egresso e do graduando em Administração, além da estrutura curricular do Curso que, segundo ela, busca o autodesenvolvimento e competências que a coordenação e a instituição acreditam ser necessárias para o aluno atuar no mercado atual.
A coordenadora argumenta ainda que o Curso objetiva fazer com que o aluno correlacione as diferentes áreas e conteúdos do Curso para poder ser um bom tomador de decisões e sair preparado para atuar no mercado atual. A entrevistada menciona como evidência de que os alunos estão preparados para o mercado globalizado atual, o fato de muitos estarem empregados durante ou ao final do Curso sendo que alguns até melhoram de cargo depois de formados.
Com relação à pergunta principal da entrevista, notou-se após análise da matriz curricular do Curso que fazem parte desta, diferentes áreas citadas pela coordenadora da IES privada, nas quais os futuros administradores irão trabalhar: a área ligada à economia, aos recursos humanos, ao marketing, entre outras, e que essa matriz procura estar de acordo com o mercado.
Após análise do currículo e da entrevista, obteve-se que o fomento de capital social se dá quase sempre mediante aulas presenciais, sendo responsabilidade do professor da disciplina orquestrar as opções de atividades que a coordenação disponibiliza para serem executadas, são elas: visitas técnicas; debates; oficinas; vídeos; assim como seminários, dentre outras. Com relação às análises das respostas do questionário aplicado aos alunos desta IES, (analisado no que segue), observou-se que, segundo apreciação destes, na prática a utilização dessas atividades não acontece de forma satisfatória.
Como apresentado anteriormente nesta pesquisa e de acordo com Vygostsky (1984), a formação de capital social se dá através da mediação e principalmente pela linguagem, que no caso desta análise pode-se identificar nas aulas presenciais. Porém, e segundo Warschauer (2003), a formação de capital social também pode ser produzida pelo uso amplo das TICs, o que sugere a eficiente utilização de ambos meios para conseguir produzir capital social para os involucrados.
Em relação ao tópico globalização, identificou-se junto aos alunos que é um tema abordado somente de forma superficial dentro do Curso da IES. Foi possível identificar acerca deste tema, que no sétimo período na disciplina de Administração estratégica está contemplado este quesito dentro da unidade introdutória que faz parte de um total de 16 unidades.
A partir do uso da técnica de triangulação de dados, foi possível analisar a resposta da coordenadora junto com a matriz curricular do Curso e o questionário para chegar a certas constatações. Obteve-se, que com os questionários aplicados aos alunos da IES privada, eles mostraram que na pergunta que busca responder se o aluno se sente preparado para enfrentar o mercado ou não, 32% dos entrevistados respondeu que "sim" e 68% respondeu que "não" se sente preparado. Assim, os dados sugerem que os alunos do Curso, em sua maioria, não se sentem preparados para enfrentar o mercado atual e que a IES não está conseguindo esse objetivo.
Ainda há uma observação relevante com base na fala da coordenadora do Curso que alega que "o fato de grande parte dos alunos e egressos estarem trabalhando é evidência de que o Curso prepara para o mercado atual". Ora, pode-se interpretar esse dado de forma inversa, ou seja, o fato de muitos alunos já estarem trabalhando na área antes de concluir o Curso pode ser entendido como evidência que muitos deles precisam do diploma para ter melhores condições ou melhores salários.
Com relação às outras perguntas da entrevista à Coordenadora da IES privada, uma delas foi saber de que forma a IES utiliza-se de TICs para fomentar a aquisição de capital social dos alunos. A esse respeito, a coordenadora respondeu que a utilização de TICs nessa IES se dá através das aulas online que fazem parte do Curso e da utilização do espaço dado ao aluno no site dessa instituição (SIA). A análise mostra que dentro da matriz do Curso algumas disciplinas são ministradas nessa modalidade (online) ajudando assim o autodesenvolvimento e o autogerenciamento do aluno e sugere que, a utilização de TICs, se explorada de forma ampla e crítica para fomentar o desenvolvimento do letramento digital crítico, poderia ser uma fonte de aquisição de capital social para os alunos.
Em relação à pergunta sobre a política de internacionalização da IES, segundo a entrevistada não existe tal política na unidade do Estado investigada, mas a nível institucional sim, há alguns acordos de mobilidade acadêmica com IESs estrangeiras para os quais são enviados alunos para fazer parte de pós do tipo "sanduiche".
