Espacios. Vol. 33 (5) 2012. Pág. 8


Proposição de um Modelo Teórico-Conceitual para Mensuração dos Níveis de Competitividade de Redes de Cooperação Horizontais de Empresas

Proposition of a Conceptual-Theoretical Model for Measuring Levels of Competitiveness Network of Horizontal Cooperation Business

Rodolfo Reinaldo Petter 1, Luis Mauricio Resende 2 y Pedro Paulo de Andrade Junior 3

Recibido: 23/09/2011 - Aprobado:15/02/2012


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RESUMO:
O objetivo desse trabalho é propor um modelo teórico-conceitual para análise do desempenho da coopetição de redes de cooperação horizontal - RCH de empresas. Para tanto, definiu-se como fatores de coopetição de uma rede de empresas a cooperação entre firmas e a competência interna das mesmas. A partir de uma pesquisa bibliográfica, propôs-se 20 fatores críticos de sucesso – FCSs, e 52 variáveis vinculadas à coopetição de RCH. Como resultado obteve-se um modelo, através da construção estatística de um diagrama, com o objetivo de diagnosticar o desempenho coopetitivo de uma RCH. Ainda, por meio da análise sistêmica dos FCSs, consequentemente das variáveis e dos indicadores de desempenho que os mensuram, é possível também a detecção de deficiências de desempenho nas empresas constituintes da rede.
Palavras-chave: Cooperação; Competências; Modelo teórico-conceitual.

 

ABSTRACT:
The aim of this paper is to propose a theoretical-conceptual model for the performance analysis of the coopetition in an industrial district based on micro and small enterprises. Through a literature research in relation of coopetition dimensions, it was proposed 20 critical success factors - CSF and 52 variables. As a result it was obtained a model to diagnose the industrial district coopetition performance, through the statistic construction of a diagram based on a systemic analysis of the CSF. Therefore the variables and performance indicators that measures them, thus the detection of performance deficiency in the companies which constitutes the network.
Key Words: Cooperation; Competency; Model theoretical and conceptual.


1. Introdução

Frente ao constante aumento da exigência do mercado por maior produtividade, inovação de valor, diferenciação competitiva e melhores padrões de qualidade na produção de bens e serviços, emergem algumas razões para acreditar que existem maiores possibilidades de crescimento industrial através da atuação em redes de cooperação horizontal. Isso se deve, principalmente pelas potencialidades e sinergias despertadas através do trabalho em grupo, envolvendo entrosamento, cooperação e coordenação dentre os membros participantes, com o objetivo de aumentar a competitividade coletivamente (Carvalho, 2010).

Uma rede de cooperação horizontal é aquela que possui um número significativo de empresas que atuam em torno de uma mesma atividade produtiva assim como de empresas correlatas e complementares em um mesmo espaço geográfico, com identidade cultural local e vínculo, mesmo que incipiente de articulação, interação, cooperação (HOFFMANN; MORALES e FERNANDÉZ, 2007). Desta forma, com a intensificação de tais ações, há consequentemente um aumento da competitividade dos envolvidos e da região onde esses estão alocados (GEROLAMO, 2007; LESK e PARKER, 2007; BRAGA et al., 2010).

O aumento de competitividade por meio de ações de cooperação entre empresas é resultante da união de ações direcionadas ao fomento da competitividade das empresas que constituem a rede, refletindo em seu desenvolvimento evolutivo individual e conjunto à rede, denominado por coopetição, tomado por este trabalho como o fator condicionante do desenvolvimento evolutivo da competitividade destas empresas.

Da mesma forma, a competitividade de redes de cooperação horizontal de empresas também pode ser abordada através da análise das competências internas e/ou competências essenciais de cada empresa, das quais estabelecem a capacidade de geração de competitividade daquela empresa, que se somando na coletividade, reflete na competitividade da rede de empresas.

