Espacios. Vol. 36 (Nº 05) Año 2015. Pág. 15
Mauricio Johnny LOOS 1; Carlos M. TABOADA RODRIGUEZ 2
Recibido: 23/12/14 • Aprobado: 29/01/2015
3. Conceitos do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
4. Importância das Informações e avanços tecnológicos no Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
5. Liderança, Gestão e Resultados na Cadeia de Suprimentos
RESUMO: |
ABSTRACT: |
São cada vez mais complexos os ambientes enfrentados pelas empresas industriais, devido a competição cada vez mais acirrada e com a constante entrada de clientes cada vez mais exigentes. Toda esta situação incrementa consideravelmente o número de competidores possibilitados a introduzir rapidamente novos produtos e serviços a preços cada vez menores e com melhor nível de atendimento aos clientes, o que faz com que as empresas busquem a otimização de seus processos e redução de custos, para poder continuar no mercado.
Diante disto, Stiles (2002) enfatiza que ao analisar as métricas e considerando as melhores práticas, a empresa pode utilizar a informação precisa e oportuna da cadeia de suprimentos para reduzir estoques e melhorar a eficiência operacional.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um termo surgido mais recentemente e que capta a essência da logística integrada e inclusive a ultrapassa, e destaca as interações logísticas que ocorrem entre as funções de marketing, logística e produção no âmbito de uma empresa, e dessas mesmas integrações entre outras empresas legalmente separadas no âmbito do canal de fluxo de produtos (BALLOU, 2006).
A comparação e exploração dos conceitos e visões de vários autores sobre o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos possibilitam um entendimento aprofundado sobre o tema, permitindo um maior senso crítico ao se reportar sobre o assunto. Nota-se que, apesar de muitos autores apresentarem ideias convergentes com as de outros, também são constatados vários posicionamentos que percorrem as mesmas direções.
Primeiramente este trabalho apresentará a metodologia pelo qual foi constituído. Em seguida, abordará os conceitos do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e suas interações com a Logística. Após, apresentará a importância das informações e do avanço tecnológico no Gerenciamento da Cadeia se Suprimentos. Após, aborda a questão da liderança, gestão e resultados na Cadeia de Suprimentos, e, por fim, apresenta suas conclusões e considerações.
Primeiramente, cabe destacar que o tema Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é abordado teórica e empiricamente na literatura. No entanto, quando se refere a investigação desse tema especificamente para o fato da desmistificação do mesmo, não são muitos os trabalhos encontrados, apesar das publicações de Metz (1998) e Stiles (2002). O presente trabalho tem como propósito entender como ocorreu a evolução do conceito do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, através da estruturação de idéias de diversos pesquisadores, desenvolvendo uma análise crítica quanto a viabilidade e benefícios decorrentes da implantação do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, e dos possíveis mitos relacionados ao mesmo.
Para o aprofundamento nos conceitos, a seleção das obras deu-se através de uma busca por autores consagrados na área, como Ballou, Bowersox e Christopher, bem como também a pesquisa de artigos, principalmente, publicados em periódicos renomados, visando poder efetuar uma comparação das visões dos mesmos.
Como limitação deste estudo considera-se que um aprofundamento maior em casos práticos auxiliará na visualização das aplicações dos conceitos teóricos versus os resultados obtidos.
É muito difícil, em termos práticos, separar a gestão da logística empresarial do gerenciamento da cadeia de suprimentos, devido as duas terem a missão idêntica: colocar os produtos ou serviços certos no lugar certo, no momento certo, e nas condições desejadas, dando ao mesmo tempo a melhor contribuição possível para a empresa (BALLOU, 2006).
Para conseguir entender mais sobre o gerenciamento da cadeia de suprimentos, faz-se necessário entender a evolução do conceito de logística, a qual divide-se em fases e é mostrada na figura 1:
Figura 1 – Evolução dos conceitos da logística.
Fonte: Wood e Zuffo, 1998.
Fawcett e Magan (2002) constataram que as empresas que realmente põem em prática a integração da cadeia de suprimentos limitam seu escopo para um elo acima e um elo abaixo no fluxo da cadeia. Seu foco parece preocupar-se com a criação de processos ininterruptos no âmbito de suas empresas e aplicar novas tecnologias de informação para melhorar a qualidade da informação e a velocidade do seu intercâmbio entre os membros do canal.