Na pergunta sobre a existência do Inglês na matriz do Curso, a coordenadora informou que o inglês não faz parte da matriz por ser uma disciplina não obrigatória segundo o MEC, ela considera que o ônus de adquirir o domínio dessa língua é do aluno. Ao contrastarmos esse dado com o questionário dos alunos temos que 43% dos alunos vê o domínio do inglês como prioridade número 1 para atuar no mercado atual entre 4 possibilidades dadas para esse quesito.
Como exposto por Finardi e Ortiz (2014), existe uma conexão entre educação, globalização e internacionalização, ao falarmos do ensino superior e do acesso à sociedade e informação que este requer. Porém, para ter acesso a essa sociedade e a informação é necessário o domínio da língua inglesa e no caso das instituições, possuir uma política de internacionalização que as incorpore a tal cenário.
Na última pergunta referente à interação aluno-professor, a coordenadora disse que esta se dá a todo o momento. Por exemplo, nas aulas presenciais, palestras, aulas online e encontros de orientação. Essa pergunta buscou entender em que situações a IES cria momentos para tal interação que seria conducente ou não para a criação de capital social. O questionário aplicado aos alunos demonstrou os seguintes resultados: a primeira pergunta buscava saber se os alunos entendem o conceito de globalização. Para tanto, foram dadas quatro opções para eles escolherem a que melhor se relacionava com esse conceito. Os resultados revelam que 14% dos alunos (Gráfico 1) marcaram a alternativa que mais se relaciona com o conceito de globalização, demonstrando a falta de domínio sobre o tema que, como mencionado na análise da entrevista, não é tratado de forma adequada no Curso segundo a análise.
Gráfico 1 – Opção que melhor se relaciona com o conceito de Globalização
Fonte: Dados da pesquisa (2014)
A segunda pergunta atribui as prioridades necessárias para atuar no mercado globalizado atual, sendo que 43% das respostas indicaram como prioridade 1 o domínio da língua inglesa e 53% considera prioridade ter uma especialização, conforme o Gráfico 2, abaixo.
Gráfico 2 – Opção que considera importante para atuar no mercado Globalizado
Fonte: Dados da pesquisa (2014)
Na pergunta número 3, a ideia era saber se os alunos entendem o conceito de capital social, para tanto, foram apresentadas cinco opções sendo uma delas a correta. Somente 7% dos alunos marcaram a alternativa certa, conforme o Gráfico 3, demonstrando o quase nulo conhecimento do conceito que, segundo análise, é necessário para entender como se apropriar de conhecimentos que resultam de seus relacionamentos.
Gráfico 3 – Item que se relaciona com Capital Social
Fonte: Dados da pesquisa (2014)
Na pergunta 4, procurou-se saber qual item era considerado como mais importante para a formação do administrador, dando prioridade de 1 a 5, e deu-se a opção de indicar uma outra, se eles estimassem conveniente. Cinquenta por cento (50%), conforme o Gráfico 4, respondeu que as aulas expositivas e presenciais foram as que mais contribuíram para tal formação.
Gráfico 4 – Itens que tiveram importância para contribuir com a formação
Fonte: Dados da pesquisa (2014)
Outra pergunta, a 5, foi sobre o que os alunos desejariam melhorar ou acrescentar no Curso. Para responder a essa questão foram dadas cinco opções: aulas em laboratório, visitas a empresas, aulas de Inglês, aulas de informática e palestras de profissionais que atuam no mercado. Os resultados demonstraram que o 100% marcou no mínimo uma opção, e a maioria marcou mais de uma ou todas as opções, conforme o Gráfico 5 abaixo.
Gráfico 5 – Itens a melhorar ou acrescentar no Curso
Fonte: Dados da pesquisa (2014)
Em outra questão, a de número 6, buscou-se saber qual o motivo pelo qual os alunos fariam uma especialização, e entre as quatro opções fornecidas, 34,5% respondeu que fariam por um melhor salário, também 34,5% respondeu por melhor preparo, as outras opções foram, aprofundar conteúdos e ter acesso a conteúdos não abordados no Curso (Gráfico 6).
Gráfico 6 – Motivo que faria uma Especialização
Fonte: Dados da pesquisa (2014)
Na próxima questão, a de número 7, foi perguntado qual das cinco opções era a que mais representava para eles uma fonte de capital social, das quais uma era a opção correta. Conforme o gráfico 7, 42% indicou a opção certa, ou seja, a interação entre as pessoas com troca de conhecimentos e experiências.