 Neste trabalho, propõem-se um modelo para avaliação da competitividade de redes de cooperação horizontal - RCH de empresas tanto por meio das dimensões de cooperação quanto das competências internas das empresas constituintes da rede. Diversos estudos (Neves, 2009; Kim et al., 2010; Llapa et al., 2011) vêm buscando discutir, identificar e desenvolver as relações interorganizacionais, assim como propor variáveis e indicadores capazes de mensurar a competitividade das empresas constituintes de uma rede.

Dessa forma, a mensuração do desempenho de uma rede de cooperação se diferencia da mensuração do desempenho de uma empresa isoladamente. Se a competitividade de uma empresa pode ser avaliada pelas suas competências internas, quando inserida em uma rede a mensuração do desempenho deve ser realizada, além disso, mas também com base nas ações fronteirais entre as empresas, ou seja, por meio das ações de cooperação entre as empresas da rede.

É por meio destes pressupostos que emerge a necessidade do desenvolvimento de um modelo de medição de competitividade próprio para uma rede de cooperação horizontal, com a identificação clara das características e variáveis específicas para a análise desse modelo de atuação organizacional.

2. Referencial teórico

2.1. Redes de cooperação horizontal

Uma rede de cooperação horizontal só é caracterizada como tal se entre seus atores exista uma intensa movimentação de informações técnicas. Esse tipo de rede possui um escopo mais amplo de gestão, expandindo-se até o tratamento de organizações, indivíduos, seus objetivos, valores e interesses (SORDI et al., 2009; CARVALHO,2010).

Carvalho (2010) argumenta que uma rede de cooperação horizontal trata-se de um agrupamento geográfico e setorial de empresas onde haja a realização de ações conjuntas de cooperação e de economias externas, gerando um ganho na eficiência coletiva para os atores participantes da rede, fomentando as vantagens competitivas e consequentemente a entrada em mercados externos, onde esses os atores individualmente não conseguiriam entrar.

Assim, Chennamaneni e Desiraju (2011) argumentam que essas empresas são beneficiadas por meio dos ganhos obtidos através da especialização e da concentração do setor, gerando e obtendo vantagens competitivas por meio da cooperação interfirmas e do aumento da eficiência coletiva, as quais são capazes de provocar a inserção dessas empresas em novos mercados, entre outros ganhos.

2.2. A Cooperação e a Competição: a Coopetição

A coopetição está fundamentada no conceito de que é possível, simultaneamente, competir e cooperar gerando competitividade, já que organizações rivais se completam, possibilitando a cooperação mútua com o objetivo de potencializar forças competitivas.

No que tange à cooperação interfirmas em uma RCH, Tidd; Bessant e Pavitt (2005), Verschoore e Balestrin (2008) descrevem que as organizações geralmente cooperam visando motivos bem específico como: redução de custos de investimento para o desenvolvimento tecnológico; redução de barreiras visando novos mercados; redução de riscos no processo de desenvolvimento; aumento de escala de produção; redução do tempo para os processos de inovação e desenvolvimento de produtos ou ainda, promoção do aprendizado em grupo.

No modelo cooperativo de atuação em redes, a relação entre seus atores é de parceria. No dizer de Martinelli e Joyal (2004) e Lui et al. (2009) isso significa compartilhar um interesse comum com um ou vários atores, cada qual apresentando uma contribuição relativa às características que lhe são próprias.

Já no tangente à competição interfirmas de uma RCH, Porter (2005) salienta que este resultado de ações individuais das empresas, é gerado por meio da magnitude da inter-relação sinérgica entre as empresas, sendo ele um fator determinante para o desenvolvimento de novos processos, produtos e tecnologias.

Tendo por base a fusão dos conceitos de competição e cooperação, Dagnino e Padula (2002) argumentam que a ação da coopetição se trata de uma nova conceituação para a interdependência entre organizações, onde ocorre a convergência de objetivos e interesses, cruzamento este que dá forma ao sistema “coopetitivo de criação de valor”.