O canal físico de suprimentos refere-se à lacuna em tempo e espaço entre as fontes materiais imediatas de uma empresa e seus pontos de processamento, e, de uma maneira semelhante, o canal físico de distribuição diz respeito à lacuna de tempo e espaço entre os pontos de processamento da empresa e seus clientes. Devido às semelhanças de atividades entre os dois canais, o suprimento físico e a distribuição física são as atividades que são integradas na logística empresarial, e por isso, a gestão da logística empresarial passou a ser chamada de gerenciamento da cadeia de suprimentos (BALLOU, 2006). Os canais físicos imediatos de suprimento e distribuição podem ser visualizados na figura 2:
Figura 2 – A cadeia de suprimentos imediata da empresa.
Fonte: Ballou, 2006.
A Gestão da Cadeia de Suprimentos é conceito desenvolvido com enfoque holístico, que gerencia além das fronteiras da empresa. Reconhece-se que há benefícios significativos a serem alcançados ao tentar dirigir estrategicamente toda uma cadeia em direção à satisfação dos clientes finais (LUMUS et al., 1998).
Bowersox e Closs (1996) reforçam o conceito de integração e cooperação, considerando a noção básica de gestão da cadeia de abastecimento, sendo fundamentado na crença de que a eficiência pode ser melhorada através de partilha de informações e planejamento conjunto.
Segundo Cooper, Lambert e Pagh (1997); Tan (2002), o gerenciamento da cadeia de suprimentos envolve a integração dos processos de negócios através da cadeia de suprimentos, abrangendo a coordenação de atividades e processos não apenas dentro de uma organização isolada, mas entre todas as que compõem a cadeia de suprimentos. O gerenciamento da cadeia de suprimentos baseia-se na idéia de que empresas devem estar estrategicamente e holisticamente integradas com os seus fornecedores e clientes.
Segundo Metz (1998), nenhum outro fator teve tanto a ver com o desenvolvimento da gestão da cadeia de suprimentos como o avanço em tecnologias-chave: informação, manufatura e transporte. As melhorias trouxeram manufatura ágil, transporte mais barato e mais confiável, de comunicação de banda larga global, e processamento de informações poderosa.
A cadeia de suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o estágio da matéria-prima até o usuário final, bem como os respectivos fluxos de informação (BALLOU, 2006). Mentzer et al. (2001) explicam que o gerenciamento da cadeia de suprimentos é a integração dessas atividades, mediante relacionamentos aperfeiçoados na cadeia de suprimentos, com o objetivo de conquistar uma vantagem competitiva sustentável.
Através da figura 3 pode-se entender o modelo do gerenciamento da cadeia de suprimentos, visto como uma fonte de informações:
Figura 3 – Um modelo do gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Fonte: Mentzer, 2001.
Quando a administração tem a informação correta, ela pode analisar cada elo da cadeia de abastecimento e alterar qualquer processo de logística, que aumenta os custos, os limites de satisfação dos clientes ou os lucros (STILES, 2002).
Dias et al. (2003) enumeram os seguintes benefícios atingidos pelo uso da TI no gerenciamento da cadeia de suprimentos: (i) compartilhamento de informações instantâneas; (ii) compartilhamento de programas que aumentam a eficiência operacional; (iii) acompanhamento em tempo real, pelo consumidor, da carga; (iv) desenvolvimento de canais de venda globais; (v) redução dos estoques; e (vi) maior flexibilidade.
A gestão da cadeia de suprimentos utiliza-se de uma tecnologia avançada, gerenciamento de informações e pesquisa de operações matemáticas para planejar e controlar uma complexidade de fatores de expansão para melhor produzir e entregar produtos e serviços em uma maneira agradável ao cliente (METZ, 1998).
São diversas as atividades logísticas que ocorrem na cadeia de suprimentos imediata da empresa, conforme apresentadas na figura 4, sendo que e estas atividades ocorrem de forma mais eficiente e eficaz através da sua integração com os sistemas de informação e tecnologias.
Figura 4 – Atividades logísticas na cadeia de suprimentos imediata da empresa.
Fonte: Ballou, 2006.
