Espacios. Vol. 33 (7) 2012. Pág. 20 |
Utilização do balanced scorecard para a melhoria da gestão corporativa de um grupo industrial do ramo papeleiroUse of the balanced scorecard to improvide the corporate management of a paper industrial groupRita de Cássia Fonseca 1, Marcia Danieli Szeremeta Spak 2, Isys Rodrigues Curcio 3 y João Carlos Colmenero 4 Recibido: 14-08-2012 - Aprobado: 15/10/2012 |
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RESUMO: |
ABSTRACT: |
1. IntroduçãoAtualmente a competitividade, a inserção de tecnologias e as mudanças nos cenários econômicos e nos negócios demandam a melhoria do desempenho e controle das operações organizacionais. São necessárias que as medidas de controle das atividades internas e externas das organizações se modernizem e incorporem as novas demandas de mercado e os requisitos dos consumidores. Desta forma, percebe-se que as organizações necessitam de informações precisas que atendam as novas exigências empresariais e auxiliem no processo de tomada de decisão. No cenário atual dos negócios, se por um lado tem-se o fácil acesso à tecnologia da informação e abundância de informações, por outro existe a dificuldade em filtrá-las e transformá-las em diferencial competitivo. Para isso, as organizações passam a buscar instrumentos de gestão para manterem sua posição no mercado e melhorar o seu fluxo de informações. Entre as ferramentas existentes para o acompanhamento do desempenho organizacional, destaca-se o Balanced Scorecard (BSC). O BSC é uma ferramenta de gestão que visa integrar, balancear e avaliar os principais indicadores de desempenho de uma organização, fornecendo informações e medidas para a melhoria de desempenho (WANG, et. al. 2012). Kaplan, Norton (1997) propuseram a ferramenta BSC através de uma medida multidimensional, identificando as características de equilíbrio entre medidas de curto e de longo prazo, medidas financeiras e não financeiras, indicadores de tendência e indicadores de ocorrência e perspectivas internas e externas de desempenho. O processo de construção do BSC destaca os objetivos estratégicos, medindo o desempenho organizacional sob quatro perspectivas básicas: perspectiva financeira, perspectivas de clientes, perspectivas de processos internos e perspectivas de aprendizado e crescimento. Essas medidas baseiam-se numa série de relações de causa e efeito as quais estimam o grau de correlação entre as medidas e os indicadores. O termo “Balanced” evidencia o equilíbrio das quatro perspectivas caracterizadas pelas suas abordagens, incorporando um conjunto de medidas genéricas integradas e vinculadas ao desempenho (KAPLAN, NORTON, 2001). Wang et. al. (2012) identificaram que a ponderação das quatro perspectivas pode formar um método preciso de compreensão e execução das estratégias organizacionais. A composição do BSC deve ser coerente com a estratégia da organização alinhando iniciativas individuais e organizacionais, visando traduzir a estratégia em objetivos e medidas tangíveis para garantir o seu alcance. Para atingir esses objetivos devem ser definidos indicadores e metas alinhadas as estratégias de modo que quando executadas, registrem o cumprimento das metas e os objetivos de longo prazo da empresa. O BSC controla os indicadores através dessas diferentes perspectivas, proporcionando uma visão equilibrada do desempenho das decisões estratégicas. É uma ferramenta flexível que preserva as especificidades de uma organização, proporciona uma visão ampla do negócio e reformula a gestão de modo a torná-la focada nos resultados (EL-JARDALI et. al. 2011; PIENAAR, PENZHORN, 2000). O BSC propõe de forma objetiva equilibrar as medidas organizacionais, traduzindo a missão em um conjunto de medidas de desempenho que serve de base para a gestão estratégica e a busca de resultados financeiros. O BSC auxilia as organizações, otimizando a visão estratégica e alinhando as atividades com as medidas de desempenho organizacional, buscando o cumprimento das metas, serve ainda como uma metodologia para a comunicação, acompanhamento, articulação, integração, desenvolvimento, análise e medição do grau de cumprimento dos objetivos estratégicos (FARROQ, HUSSAIN, 2011; MENDES et. al., 2011). Desta forma, o BSC constitui um sistema de gestão com a proposta de auxiliar as organizações e transformar suas estratégias em ação. O método BSC é aplicado em vários contextos e áreas empresariais. El-Jardali et. al. (2011) verificaram a eficiência da aplicação da metodologia na avaliação do desempenho de estratégias hospitalares. No mesmo contexto, Weir et. al. (2009) evidenciaram a aplicação do BSC na medição de desempenho da saúde pública. Mendes et al. (2011) analisaram a implementação do BSC na gestão pública de resíduos sólidos. Lansiluoto, Jarvenpaa (2010) avaliaram os efeitos da utilização do BSC na gestão ambiental. Wang et. al. (2010) desenvolveram uma metodologia integrando o BSC e a lógica fuzzy para medição de desempenho em empresas de alta tecnologia. Rajesh et. al.