Fundamentados na identificação de oportunidades, os principais benefícios gerados por este molde de atuação são a divisão dos riscos e o compartilhamento das oportunidades. Estudos como os de Verschoore (2010) e Maia & Maia (2011) elencam ainda como benefícios da atuação industrial em RCHs: Ganhos de Escala e de Poder de Mercado; Aprendizagem e Inovação; Redução de Custos e Riscos.

Porém, uma rede de cooperação horizontal somente conseguirá atingir estes benefícios quando atingir um nível de desenvolvimento considerado maturo, onde a governança da rede seja capaz de articular, formular e alinhar estratégias potencializadoras da competitividade da rede. Entretanto, são necessários instrumentos de medição dessa maturidade das redes, a fim de que possam conhecer-se melhor, e melhor explorar seus potenciais.

Partindo deste pressuposto, faz-se necessário a construção de uma estrutura de análise (um modelo) capaz de prospectar uma visão generalizada das ações de coopetição (competição + cooperação) existentes em redes de cooperação de empresas.

2.3. Base Teórica para a Estrutura de Análise da Coopetição de RCH

Para estruturar o modelo proposto por esta pesquisa, foram identificados e estruturados sistematicamente os fatores e variáveis que fundamentam a construção teórica-conceitual para análise do desempenho coopetitivo de redes de cooperação horizontal através de uma extensa pesquisa bibliográfica. A partir desse arcabouço teórico, foram propostos quatro níveis, categorizados hierarquicamente por meio da abrangência dos fatores e variáveis vinculados em cada nível, classificados como descrito a seguir.

Para o nível mais alto da hierarquia, tem-se o grupo dos Fatores Sistêmicos, um conjunto de fatores e variáveis compositores da análise macroscópica da competitividade da indústria. Para a análise desse nível, baseando-se em alguns autores (Hunger & Wheelen, 2002; Casarotto Filho, Minuzzi & Santos, 2006 e Hitt; Ireland & Hoskisson, 2008) definiu-se como fatores fundamentais: políticos, econômicos, internacionais, socioculturais, socioeconômicos e tecnológicos.

Em um segundo nível, foi proposto o grupo dos Fatores Setoriais, agrupando as variáveis diretamente ligadas à análise da competitividade de um determinado setor em específico. Baseou-se em alguns autores (Porter, 2005; Amato Neto, 2009) para a análise desses fatores, definidos como: geográficos, econômicos, estratégicos, tecnológicos, ambientais, internacionais e concorrenciais.

Para o nível dos Fatores de Inter-Relação, relacionados à análise da competitividade gerada especificamente por meio da atuação em rede de cooperação horizontal, foi utilizada a ferramenta de Análise do Desenvolvimento de Clusters/APLs, desenvolvida por Amato Neto (2009) em conjunto com outros autores, permitindo a construção do arcabouço de fatores, sendo eles: confiança e reciprocidade; complementaridade e comprometimento; troca de experiência e aprendizagem; histórico e identidade; adaptabilidade e alinhamento; interdependência e igualdade; incompatibilidade e conflitos; concorrência e rivalidade; controle e padronização; desempenho individual; independência e autonomia e; governança.

No quarto nível tem-se o grupo de Fatores Internos, que compõem a análise da competitividade gerada internamente às empresas constituintes de uma rede. Para essa análise, propôs-se, em conjunto com a revisão bibliográfica o uso da Análise SWOT (Porter, 2005), construindo o seguinte conjunto de fatores: estratégia e gestão; capacitação produtiva; capacitação para inovação; recursos intangíveis e; recursos tangíveis.

Assim nessa estrutura em 4 níveis, são propostos os 30 fatores citados, aqui denominados como Fatores Críticos de Sucesso – FCSs - para análise do desempenho coopetitivo de redes de cooperação horizontal de empresas. A figura 1 sintetiza a estrutura de análise da coopetição de redes de cooperação horizontal de empresas, reunindo assim todas as ferramentas e demais fontes de fatores das quais estruturam o arcabouço de FCSs propostos.