Gráfico 7 – Opção que melhor representa a fonte de Capital Social
Fonte: Dados da pesquisa (2014)
E finalmente, a na pergunta 8, foi perguntado para os alunos se eles se sentiam preparados para enfrentar o mercado globalizado atual. As respostas, conforme o Gráfico 8, indicaram que 32% dos alunos se sentem preparados e 68% não se sentem preparados para enfrentar o mercado globalizado atual.
Gráfico 8 – Se está preparado para enfrentar o mercado globalizado atual
Fonte: Dados da pesquisa (2014)
Entre os alunos que responderam afirmativamente, estão os que já trabalham na área, alguns inclusive com cargos de responsabilidade atribuíveis a um administrador. Outros casos que revelaram ter experiências em comércio exterior e casos nos quais os alunos se sentem preparados de forma satisfatória pelo Curso ofertado pela IES. Com relação aos argumentos dos que não se sentem preparados, obteve-se que eles vão desde os conteúdos serem muito teóricos até a falta de aprofundamento na prática, e também o fato de que a faculdade não se adequa ao ritmo das exigências do mercado.
O papel da educação superior é de vital importância ao pensarmos na formação de profissionais para fazer parte da sociedade e mercado atual. Segundo Kienle e Loyd (2005), especificamente os Cursos de Administração devem investir nos docentes a fim de bem prepará-los, para assim estes últimos formar os profissionais de amanhã de acordo com as necessidades do mercado.
Na entrevista com a coordenadora do Curso de Administração da IES pública a entrevistada relata que o Curso prepara seus alunos para enfrentar o mercado atual argumentando que isso se dá através de conteúdos programáticos em diversas disciplinas, como Administração de sistemas de informação, marketing, produção, gestão ambiental e comportamento do consumidor, entre outras. A análise da entrevista foi triangulada com a matriz desse Curso e os resultados obtidos do questionário aplicado aos alunos dessa IES.
A resposta da entrevistada não permitiu detalhar como se consolida esse preparo para o mercado atual, mas ao contrastar a entrevista com a matriz curricular desse Curso vemos que ela é similar à da matriz da IES privada, mas com uma terminologia diferente para os nomes das disciplinas. Observou-se que o tópico globalização não está considerado como disciplina e entende-se que fica a critério de cada professor integrar esse quesito no conteúdo de sua disciplina. Ao contrastar os resultados acima reportados com os obtidos no questionário dos alunos dessa IES, observa-se que 29% dos alunos respondeu sentir-se preparado para enfrentar o mercado atual e 71% não se sente preparado, o que denota uma diferença de percepção importante entre os participantes.
Em relação ao uso de TICs para fomentar a aquisição de capital social dos alunos, a coordenadora da IES pública respondeu que existe uma ferramenta colaborativa e de comunicação (Plataforma Moodle) onde professores e alunos podem interagir. Nesta plataforma existe a possibilidade de serem criados grupos de discussão e de compartilhamento de documentos. Outras ferramentas que a coordenadora citou foram os e-mails criados por cada turma para manter a comunicação com os professores além do Facebook e Blogs criados por alguns professores para facilitar a comunicação. Com relação aos alunos, cabe destacar que 32% dos alunos gostaria que aulas em laboratório fossem melhoradas, 23% acredita que aulas de informática deveriam ser acrescentadas à matriz do Curso e 52% pensa que deveria ser melhorado o número de palestras de profissionais que atuam no mercado.
Na pergunta sobre a política de internacionalização da IES pública, a entrevistada respondeu que há uma política implementada pela Secretaria de Relações Internacionais dessa IES. Ela mencionou como exemplos dessa política um programa de mobilidade acadêmica do tipo OUT (Ciência sem Fronteiras) e acrescentou que no caso do programa do tipo IN existem alguns acordos com IES de países como Angola e Cabo Verde como o programa PEC-G. Cabe destacar que como mencionado anteriormente nesta pesquisa, os acordos com países de língua portuguesa, como os mencionados pela coordenadora, não são, segundo Finardi e Ortiz (2014), conducentes de formação de capital social para a IES investigada, olhando do ponto de vista da internacionalização.