(2012) propuseram a utilização do BSC para análise de desempenho de prestadores de serviços logísticos. Com o intuito de contribuir com o conhecimento científico, este estudo apresenta a aplicação do BSC como uma ferramenta de gestão que visa medir o desempenho das estratégias e contribuir com o processo decisório com vistas a difundir melhorias na qualidade da gestão de um grupo industrial atuante no setor de papel e celulose, agricultura e reflorestamento. 2. MetodologiaA pesquisa emprega a abordagem exploratória e descritiva, em relação a natureza do estudo é considerada aplicada. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, é considerada qualitativa por tratar de particularidades e interpretações individuais, e em relação aos procedimentos técnicos é considerada um estudo de caso representado por uma grupo empresarial situado no estado do Paraná - Brasil. Os intrumentos de coleta de dados utilizados foram entrevista não estruturada e pesquisa documental. As entrevistas foram realizadas com o gerente financeiro, gerente de recursos humanos, coordenador de tecnologia da informação (TI) e colaboradores do sistema integrado de gestão (SIG). As entrevistas geraram dados primários utilizados nas descrições e análise da pesquisa. A segunda etapa foi a pesquisa documental, realizada em documentos e relatórios fornecidos pela empresa, os quais foram avaliados e utilizados nas análises dos resultados. 3. Estudo de casoO estudo foi realizado em uma grupo industrial de médio porte, denominado Grupo Beta. A escolha da referida organização deu-se pela acessibilidade e por possuir o BSC como ferramenta de gerenciamento estratégico, possibilitando o referido estudo. Atualmente, o grupo é formado por três empresas que atuam no ramo de Papel e Celulose, Agricultura e Reflorestamento. A partir do ano de 2004, o Grupo Beta passou a se preocupar com o reconhecimento das suas estratégias, até então o conhecimento empírico predominava na organização. Desta forma, embora resistisse à elaboração formal de suas estratégias, passou a se preocupar em registrá-las, ocorrendo assim o amadurecimento das estratégias com a observação da necessidade de capacitação dos colaboradores, implantação de novos projetos, implantação de programas de qualidade como o 5S e TPM, aumento da capacidade das máquinas, entre outros. A hierarquia das responsabilidades do planejamento dentro da organização nos níveis estratégico, tático e operacional é definida de acordo com os objetivos e os recursos da empresa. O objetivo do planejamento estratégico é a orientação dos negócios da empresa de modo que gere lucros e crescimento satisfatórios. Os níveis de planejamento estratégico do Grupo Beta, definem a direção que a organização deve seguir e como chegar aos resultados esperados, como mostra a figura 1. Figura 1 - Estrutura dos Níveis de Planejamento Estratégico No planejamento financeiro são abordados os planos de investimentos e os planos de aplicações dos recursos. No Planejamento de Produção são considerados os planos de produção, de manutenção e de abastecimento. Para o planejamento de marketing são considerados o plano das vendas e de propaganda, ficando sob responsabilidade do planejamento de Recursos Humanos o plano de treinamento dos colaboradores da empresa. Dentro desse contexto, o Grupo Beta passou a formalizar suas estratégias, criando sua própria estrutura. A estrutura montada consiste de análises fundamentais, estudos visionários, análise de SWOT e pesquisas de interesse com pessoas relacinadas a empresa como: acionistas, fornecedores, clientes e colaboradores. A estrutura do planejamento estratégico do Grupo Beta é apresentada na Figura 2. Figura 2 - Estrutura do Planejamento Estratégico