A proposição desta estrutura busca traduzir a hierarquia dos níveis de interferência e abrangência de cada um dos grupos de fatores sobre os demais e sobre a coopetição de redes de cooperação horizontal, além de separá-los em duas grandes famílias de fatores: (1) fatores condicionantes da competitividade sistêmica e (2) fatores condicionantes da competitividade da rede.

 

Figura 1 - Estrutura da proposição de análise da coopetição de redes de cooperação horizontal
Fonte: Autoria Própria.

Assim, os Fatores Sistêmicos abrangem e interferem no sistema macroscópico, como por exemplo, as características econômicas, culturais, sociais de um país ou de uma região. Estes também são os condicionantes dos Fatores Setoriais, que se adaptam aos fatores sistêmicos e estabelecem as regras e diretrizes para a atuação competitiva, administrativa, produtiva e política de determinado setor/segmento em específico. O agrupamento desses dois conjuntos de fatores (sistêmico e setorial) forma a família de fatores aqui denominados como Condicionantes da Competitividade Sistêmica.

Ainda, os fatores setoriais são os condicionantes da atuação de uma rede de cooperação horizontal, a qual adaptará seus Fatores de Inter-Relação às regras e diretrizes estabelecidas em nível setorial.

Foi estabelecido ainda um terceiro nível de fatores, aqueles relativos ao inter-relacionamento entre as empresas, ou o que se pode denominar de fatores condicionantes de cooperação na rede. Por fim, estabeleceu-se o nível interno às empresas da rede de cooperação, condicionados às regras e diretrizes dos fatores em nível de Inter-Relação.

Ao analisar as interações de um nível sobre o outro da estrutura, percebe-se que entre o nível de Fatores de Inter-Relação e o nível Fatores Internos às empresas da rede, existe uma interação das ações dos fatores entre os dois níveis, explicitando o fato da interferência direta do desenvolvimento evolutivo competitivo de cada empresa sobre o desenvolvimento evolutivo competitivo da rede de cooperação. Compondo assim a família de fatores condicionantes da competitividade da rede.

Dessa forma, para que ocorra o desenvolvimento evolutivo competitivo de uma rede de cooperação horizontal, são igualmente relevantes tanto às ações de cooperação do nível de Inter-Relação quanto as de competências internas do Nível dos Fatores Internos às empresas da rede. Com base nisso, forma-se a coopetição da rede de empresas, sendo esta o pilar fundamental do desenvolvimento evolutivo competitivo de uma RCH.

Com base nessa bibliografia, propôs-se então para os FCSs elencados na figura 1, suas variáveis, que traduzem as ações que concretizam / constroem cada um dos FCSs especificamente em uma rede de cooperação horizontal.

3. Proposta de Análise da Coopetição de RCH por meio de FCSs

A abrangência da proposta para análise da coopetição de RCH por meio de FCSs e suas variáveis foram delimitadas aos níveis de Fatores de Inter-Relação e dos Fatores Internos às empresas constituintes de uma rede, visto serem esses os mais significativos para o desenvolvimento evolutivo competitivo de uma rede de cooperação horizontal, tendo por base de que os outros dois níveis não são controláveis pela rede de empresas ou por suas empresas constituintes.

Desta forma, os níveis de desempenho coopetitivo atingidos pelas empresas participantes de uma rede de cooperação horizontal estão condicionados ao status quo dos grupos de Fatores Setoriais e aos Fatores Sistêmicos no momento de aplicação do modelo teórico-conceitual (ferramenta) aqui proposta, sendo estes considerados como influenciadores diretos do desempenho coopetitivo da rede em análise.

Assim, para cada FCS a proposta é que cada um seja analisado por meio das variáveis que o compõe relativamente à sua existência, disponibilidade, intensidade, qualidade, custo e influência sobre a coopetição da RCH. As variáveis para cada um dos FCSs foram definidas através de revisão bibliográfica, descritos nos quadros 1 e 2. Ainda, a proposta de análise da coopetição de RCH, foi fundamentada em duas grandes dimensões: a cooperação, vinculada ao nível de Fatores de Inter-Relação e as competências, vinculadas ao nível de Fatores Internos. Estas darão estrutura ao modelo teórico-conceitual para mensuração do desempenho coopetitivo a ser proposto.

