Espacios. Vol. 33 (8) 2012. Pág. 13 |
Construção de Cenários: Apreciação de Métodos mais Utilizados na Administração EstratégicaScenario Building: Consideration of Methods Used in Strategic Management moreMariana Bassi Sutter 1, Daniel Estima 2, Edison Fernandes Polo 3 y James Terence Coulter Wright 4 Recibido: 10-01-2012 - Aprobado: 25-04-2012 |
Contenido |
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RESUMO: |
ABSTRACT:
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1. IntroduçãoA empresa é a soma de suas escolhas ao longo do tempo, realizadas, ou não, com base em opções identificadas, avaliadas, selecionadas, implantadas, controladas e ajustadas. A administração estratégica busca dar maior racionalidade ao processo de escolhas relacionado aos alinhamentos entre a empresa e seus ambientes (Wrigtht, 2000). O processo da administração estratégica é contínuo e dinâmico, “uma vez que a estratégia planejada seja implementada, frequentemente irá requerer modificações à medida que as condições ambientais ou organizacionais modificam-se” (Wright, 2000). Em função dessas possíveis modificações, ajustes quase sempre são necessários. As simulações sobre cenários possíveis tornam-se importantes na medida em que podem minimizar a quantidade importância dos ajustes. A partir das simulações realizadas, as estratégias pretendidas são formuladas e implementadas, podendo ocorrer mudanças na estratégia formulada, ou sofrerem ajustes durante sua execução dando origem, no processo final, a estratégia realizada (o que a administração implementa de fato) (Wright, 2000). Para Mintzberg (2006) a estratégia pode ser moldada, sendo diferente do que foi planejado. Segundo o autor “moldar evoca habilidade, dedicação, perfeição por meio do domínio dos detalhes”, deve-se concentrar menos no pensamento e na razão, mas sim no envolvimento com a estratégia, “um sentimento de intimidade e harmonia com os materiais disponíveis, desenvolvido através de longa experiência e comprometimento”. Por fim, Mintzberg acrescenta que a formulação e a implementação da estratégia fazem parte de um processo fluido de aprendizado pelo qual as estratégias criativas se desenvolvem. A previsão do ambiente é uma ferramenta que auxilia no êxito do planejamento estratégico, mediante a adequada avaliação do ambiente interno e externo. Existem várias técnicas de previsão (Wright, 2000):
Este estudo tem como escopo a análise de métodos de construção de cenários múltiplos. Ao longo da pesquisa, serão apresentados métodos propostos por cinco autores. 2. MetodologiaEste artigo tem como objetivo trabalhar o conceito de cenários múltiplos e os modelos e métodos mais elaborados atualmente utilizados. O estudo trabalha a importância da construção de cenários para o processo de Administração Estratégica, analisando os métodos de construção de cenários, suas principais características, diferenças e complementaridades, assim como, sugere um modelo de construção de cenários. Quanto à metodologia, por se tratar de um tema exploratório, optou-se por realizar uma pesquisa bibliográfica com a análise dos diversos métodos de construção de cenários futuros. De acordo com Gil (1988), pode-se dizer que as pesquisas exploratórias possuem como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Ainda segundo Gil (1988), a pesquisa bibliográfica é composta por material já elaborado, principalmente livros e artigos. Embora quase todos os estudos exijam um trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas (Gil, 1988). As pesquisas bibliográficas podem ser definidas como estudos exploratórios por buscarem uma melhor visão e mais dados sobre o problema estabelecido. Para Marconi e Lakatos (2007), a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre determinado assunto, pois a nova abordagem do tema pode levar a conclusões inovadoras. 