Antes de iniciar qualquer avaliação de sistemas ou projeto, a empresa deve saber (STILES, 2002):
• Quais são as suas questões-chave;
• Quais processos da cadeia de suprimentos ela quer monitorar quais são as informações significativas que querem dos processos;
• Quais as informações dos clientes;
• Qual é o tempo necessário da informação - pode ser adquirida, avaliada e comunicada em tempo de ser significativa;
• Qual é o impacto quantificável de tornar a informação da cadeia de suprimentos mais visível (melhor serviço ao cliente, reduzir estoques, reduzir os custos operacionais, etc).
Conforme Metz (1998) um dos grandes responsáveis por cadeias de suprimentos com cada vez mais processos integrados é o desenvolvimento explosivo da informática e tecnologias da comunicação, a "revolução da tecnologia da informação", o que torna possível ter mais informações, mais precisamente, mais freqüentemente, a partir de fontes mais, de todo o mundo. E torna possível para digerir, entender e agir sobre esta crescente abundância de informações, dando-nos cada vez mais sofisticados de análise, modelagem e capacidades de suporte à decisão.
São muitos os resultados positivos alcançados com a gestão integrada da cadeia de suprimentos, como redução de inventários, redução de custos, aumento das entregas efetuadas no prazo, diminuição do tempo de ciclo, aumento das receitas, redução nos estoques, e indica cinco principais fatores que habilitam este sucesso (METZ, 1998):
- foco generalizado no cliente: as necessidades dos clientes são entendidas em cada etapa e são levadas em conta na tomada de decisão;
- uso avançado da tecnologia de informação: todas as partes da cadeia de suprimentos com fluxos de informações necessárias, sistemas apoiando na tomada de decisões melhores e mais rápidas;
- quantitativamente baseado na gestão de desempenho: medir os múltiplos fatores de desempenho com freqüência em cada fase da cadeia de suprimentos, sendo as principais medidas o tempo e o custo, estando todas as medidas relacionadas aos objetivos finais da cadeia de suprimentos;
- utilização de equipes multifuncionais: equipe trabalhando de forma colaborativa no intuito de encontrar melhorias que beneficiem a cadeia de suprimentos como um todo;
- atenção aos fatores humanos e dinâmicas da organização: através da utilização da melhor coordenação e organização humana, cooperação, medição e técnicas de recompensa que facilitem a inovação da cadeia de suprimentos e da execução.
Stiles (2002) comenta que a experiência indica que a gestão eficaz da cadeia de suprimentos pode ser alcançada através da implementação de um programa de três partes que planeja, monitora a execução, e analisa as atividades de forma cíclica, conforme apresenta na figura 5.
Figura 5 – O ciclo do planejamento do gerenciamento dos eventos da cadeia de suprimentos.
Fonte: Stiles, 2002.
De acordo com Christopher (1997) é necessário repensar os paradigmas que sustentaram as organizações durante todo este tempo, e elenca as cinco áreas nas quais acredita que reflexões e alterações sejam necessárias, sendo elas: de função para processos; de lucro para lucratividade; de produto para clientes; de transações para relacionamentos e de estoque para informação.
A empresa deve determinar os seus pontos de medição ao longo de sua cadeia de suprimentos e instalar sondas, utilizando o gerenciamento de eventos da cadeia de suprimentos para acompanhar a evolução da cadeia e estabelecer limites inferiores e superiores de controle. Caso algum dos limites de controle seja ultrapassado, ou se ocorrerem anomalias, a aplicação publica alertas ou alarmes para que o gerente funcional possa tomar uma ação corretiva apropriada (STILES, 2002).
Um estudo elaborado nos Estados Unidos da América para o "Council of Logistics Management" procurou identificar as características das empresas que possuíam a liderança em logística. Basicamente este estudo demonstrou que as empresas líderes gerenciam a logística:
No que diz respeito à estrutura organizacional, as empresas líderes:
- possuem organizações logísticas há muito tempo.
- estão mais propensas a ter a logística gerenciada por um executivo em nível de diretoria.
- adotam uma abordagem mais fluida na organização logística e estimulam as reorganizações freqüentes, para obter das oportunidades que surgem.
- tendem a favorecer o controle centralizado. Tornar-se-ão mais centralizadas, à medida que adaptam a estrutura organizacional à missão.
- são responsáveis pela redução de funções mais "tradicionais" de staff e de linha.
- estão mais aptas a executar as funções logísticas com expansão de fronteiras ou de orientação externa.
- tendem a gerenciar mais responsabilidades funcionais "além" ou de forma ampla, incluindo aquelas que tradicionalmente não são consideradas como parte da logística.