Quadro 1 – Conjunto de FCSs em Nível de Inter-Relação inerentes à Coopetição de RCH

Fatores de Inter-Relação

Dimensão: Cooperação

FCS

Variável

Autores

Confiança e/ou Reciprocidade (Sinergia)

Nível de interação entre as empresas da rede

Galdámez et al. (2009); Lin & Sun (2010); Niu (2010); Chang et al. (2010); Ramström (2008); Ditillo (2008); Li & Gao (2008); Li & Gao (2008); Luo (2008); Costa; Frankema & Jong (2011); Rank; Robins & Pattison (2010); Castro; Bulgacov & Hoffmann (2011); Tálamo & Carvalho (2010); Sacomano Neto & Truzzi (2009); Gerolamo et al. (2008); Zeng; Xie & Tam (2010); Pansiri (2008); Radu (2010); Luo & Deng (2009); Buckley at al. (2009); Zhang (2008); Kong & Kong (2010); Chow & Yau (2010); Buckley et al. (2009); Battaglia et al. (2010); Osarenkhoe (2010); Fierro (2011); Lundberg (2010); Lin & Lin (2010); Jaouen & Gundolf (2010); Abodor (2011); Yan, Xu & Wang (2008); Moeller (2010); Peng (2011).

Afinidade entre as empresas da rede

Cooperação entre as empresas da rede

Coesão interna

Complementaridade e Comprometimento

Relacionamento cooperativo entre as empresas da rede em relação a complementaridade e compartilhamento.

Galdámez et al. (2009); Niu (2010); Chang et al. (2010); Costa; Frankema & Jong (2011); Rank; Robins & Pattison (2010); Sacomano Neto & Truzzi (2009); Balbinot & Marques (2009); Pansiri (2008); Buckley at al. (2009); Fang (2011); Battaglia et al. (2010); Osarenkhoe (2010); Fierro (2011); Lundberg (2010); Lin & Lin (2010); Abodor (2011); Yan, Xu & Wang (2008); Qin & Xu (2010); Moeller (2010); Peng (2011).

Tempo e esforços investidos partidos de cada empresa da rede.

Colaboração efetiva de cada empresa da rede.

Troca de experiências e Aprendizagem

Aprendizagem coletiva.

Galdámez et al. (2009); Lin & Sun (2010); Wua et al. (2009); Chang et al. (2010); Ward; Stovel & Sacks (2011); Sammarra & Biggiero (2008); Vélez; Sánchez & Dardet (2008); Li & Gao (2008); Jiang & Li (2008); Britto & Stallivieri (2010); Castro; Bulgacov & Hoffmann (2011); Magalhães; Daudt & Phonlor (2009); Sacomano Neto & Truzzi (2009); Camisón & Forés (2011); Pansiri (2008); Luo & Deng (2009); Buckley at al. (2009); Fang (2011); Ji, Zhang & Huang (2010); Kong & Kong (2010); Buckley et al. (2009); Battaglia et al. (2010); Osarenkhoe (2010); Fierro (2011); Kock, Nisuls & Söderqvist (2010); Lundberg (2010); Yan, Xu & Wang (2008); Peng (2011); Espallardo, Pérez & López (2011).

Formas de comunicação.

Estímulo à geração e difusão do conhecimento.

Histórico e Identidade (Cultura)

Histórico comum antecedente a rede.

Lin & Sun (2010); Niu (2010); Wua et al. (2009); Ward; Stovel & Sacks (2011); Vélez; Sánchez & Dardet (2008); Li & Gao (2008); Luo (2008); Pansiri (2008); Radu (2010); Fang (2011); Ji, Zhang & Huang (2010); Lundberg (2010);

Identidade cultural.

Perfil das empresas.