3. Conceituação de CenáriosNa busca de definições sobre o conceito de cenários, seguem as visões de alguns autores. Para Ringland (2006) o planejamento de cenários é uma parte do planejamento estratégico que combina ferramentas e tecnologias para administrar as incertezas do futuro, são modelos para antecipar, o que o autor chama de vida real (2006). Para Schoemaker (1995) o planejamento por cenários é um método estruturado (disciplinado) para imaginar futuros possíveis. Dentre as diversas metodologias para se pensar o futuro, o planejamento por cenários se destaca pela habilidade de capturar uma grande gama de possibilidades, com alto grau de riqueza nos detalhes (Schoemaker, 1995). Na concepção de Porter (1996), um cenário é uma visão internamente consistente da estrutura futura de um setor. É baseado num conjunto de suposições plausíveis sobre as incertezas importantes que poderiam influenciar a estrutura industrial. Identificam-se algumas coincidências nas visões dos autores com relação a cenários: criam visões estruturadas de situações futuras; falam de incertezas e de como trabalhá-las em situações futuras possíveis. O método de cenários é importante instrumento do processo de tomada de decisões. O uso de cenários faz com que a organização pense de forma sistemática e estratégica sobre a variedade de potenciais resultados, sem a influência de seus próprios vieses, opiniões e preconceitos (Turner, 2008). O planejamento por cenários permite que a organização reflita e ensaie diversos futuros possíveis, e evita o comodismo ou receio de mudar uma situação presente favorável (Turner, 2008). Mc Master (1997) aponta que os cenários permitem conjeturar sobre possíveis situações futuras para que a empresa se adapte a fenômenos emergentes, adequando-se aos eventos na medida em que um dos cenários identificados se concretize, sem a necessidade de uma preparação cara e super-detalhada. 4. Apresentação de métodos de construção de cenários mais utilizados4.1 GodetGodet (apud Marcial; Grumbach, 2000) conceitua cenário como o conjunto formado pela descrição de uma situação futura e do encaminhamento dos acontecimentos que possibilitem passar da situação originária para a futura. A elaboração de cenários traz diversas vantagens: é possível tomar consciência dos múltiplos futuros possíveis, a obrigação de analisar a interdependência que relaciona os elementos a serem estudados e a possibilidade de identificação de problemas que poderiam ser ignorados ou deixados de lado por métodos menos abrangentes. O método de Godet, descrito por Ribeiro (1997), baseia-se na identificação e projeção de variáveis-chave de cenários e dos atores relacionados a estas variáveis, ou seja, os stakeholders para o qual os cenários são elaborados. Segundo Ribeiro (1997), a interação e as relações de força entre os atores e as variáveis resultam na dinâmica em direção aos futuros possíveis. A descrição dos cenários estudados é baseada na evolução mais provável das variáveis-chave e nas hipóteses de comportamento dos atores. O método de Godet é dividido em três grandes blocos.
O método de Godet possui estruturação rígida, baseada na análise dos itens de cenários e com o apoio de softwares, que realiza interações matemáticas. Com a redação dos cenários, Godet et al. (2008) recomenda mais três passos adicionais, relacionados à reflexão prévia, escolhas de planos estratégicos e elaboração/operacionalização/monitoramento de plano de ação. Estes passos adicionais executados trazem a garantia, segundo os autores, de se colocar em ação tudo o que foi elaborado nos passos anteriores. Na sequência, descreveremos o método de Porter que tem como característica a análise do setor e da concorrência. 