Referente ao papel da Língua Inglesa na IES pública, a coordenadora explicou que ela não está contemplada na matriz do Curso já que, segundo o MEC, o Inglês não é uma disciplina obrigatória. Entretanto, a coordenadora ressaltou que a IES conta com um centro de línguas que oferece Cursos à comunidade acadêmica. O aluno pode optar por fazer um Curso de inglês no centro de línguas e poderá abonar esse Curso como atividade complementar. Resultados obtidos com o questionário aplicado aos alunos dessa IES, mostram que 33% dos entrevistados acredita que o domínio da língua inglesa é primeira prioridade para atuar como professional no mercado atual, as outras opções foram, habilidades com tecnologia 29%, noções de comércio exterior 25% e ter uma especialização 13%.
Finalmente foi perguntado à coordenadora como ela interpreta e aplica o conceito de interação na relação professor-aluno. A coordenadora explicou que essa interação ocorre na sala de aula, através de projetos de pesquisa, em trabalhos colaborativos, em eventos como a Semana de Administração, em reuniões acadêmicas, entre outros. Notou-se que, apesar de existir instâncias para a produção de capital social por meio da interação, a triangulação dos dados sugere que essas instâncias poderiam ser melhor exploradas para produzir capital social preparando os estudantes para enfrentar o mercado atual.
Resultados obtidos dos alunos da IES pública demonstraram que só 50% deles entende o conceito de globalização, tão relevante no cenário atual. Na segunda questão sobre prioridades para atuar no mercado atual, os resultados mostram que são: 29% tecnologia, 25% noções de comércio exterior, 33% domínio de Inglês e 13% ter uma especialização. No que diz respeito ao domínio do conceito capital social obteve-se que 17% dos alunos assinalaram o conceito corretamente, o que constata que a grande maioria dos alunos não domina esse conceito. Na pergunta seguinte sobre o item que mais contribuiu para a formação como administrador, a resposta mais escolhida foi a de aulas expositivas ou presenciais com 54%, outras opções para essa pergunta foram o estudo de caso, aulas online, atividades estruturadas e palestras.
Quando perguntado sobre o que os alunos gostariam de acrescentar (A) ou melhorar (M) no Curso, entre as respostas mais mencionadas obteve-se: para melhorar, palestras de profissionais que atuam no mercado 52%, aulas em laboratório 32% e para acrescentar visitas a empresas 28% e aulas de Inglês 25%. A pergunta seguinte sobre o motivo pelo qual o aluno faria uma especialização, 46% respondeu que faria para ter um melhor preparo para o mercado. A penúltima sobre capital social obteve 75% da opção correta. Cabe destacar que essa questão visou saber se o aluno conhecia o conceito capital social, e o resultado foi que só 17% sabe a definição correta.
Na última questão sobre o preparado para enfrentar o mercado globalizado atual, 29% respondeu "sim" e 71% respondeu "não". Entre as respostas sim, temos: "juntar o aprendido no Curso e a experiência obtida no trabalho"; "pelos conteúdos aprendidos na sala de aula juntados a projetos próprios". Entre as respostas não, um argumento que se repetiu muito é o de que o Curso é muito teórico faltando a prática dentro da matriz. Outra resposta foi que o Curso não se atualiza no ritmo necessário para estar alinhado com o mercado. Outros argumentos observados foram: a falta de compromisso do corpo docente para com o Curso e o Curso ser deficiente segundo a percepção dos alunos.
Ao fazer uma comparação entre as duas IESs investigadas neste estudo, identificam-se meios e instâncias similares que estas instituições utilizam para fomentar a aquisição de capital social dos alunos dos Cursos de Administração. Ambas as IESs possuem matrizes curriculares direcionadas aos mesmos conteúdos, sendo que a principal forma de interação professor-aluno se dá nas aulas presenciais. Em relação aos alunos dos Cursos investigados, a grande maioria não se sente preparado para enfrentar o mercado globalizado atual, situação com uma porcentagem levemente superior nos resultados a IES pública.
Os dados indicam que essa falta de preparo se deve a alguns fatores como a falta de foco prático no Curso, o pouco uso de laboratórios para ministrar aulas e a falta de visitas técnicas ao ambiente real em que se desenvolve o administrador, entre outros. Talvez a única diferença relevante identificada entre as duas IESs é a existência de uma política de internacionalização na IES pública e a possibilidade que os alunos têm de fazer um curso de língua estrangeira dentro dessa instituição, o que não é possível na IES privada.