Interdependência e Igualdade

Igualdade de direitos e deveres;

Wua et al. (2009); Chang et al. (2010); Ward; Stovel & Sacks (2011); Vélez; Sánchez & Dardet (2008); Ditillo (2008); Li & Gao (2008); Luo (2008); Fang (2011); Osarenkhoe (2010).

Respeito a divergências dos parceiros;

Aumento de estabilidade;

Expressão de objetivos comuns.

Dependência recíproca entre as empresas associadas.

Incompatibilidade e Conflitos

Incompatibilidade entre as empresas parceiras;

Chang et al. (2010); Li & Gao (2008); Luo (2008); Tálamo & Carvalho (2010); Sacomano Neto & Truzzi (2009); Pansiri (2008); Radu (2010); Vedal & Mouzas (2010); Ji, Zhang & Huang (2010); Lundberg (2010); Qin & Xu (2010).

Resolução de conflitos internos à rede;

Diferentes práticas, atitudes e posturas no mercado.

Concorrência e Rivalidade

Comportamento competitivo dos parceiros;

Lin & Sun (2010); Niu (2010); Li & Gao (2008); Luo (2008); Jiang & Li (2008); Castro; Bulgacov & Hoffmann (2011); Tálamo & Carvalho (2010); Zeng; Xie & Tam (2010); Oprime, Tristão & Pimenta (2011); Abodor (2011); Moeller (2010).

Atitudes oportunistas;

Ações de rivalidade.

Controle e Padronização

Mecanismos de gestão e controle.

Niu (2010); Wua et al. (2009); Luo (2008); Costa; Frankema & Jong (2011); Rank; Robins & Pattison (2010); Pansiri (2008); Radu (2010); Verschoore (2010); Moeller (2010).

Diversidade dos parceiros.

Padronização de posturas.

Desempenho Individual

Diferentes níveis de força de mercado entre as empresas;

Niu (2010); Wua et al. (2009); Pansiri (2008); Chow & Yau (2010); Moeller (2010).

Diversas formas de gestão;

Adaptabilidade e Alinhamento

Capacidade de adaptação e mobilização;

Niu (2010); Wua et al. (2009);  Li & Gao (2008); Verschoore (2010).

Alinhamento estratégico;

Remoção dos obstáculos, restrições e limitações.

Independência e Autonomia

Independência e autonomia das empresas na gestão do negócio;

Sammarra & Biggiero (2008); Ditillo (2008); Gerolamo et al. (2008); Peng (2011).

Governança

Legitimidade e formalização e o nível de ação efetiva (cumprimento de seu papel de organização, catalisação das ações das empresas da rede) de uma governança dentro da rede.

Ward; Stovel & Sacks (2011); Sammarra & Biggiero (2008); Ditillo (2008); Luo (2008); Castro; Bulgacov & Hoffmann (2011); Sacomano Neto & Truzzi (2009); Gerolamo et al. (2008); Pansiri (2008); Oprime, Tristão & Pimenta (2011); Zhang (2008); Osarenkhoe (2010); Lin & Lin (2010); Qin & Xu (2010).

Ligação (links) externos à rede (fornecedor-cliente).

Eficiência Coletiva

Resultados por meio da cooperação.

Chang et al. (2010); Sammarra & Biggiero (2008); Vélez; Sánchez & Dardet (2008); Jiang & Li (2008); Castro; Bulgacov & Hoffmann (2011); Balbinot & Marques (2009); Pansiri (2008); Kock, Nisuls & Söderqvist (2010); Moeller (2010).

Localização Geográfica

Infraestrutura disposta às empresas (fornecedores, energia, facilidade de escoamento da produção, etc.)

Stovel & Sacks (2011); Sammarra & Biggiero (2008); Luo (2008); Rank; Robins & Pattison (2010); Sacomano Neto & Truzzi (2009); Battaglia et al. (2010); Fierro (2011); Lundberg (2010); Jaouen & Gundolf (2010); Yan, Xu & Wang (2008); Qin & Xu (2010); Moeller (2010).