4.2 PorterPara Porter (1999) o cenário baseia-se em um conjunto de suposições plausíveis sobre as incertezas importantes que, de alguma forma, poderia influenciar a estrutura setorial. Ribeiro (1997) destaca que, na ótica de Porter, a unidade apropriada para a análise de Cenários é o setor ou indústria, pois as incertezas em nível macroeconômico, político, tecnológico são analisadas em busca de implicações para a concorrência. A base para a elaboração de cenários na metodologia de Porter é utilizado o modelo das cinco forças competitivas, conforme a figura 1 apresenta. Figura 1: As cinco forças competitivas de Porter. Fonte: Porter (1996) De acordo com Porter (1996), o modelo das cinco forças representa a análise da competitividade e atratividade de um setor sob ótica de cinco principais elementos: rivalidade entre os concorrentes ameaça de novos competidores entrando no mercado, poder de negociação de compradores, poder de barganha de fornecedores e ameaça de produtos ou serviços substitutos. A construção de cenários no método de Porter passa pelos seguintes passos críticos:
Porter (1996) finaliza apontando quatro aspectos que devem ser contemplados no trabalho com riscos: definição do cenário mais interessante de acordo com a posição competitiva inicial, importância e vantagens de ser o first-mover, atenção aos custos e recursos necessários e análise das escolhas esperadas dos concorrentes. 4.3 GhemawatPara Ghemawat (2007) o ambiente do setor em que a organização opera tem forte influência sobre seu desempenho econômico. O autor (2007) parte da análise de três estruturas, segundo ele mais genéricas, que foram apresentadas como soluções para a formulação de cenários de negócios: análises individuais da oferta-demanda de mercado, estrutura de “cinco forças” proposta por Porter para análise de setores e a “rede de valor” apresentada por Adam Brandenburger e Barry Nalebuff. A teoria da oferta e demanda é uma das primeiras tentativas de análise de cenários, esta teoria baseia-se que interação entre oferta e demanda determina um preço natural (Ghemawat, 2007). Já o modelo proposto por Porter tem como base para a elaboração de cenários a utilização das cinco forças (ou 5 Forças) competitivas. A contribuição mais valiosa do modelo de Porter, segundo Ghemawat (2007), está no conceito de que são as forças que determinam a atratividade de um setor. Ghemawat (2007), aponta que com o passar dos anos o modelo de Porter sofreu rearranjos e a incorporação de outras variáveis. Novos tipos de participantes foram agrupados à análise, sendo que a mais bem-sucedida tentativa de generalização da estrutura envolve a rede de valores criada por Adam Brandenurger e Barry Nalebuff (Ghemawat, 2007). Tal modelo enfatiza o papel crítico dos complementadores dos quais clientes adquirem serviços ou produtos complementares, ou para os quais os fornecedores comercializam recursos complementares (Ghemawat, 2007).
Figura 2: A Rede de Valor Fonte: Ghemawat, 2007, p. 45 A partir de abordagens do cenário dos negócios o autor propõe uma abordagem para o planejamento e à ação estratégica. O principal objetivo do mapeamento de cenários está em - além de identificar se a organização opera acima ou abaixo dos padrões do setor em que opera - compreender as razões pelas quais a organização sofre variações e incorporá-las às ações estratégicas. Ghemawat (2007) propõe um processo que consiste em seis passos:
O principal objetivo de se fazer o exercício de mapeamento de cenários é o de sugerir formas através das quais as empresas podem se adaptar e moldar os cenários nos quais estão inseridas (Ghemawat, 2007). Figura 3: Dinâmica Comum de Longo Prazo. Fonte: Adaptado de Ghemawat, 2007, p.53 4.4 SchwartzPara o autor o cenário é uma base para conversões estratégicas que levam à aprendizagem organizacional constante com relação a decisões-chaves e prioridades. Deve-se escolher de três a cinco futuros mais representativos e fazer com que a organização reflita sobre os mesmos (Schwartz, 2000). O objetivo da criação de cenários não é uma fotografia precisa do amanhã, mas fornecer subsídios para tomar decisões estratégicas mais acertadas e abrangentes. A metodologia proposta por Schwartz para elaboração de cenários é composta por oito etapas (1996):