Este estudo teve como objetivo analisar como Cursos superiores de Administração de duas faculdades, uma privada e outra pública, fomentam a aquisição de capital social de seus alunos para enfrentar o mercado globalizado atual. Os resultados sugerem que a principal forma de fomentar a aquisição de capital social dos alunos dos Cursos de Administração investigados é através de aulas presenciais. Outras instâncias identificadas foram as aulas online, as atividades estruturadas, as palestras e as orientações de projetos, sendo que a utilização e aplicação desses recursos varia de uma disciplina para outra, o que deixa deduzir que é de responsabilidade de cada professor o aproveitamento e aplicação dessas atividades acadêmicas, situação que foi identificada em ambos os Cursos investigados.
O estudo sugere um melhor aproveitamento dos recursos que as IESs dispõem como o melhor uso de tecnologias; de relatos e exposições de profissionais que possam aportar com suas experiências, a fim de que o aluno tenha contato com a realidade do mercado, contato que também pode se dar aumentando as visitas a empresas para conhecer in loco o desempenho dos administradores. Com essas ações seria possível aproximar mais o aluno a pratica que é justamente o ponto mais fraco dos Cursos, segundo a percepção dos alunos.
Por outro lado, as coordenações dos dois Cursos acreditam estar no caminho certo e que suas matrizes curriculares estão alinhadas com as exigências do mercado. Em relação ao tópico globalização, identificou-se a ausência desse quesito nas matrizes de ambos os Cursos, que obteve conceitualizações do tipo "regular" e "baixa" dos alunos de ambas IESs. O estudo sugere que o tópico globalização pode ser melhor explorado se incorporado aos Cursos como disciplina, outorgando-lhe a relevância que hoje representa no mercado atual.
Os resultados das políticas de internacionalização das IES investigadas sugerem que a política da IES pública não é suficientemente conducente de formação de capital social. Os programas de internacionalização do tipo IN da IES pública são só em Língua Portuguesa, limitando a rede de atuação dos alunos no caso de programas de mobilidade acadêmica e da incorporação destes ao mercado globalizado, como também o beneficio e atualização que a própria IES poderia obter desses relacionamentos, entre eles, o capital social. Já na IES privada não existe tal política, o que dificulta a atualização e incorporação ao mundo globalizado, tanto da IES, como dos alunos.
A respeito da existência ou não da língua inglesa como disciplina curricular dos Cursos investigados, verificou-se que não há essa possibilidade. O estudo sugere que a incorporação deste conteúdo nas matrizes curriculares como disciplina seria interessante, possibilitando ao aluno acesso a uma ferramenta necessária para atuar no mercado globalizado atual. Além disso, seria um ponto diferenciador dentro da concorrência existente entre os muitos Cursos de Administração ofertados no mercado.
Finalmente, o estudo conclui que existe um contraponto entre as IESs e os alunos dos Cursos de Administração dessas IESs, já que as primeiras acreditam estar atualizadas e preparar devidamente seus alunos para enfrentar o mercado atual e por outro lado os alunos, em sua maioria, não se sentem preparados para enfrentar dito mercado. Também se conclui que os meios para fomentar o capital social dos alunos não são suficientes e os existentes não estão sendo bem utilizados. A partir dos resultados obtidos, este estudo sugere como pesquisas futuras, a investigação a respeito da forma como as IES estão tentando se adequar ao mercado globalizado em constante evolução e o estudo sobre os efeitos positivos e negativos da globalização para o ensino superior.
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1. Graduado em Administração pela Faculdade Estácio Vitória – Espírito Santo – Brasil ramonandres.31@gmail.com
2. Doutoranda em Engenharia de Produção pela UNIMEP/SP – Professora do Curso de Administração da FESV – Faculdade Estácio Vitória – Espírito Santo – Brasil gonzalezinayara@gmail.com
3. Mestrado em Educação, Administração e Comunicação pela Universidade São Marcos, UNIMARCO/SP – Professora do Curso de Administração da FESV – Faculdade Estácio Vitória – Espírito Santo – Brasil adrianasartorio@hotmail.com
4. Mestrado em Ciência da informação pela PUC, Campinas – Brasil. – Professor do Curso de Administração da FESV – Faculdade Estácio Vitória – Espírito Santo – Brasil leonardocassa@gmail.com