Proximidade entre as empresas da rede

Fonte: Os autores.

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Quadro 2 – Conjunto de FCSs em Nível Interno inerentes à Coopetição de RCH

Fatores Internos

Dimensão: Competências

FCS

Variável

Autores

Estratégia e Gestão

Formalização, profissionalização e manutenção de atividades administrativas básicas na empresa.

Lin & Sun (2010); Niu (2010); Wua et al. (2009); Chang et al. (2010); Ditillo (2008); Sacomano Neto & Truzzi (2009); Oprime, Tristão & Pimenta (2011); Fierro (2011); Lundberg (2010); Jaouen & Gundolf (2010); Abodor (2011); Moeller (2010); Espallardo, Pérez & López (2011).

Poder da empresa para identificação e conversão de seus pontos fracos em fortes.

Estratégia e Gestão

Potencialidade da empresa para identificação, tradução e conversão de suas competência essenciais em vantagens competitivas.

Lin & Sun (2010); Niu (2010); Wua et al. (2009); Chang et al. (2010); Ditillo (2008); Sacomano Neto & Truzzi (2009); Oprime, Tristão & Pimenta (2011); Fierro (2011); Lundberg (2010); Jaouen & Gundolf (2010); Abodor (2011); Moeller (2010); Espallardo, Pérez & López (2011).

Capacidade de geração e retenção de lucros por meio do uso dessas competências pela empresa.

Capacidade de desenvolvimento de benchmarking estratégico.

Capacitação Produtiva

Capacitação tecnológica da produção

Lin & Sun (2010); Niu (2010); Pansiri (2008); Oprime, Tristão & Pimenta (2011); Kong & Kong (2010); Lundberg (2010); Jaouen & Gundolf (2010); Abodor (2011); Abodor (2011); Yan, Xu & Wang (2008); Moeller (2010).

Capacidade de produção

Capacitação para inovação

Capacidade de adequabilidade às especificidades pontuais provindas da demanda de mercado. (pensamento, atitudes, ações, etc. inovadoras)

Lin & Sun (2010); Wua et al. (2009); Chang et al. (2010); Sammarra & Biggiero (2008); Britto & Stallivieri (2010); Magalhães; Daudt & Phonlor (2009); Gerolamo et al. (2008); Zeng; Xie & Tam (2010); Camisón & Forés (2011); Luo & Deng (2009); Haeussler, Patzelt & Zahra (2010); Oprime, Tristão & Pimenta (2011); Fang (2011); Ji, Zhang & Huang (2010); Zhang (2008); Kong & Kong (2010); Battaglia et al. (2010); Fierro (2011); Yan, Xu & Wang (2008); Peng (2011); Espallardo, Pérez & López (2011).

Capacitação para inovação

Capacidade de adequabilidade às especificidades pontuais provindas da demanda de mercado. (pensamento, atitudes, ações, etc. inovadoras)

Lin & Sun (2010); Wua et al. (2009); Chang et al. (2010); Sammarra & Biggiero (2008); Britto & Stallivieri (2010); Magalhães; Daudt & Phonlor (2009); Gerolamo et al. (2008); Zeng; Xie & Tam (2010); Camisón & Forés (2011); Luo & Deng (2009); Haeussler, Patzelt & Zahra (2010); Oprime, Tristão & Pimenta (2011); Fang (2011); Ji, Zhang & Huang (2010); Zhang (2008); Kong & Kong (2010); Battaglia et al. (2010); Fierro (2011); Yan, Xu & Wang (2008); Peng (2011); Espallardo, Pérez & López (2011).

Recursos Tangíveis

Necessidade das empresas da rede de realizarem empréstimos.

Niu (2010); Wua et al. (2009); Sacomano Neto & Truzzi (2009); Balbinot & Marques (2009); Pansiri (2008); Haeussler, Patzelt & Zahra (2010); Fang (2011); Ji, Zhang & Huang (2010); Lundberg (2010); Abodor (2011).

Capacidade de geração de lucros internos à empresa.