4.5 ShoemakerSegundo Schoemaker (1995), entre as diversas ferramentas que um gestor pode usar para o planejamento estratégico, a que possui maior capacidade de cobrir as possibilidades em detalhes minuciosos é a de planejamento de cenários, devendo ocorrer em dez etapas: 1- Definir o escopo e o período da análise: definição o escopo e horizonte de tempo para a análise. O horizonte de tempo depende de vários fatores, como ciclo de vida de produto, mudanças tecnológicas, eleições políticas e horizonte de planejamento da concorrência; 2 - Identificar os maiores principais stakeholders: papéis, interesses e posições de poder; 3- Identificar as tendências básicas: principais tendências ambientais e se as mesmas exercerão influência positiva, negativa ou incerta nas estratégias da organização; 4 - Identificar as incertezas chave: eventos e resultados incertos e se eles poderão afetar as questões com as quais a empresa está preocupada; 5 - Construir cenários iniciais: identificando tendências e incertezas; 6 - Verificar consistência e plausibilidade: análise da consistência interna alinhada às tendências e ao resultado das combinações e as reações dos stakeholders; 7 - Desenvolver cenários de aprendizagem; 8 - Identificar necessidades de pesquisa: verificar se há a necessidade de mais pesquisas para fortalecer o entendimento de incertezas e tendências; 9 - Desenvolver modelos quantitativos: a partir de pesquisas adicionais é possível reexaminar a consistência interna dos cenários e avaliar se certas interações podem ser formalizadas via modelos quantitativos; 10 - Evoluir para cenários de decisão: faz-se necessário convergir às direções de cenários que serão eventualmente utilizados para testar estratégias e gerar novas ideias. Caso o cenário realmente seja o definido, está pronto. Caso contrário, devem-se repetir os passos anteriores. Para Schoemaker (1995) a utilização dos cenários é benéfica em situações que envolvam condições que apresentem: um alto grau de incerteza com relação à capacidade de predizer o futuro ou corrigir possíveis rumos; em que o histórico seja marcado por surpresas desagradáveis e onerosas; pensamento estratégico de baixa qualidade; mudanças significativas no contexto, já ocorridas ou prestes a ocorrer; necessidade de uma nova perspectiva e linguagem comuns, sem perder de vista a diversidade; fortes diferenças de opinião, e competidores utilizando de planejamento de cenário. Para entender se os cenários estão adequados o autor pondera que deve-se verificar se os cenários estão conectados diretamente com os mapas mentais e preocupações dos seus usuários. Além disso, os cenários devem ser internamente consistentes para serem efetivos, devendo descrever genericamente diferentes futuros em vez de variações em um tema, e, por fim, cada cenário idealmente deverá descrever um equilíbrio ou um estado no qual o sistema pode existir por algum tempo determinado, ao contrário de ser altamente transitório (Schoemaker, 1995). 5. Considerações sobre os métodosMediante análise da Tabela 1 verifica-se que todos os modelos são semelhantes mas também possuem aspectos complementares. Pode-se citar que a compreensão do poder de negociação em nível de grupo e o pensamento dinâmico proposta por Ghemawat (2007) são de extrema importância para o planejamento de cenário. Destaca-se, também, a hierarquização dos fatores chave e das forças motrizes por importância e incerteza e a seleção dos principais indicadores e sinalizadores são apresentados por Schwartz como fases importantes do processo. A hierarquização de atores e variáveis de cenários apoiados por software, sugerido por Godet, de uma forma geral difere dos outros métodos que sugerem matrizes a serem preenchidas por especialistas sem suporte matemático. A visão de Porter (aplicada também por Ghemawat) em delimitar a análise de cenários mediante a análise estrutural do setor (via cinco forças competitivas) auxilia na definição de objetivos e do escopo, porém pode limitar visões criativas sobre os problemas estudados. Tabela 1 - Métodos e fases de Construção de Cenários
Fonte: Elaborada pelos autores De uma forma geral, todas as metodologias podem ser agrupadas em grandes fases (ou conjunto de etapas, dependendo do autor), que denotam as semelhanças entre os métodos, ou seja:
Uma forma de estruturar as fases (etapas) de construção de cenários contemplando os aspectos mais importantes dos métodos estudados é sugerida a seguir:
6. Considerações finaisA análise de futuro é componente importante de um processo de gestão estratégica dinâmico. A discussão de cenários futuros pode aprimorar a tomada de decisão organizacional e alinhar a estratégia presente de uma organização segundo as opções vislumbradas. A possibilidade de se trabalhar com visões de futuro e de delimitar as incertezas prepara a empresa hoje para eventos futuros sem análises e trabalhos demasiadamente caros e longos. Diversos métodos de elaboração de cenários são aplicados e discutidos. Neste artigo cinco dos métodos e autores mais discutidos neste campo são apreciados. Todas as metodologias possuem grandes fases críticas semelhantes, com especial ênfase para cada uma, conforme o autor selecionado. Enquanto Godet (2008) baseia seu método em análises quantitativas via software, Shoemaker (1995) considera análises qualitativas via matrizes quadradas e Schwartz (1988) recomenda a hierarquização dos elementos por importância e incerteza. Já Porter (1996) e Ghemawat (2007) sustentam e delimitam seus métodos pela análise do setor onde a organização está inserida. Entende-se que todas as metodologias estudadas trazem sua contribuição para a administração estratégica e qualquer método aplicado proporcionará o apoio necessário à organização que o aplicou. Conclui-se que não cabe ao estudo apontar qual o melhor método, cada um possui características que os diferem e que servem como opções para melhor se ajustar ao perfil da organização e/ou equipe responsável pela aplicação dos conceitos de estudos de cenários futuros. Referências bibliográficasGil, A. (1987). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. Ghemawat, P. (2007). A Estratégia e o Cenário de Negócios. Porto Alegre: Bookman. Godet, M.; Durance, P.; Dias, J. (2008). A prospectiva estratégica para as empresas e os territórios. IEESF: Lisboa. Marcial, E. C.; Grumbach, R.J.S. (2002). Cenários Prospectivos – Como Construir um Futuro Melhor. Rio de Janeiro: Ed. FGV. Marconi, M.; Lakatos, E. (2007). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas. Mintzberg, H. (2001). Estratégias Genéricas. In: Ghoshal, S.; Lampel, J; Mintzberg, H; Quinn, J.B. O Processo da Estratégia – Conceitos, Contextos e Casos selecionados. Porto Alegre: Bookman. MC Master, M. (1997). Antevisão: explorando a estrutura do futuro. In: Ribeiro, J. M. F. (org.). Prospectiva e cenários: uma breve introdução metodológica. Lisboa: Departamento de Prospectiva e Planejamento. Porter, M. E. (1999). Competição: estratégias competitivas essenciais. 7 ª ed. Rio de Janeiro: Campus. Porter, M. E. (1996). Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro: Campus. Ribeiro, J. M. F. (1997). O método dos cenários de Michel Godet e a prospectiva estratégica. In J. M. F. Ribeiro (org.). Prospectiva e cenários: uma breve introdução metodológica. Lisboa: Departamento de Prospectiva e Planejamento. Ringland, G. (2006). Scenario Planning: Managing for the Future. 2ª ed. John Wiley & Sons, Ltd. Schoemaker, P. J. H. (1995). “Scenario Planning: A Tool for Strategic Thinking”. Sloan Management Review, v. 36, n.2, Winter. Schwartz, P. (1998). Scenario Planning: Managing for the future. England: Wet Sussex. Schwartz, P. (1991). The Art of the Long View: planning for the Future in an Uncertain World. Nova Iorque: Doubleda. Turner, N. (2008). Future-proofing Your Organisation. CEO Journal. October, 2008. Disponível em: <http://www.gbn.com/articles/pdfs/GBN_Futureproofing.CEO%20j.pdf> . Acessado em: março de 2011. Venturi, J.L. (2007). Criação de Cenários Estratégicos. UNIFEBE. Wright, P. L.; Kroll, M. J.; Parnell, J.(2000). Administração Estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas. |
1. Núcleo de Pesquisa em Gestão Estratégica da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Email: m.sutter@usp.br |