Com a estrutura definida, partiu-se para determinação dos indicadores a serem utilizados pela ferramenta BSC. Destacou-se o posicionamento da organização, detalhando o alinhamento das ações individuais na busca de resultados. O BSC auxiliou o Grupo Beta na gestão de sua estratégia, no planejamento, execução e controle, traduzindo-á aos níveis operacionais. O BSC é executado e controlado a partir dos mapas estratégicos e utilizado na integra para garantir os resultados. A missão e visão são praticadas por toda a empresa, respeitando todos os níveis hierárquicos, onde a estratégia é apresentada de cima para baixo e os resultados conseguidos de baixo para cima. Assim, o BSC auxilia na comunicação, esclarecimento e alinhamento de todas as áreas e objetivos, com todos os projetos da organização. 3.1. Detalhamento do projetoO Projeto de utilização da ferramenta BSC, iniciou-se com a necessidade de formalizar o planejamento estratégico do grupo. Assim foi criado um Departamento Integrado de Gestão, que formalizou e implantou a ferramenta. O detalhamento estratégico abrange uma hierarquia de colaboradores para que se cumpram os objetivos da organização de cima para baixo, onde cada gestor de cada unidade ou departamento é responsável pela definição das metas que deverão ser buscadas pelos colaboradores imediatamente abaixo na cadeia hierárquica. A composição do BSC é iniciada nos níveis mais altos da organização para seguir o desdobramento e atingir os objetivos propostos. O projeto do BSC no Grupo Beta definiu a composição de uma rotina conforme os passos a seguir:
3.2. Mapa Estratégico do Grupo BetaO mapa estratégico do Grupo Beta foi desenvolvido com base nos temas estratégicos determinados pela alta direção e tem a representação visual das relações de causa e efeito entre os componentes da estratégia. O mapa é apresentado de forma que se evidenciem os objetivos corporativos organizacionais. Na Figura 3, é apresentado o Mapa Estratégico Corporativo. Por se tratar de um grupo de empresas, existem objetivos comuns a todos, e os objetivos foram distribuídos a partir da definição dos temas estratégicos abordados para o grupo. Figura 3: Mapa Estratégico Corporativo Na perspectiva de aprendizado e crescimento foram identificadas as práticas de sistema integrado de gestão, para agregar valor à organização. Abordando os objetivos relacionados á capacitação de pessoas. No âmbito dos processos internos, a gestão integrada e a infraestrutura estão voltadas para evitar retrabalhos e agilizar os processos na organização. Em relação aos clientes, o tema estratégico abordado é a satisfação dos clientes, buscando atingir novos mercados, para assim cumprir o último tema estratégico, o financeiro. 3.3. Desdobramento dos Objetivos EstratégicosO desdobramento estratégico é composto pelos objetivos presentes no mapa estratégico, os indicadores de cada objetivo e os responsáveis por cada indicador. Na sequência, são apresentadas as iniciativas, os indicadores e os responsáveis por cada iniciativa. Cada iniciativa possui um setor responsável, que irá implementar as ações correspondentes aos objetivos buscando as soluções necessárias que serão medidas pelos indicadores propostos. No Quadro 1 é apresentado o mapa de desdobramentos estratégicos ao nível corporativo, apresentando todas as iniciativas para cada um dos objetivos, baseados nos temas estratégicos.
Quadro 1: Desdobramento dos objetivos estratégicos no nível corporativos 3.4. Manutenção e Controle do Balanced ScorecardA manutenção do projeto consiste nas revisões dos objetivos estratégicos, das metas e dos indicadores de desempenho. No Grupo Beta, essa fase ocorre a concentração do controle, monitoramento e avaliação da estratégia para que esta se mantenha atualizada garantindo o seu funcionamento adequado. As formas de monitoramento do processo estratégico do Grupo Beta ocorrem através de:
3.5. Resultados do BSC na organizaçãoOs dados aqui apresentados partiram da revisão realizada para o ano de 2010 e considerados os resultados obtidos até o mês de setembro com perspectivas até o final do período. Os resultados do desdobramento estratégico corporativo são apresentados nas quatro perspectivas do BSC, onde cada perspectiva contém a referência do indicador utilizado, suas iniciativas e o respectivo resultado obtido. O quadro 2 mostra os resultados da empresa.