No que diz respeito à postura estratégica, as empresas líderes:
- tem maior tendência para gerenciar a logística como um processo de valor adicionado.
- refletem um comprometimento mais forte para a obtenção e manutenção da satisfação do cliente.
- incentivam a flexibilidade, particularmente no que diz respeito à conciliação de solicitações especiais ou que estejam fora da rotina.
- estão mais bem posicionadas para enfrentar eventos inesperados.
- são mais propensas à utilização de serviços de fornecedores externos.
- incentivam muito a boa maneira pela qual a companhia prestadora de serviços desempenha o gerenciamento de si própria e do serviço ao cliente.
- são mais aptas a ver os relacionamentos serviço / prestador como alianças estratégicas.
- prevêem uma utilização maior de serviços externos no futuro.
No que diz respeito ao comportamento gerencial, as empresas líderes:
- aplicam maior esforço no planejamento logístico formal.
- são mais aptas a publicar seus comprometimentos e padrões de desempenho através de declarações de missão especificas.
- são mais aptas a ter seus executivos de logística envolvidos no planejamento estratégico das unidades de negócio.
- respondem eficazmente aos eventos não planejados.
- usam regularmente uma faixa mais ampla de medidas de desempenho, incluindo o gerenciamento dos ativos, custos, serviço aos clientes, produtividade e qualidade.
- são grandes usuários da tecnologia de processamento de dados e desfrutam de um suporte em sistemas de informações de altíssima qualidade.
- tipicamente possuem mais aplicativos de informática no estado - da - arte e estão planejando mais atualizações e expansões.
- estão mais envolvidas com tecnologias novas, como o intercâmbio eletrônico de dados (EDI) e inteligência artificial.
Metz (1998) coloca o exemplo de avanços atuais e futuros que estão contribuindo para tornar a cadeia de suprimentos cada vez mais eficiente, sendo eles:
- Manufatura ágil: produzir com rápidas trocas/setups, e lotes menores, buscando a personalização em massa;
- Postponement: dar as características finais dos produtos o mais tardar possível, visando atender aos pedidos específicos dos clientes dentro de suas características e, eliminando estoques desnecessários e encurtando o lead-time;
- Produção de consumo: trabalhar de forma que somente as matérias-primas sejam transportadas e armazenadas em vários pontos de consumo, operando sem estoques de produtos acabados, sem embalagens de produtos acabados e sem reciclagem de embalagens, estando os distribuidores de matérias-primas dentro da cadeia e os varejistas fora.
De acordo com Stiles (2002) a aplicação do gerenciamento de eventos da cadeia de suprimentos deve permitir que uma empresa possa detectar anomalias mais cedo, dando mais tempo para reagir e corrigir o problema. Muitas vezes, os gestores da cadeia de suprimentos acham que a sua capacidade de corrigir um problema aumenta com a quantidade de tempo que têm de enfrentar.
Através do embasamento nos conceitos advindos dos autores pesquisados foi possível obter um entendimento mais aprofundado da evolução do conceito do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, e até mesmo conseguir compreender o porquê da similaridade da Logística e Cadeia de Suprimentos.
Percebe-se a grande dependência do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos em relação aos sistemas de informação, tendo como ponto de reação, a concorrência, sendo que, para que se consiga estar sempre à frente desta concorrência, a agilidade vinda através do suporte das informações é fundamental e de grande valia.
Mostra-se muito importante a gestão e liderança nos processos da Cadeia de Suprimentos para o alcance de resultados eficazes e eficientes, sendo que, acredita-se que a aplicação do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos pode ser inviável, caso for efetuada de forma não planejada e não estruturada, considerando-se todas as variáveis pertinentes aos processos e fluxos da empresa. Também é importante ressaltar que, se aplicado da forma assertiva, o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos pode trazer benefícios que venham a tornar sua performance muito positiva, seja através da redução de inventários, custos, estoques, tempo de ciclo, bem como através do aumento das entregas efetuadas no prazo e das receitas.
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1. Doctorate candidate, Production Engineering, Federal University of Santa Catarina – UFSC. (e-mail: mauricioloos@hotmail.com).
2. PhD (Technical University of Madrid) and Professor at the Federal University of Santa Catarina – UFSC. (e-mail: taboada@deps.ufsc.br).