Quadro 2: Resultados obtidos nível corporativo
À coordenadoria de TI, coube a implantação de novas versões dos programas utilizados na empresa. Assim também, ocorreu com novos programas para atender aos demais objetivos relacionados às outras perspectivas. Até o mês de setembro conforme o cronograma foram implantadas as versões do sistema e a metodologia para gestão de mudanças. A identificação de práticas de sistema integrado de gestão é definida por meio das iniciativas e elaboração dos diagnósticos para certificação do “Carbon Footprint” que é um estudo para medir quanto de carbono é emitido durante uma ação, sendo capaz de sugerir alternativas para minimizar o impacto deste gás na natureza. E a adequação da empresa às “Boas Práticas de Fabricação” e a prática HACCP (Hazard Analysis and Critical ControlPoint), essas medidas dizem respeito à emissão de carbono no ambiente, as práticas de fabricação para garantir a qualidade e conformidade dos produtos, identificar os perigos específicos e as medidas preventivas para o controle de todas as etapas de produção. Os diagnósticos foram elaborados dentro do cronograma previsto, sua implementação caberá aos períodos seguintes. Ao objetivo estratégico de mantimento do clima organizacional, utilizou-se a implantação do projeto indústria saudável, aonde sua implantação vem sendo realizada dentro do cronograma proposto e como proposta contínua, o projeto se estenderá nos próximos períodos. Em relação à efetividade na liderança, foram definidos os cargos de liderança e o analista responsável pela busca de treinamentos necessários para cada cargo, para o desenvolvimento das competências técnicas e comportamentais atendendo a ação que será medida pelo indicador. 4. ConclusãoPode-se observar que com a busca por uma ferramenta de gestão o Grupo Beta passou a definir suas estratégias, planejamento, alinhamento dos temas e a construção de seus mapas estratégicos. A alta direção e os colaboradores veem demonstrando comprometimento com a organização, isso demonstra que o Grupo Beta potencializa a aplicação da gestão estruturada, o que propicia uma interpretação dinâmica do conhecimento, considerando as particularidades estratégicas para a melhoria do estado econômico, mercadológico, tecnológico, operacional e social da empresa. De acordo com os dados coletados, a empresa faz uso do EBITDA como critério de avaliação. Isso se justifica por mostrar a preocupação no uso de indicadores abordados por diversas empresas nas divulgações externas, ampliando seu leque de comparações nas análises. O resultado financeiro do Grupo Beta apresentou 65% da meta durante o período analisado. Isso ocorreu por alguns fatores externos que contribuíram para que a empresa não atingisse a proporcionalidade da meta desejada até o final de setembro. O setor de celulose no Brasil enfrentou inúmeras dificuldades no ano de 2009 em decorrência da crise mundial, que afetou também a indústria de papel (BRACELPA, 2010). Tal fato influenciou os resultados das indústrias brasileiras, fazendo com que o Grupo Beta não atingisse suas metas financeiras com eficácia. Entretanto, esses fatores externos deveriam ter sido previstos, uma vez que as empresas normalmente prevêem fundos destinados a perdas nos lucros cessantes, especialmente as indústrias dependentes de máquinas e de outras empresas, bem como em relação as rendas decorrentes de clientes que nem sempre honram suas dívidas. Porém, com a definição do tema estratégico gestão de risco, a empresa projetou apenas indicadores para medição de desconcentração de vendas. A prevenção dos fatores externos que interferem nos custos pode ser minimizada quando os processos internos considerarem as variáveis externas, prevenindo qualquer variação nos preços das matérias-primas. Os resultados obtidos mostram que a utilização da ferramenta de gestão BSC traz melhorias contínuas para a eficácia dos resultados desejados nas propostas estratégicas desenvolvidas pela alta direção. O conjunto de indicadores elaborados e ordenados nas diversas perspectivas, ligados aos objetivos da empresa permite um controle mais amplo e efetivo, possibilitando desta forma que os colaboradores da empresa possam conhecer as estratégias e resultados esperados. A empresa estudada deve ampliar a utilização da ferramenta Balanced Scorecard, buscando a melhoria contínua dos processos de criação dos indicadores, demonstração dos mapas estratégicos e disseminação de seus resultados, assim como a divisão dos mapas em cada unidade do grupo. São necessárias aquisições de novas competências gerenciais capazes de transformar os conceitos em ações estratégicas, desenvolvendo a capacidade de responder com rapidez as mudanças do mercado e consequentemente melhorar a consistência estratégica da organização. Assim, a empresa pode se beneficiar de forma integral com a aplicação do BSC como ferramenta de gestão. ReferênciasBRACELPA. (2010); Associação Brasileira de Celulose e Papel. São Paulo. 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1 Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO – Guarapuava – Paraná - Brasil. E-mail: ritadecfonseca@hotmail.com |