Capacidade do controle formal de produção

Tecnologia disponível em equipamentos

Recursos Intangíveis

Produtividade e qualidade dos recursos humanos disponíveis pelas empresas.

Galdámez et al. (2009); Niu (2010); Wua et al. (2009); Chang et al. (2010); Ward; Stovel & Sacks (2011); Ditillo (2008); Gerolamo et al. (2008); Balbinot & Marques (2009); Camisón & Forés (2011); Pansiri (2008); Oprime, Tristão & Pimenta (2011); Ji, Zhang & Huang (2010); Zhang (2008); Battaglia et al. (2010); Kock, Nisuls & Söderqvist (2010); Jaouen & Gundolf (2010); Abodor (2011); Yan, Xu & Wang (2008); Qin & Xu (2010); Moeller (2010).

Reputação desta em vista dos clientes, de sua marca, sobre sua percepção de qualidade, confiança e durabilidade de seus produtos, frente a seus fornecedores.

Fonte: Os autores.

Partindo da proposição dos FCSs para análise do desempenho coopetitivo de redes de cooperação horizontal e das variáveis que os compõem, faz-se necessário a validação destes, como também a construção dos valores dos quais os agregarão um peso de importância de cada FCS e variável sobre a coopetição de RCHs. Este processo trata-se de um processo metodológico do qual fundamenta a construção do modelo teórico-conceitual, estando descrito no item 3.3 deste trabalho.

4. Procedimentos metodológicos para a construção do modelo teórico-conceitual

A partir da definição dos FCSs e sua divisão nos grupos de cooperação e competição, definiu-se a necessidade de valorar esses itens em termos de importância e relevância, extratificando-os com pesos característicos para cada um, conseguindo assim classificá-los em relação à sua importância para a análise do desempenho coopetitivo de redes de cooperação horizontal.

Para construção dessa classificação, buscou-se quatro grupos de indivíduos ligados direta ou indiretamente à atuação de redes de cooperação horizontal, quais sejam:

  • Grupo A: Especialistas, pesquisadores e professores ligados direta ou indiretamente com o tema “redes de cooperação horizontal de MPEs”;
  • Grupo B: Membros de instituições de apoio e governamentais relacionados a políticas fomentadoras de desenvolvimento regional e políticas de gestão para micro e pequenas empresas;
  • Grupo C: Representantes e membros de associações e sindicatos de classe e patronais envolvidos com as MPEs constituintes das redes a serem pesquisadas, composto este por no mínimo dez indivíduos.
  • Grupo D: Gestores de empresas participantes das redes de cooperação horizontal de MPEs a serem pesquisadas;

O número de indíviduos para cada grupo selecionado foi definido por meio de um método probabilístico, a fim de garantir a homogeneidade das amostras dentre os quatro grupos selecionados.

Assim, a escala proposta para os FCSs baseou-se na importância de cada FCS em relação à estruturação da análise do desempenho coopetitivo de redes de cooperação horizontal.

Para a mensuração quantitativa destes níveis de importância foi proposta uma escala Likert de 5 (cinco) pontos, classificados estes da seguinte maneira:

- Peso 5 (cinco) pontos: é de essencial importância para a análise do desempenho da coopetição;

- Peso 4 (quatro) pontos: é muito importante para a análise do desempenho da coopetição;

- Peso 3 (três) pontos: é importante para a análise do desempenho da coopetição;

- Peso 2 (dois) pontos: é pouco importante para a análise do desempenho da coopetição;

- Peso 1 (um) ponto: não possui nenhuma importância para a análise do desempenho da coopetição;

Com essa escala, foram atribuídos os pesos de cada FCS. A obtenção do peso e/ou do valor da importância de cada FCS foi realizada por meio da utilização do cálculo de média ponderada sobre a frequência de respostas.

Utilizar-se-á a equação estatística 1 (Eq.1), para o cálculo da importância de cada FCS, com base no valor atribuído pelos grupos respondentes, dentro do limite de 5 (cinco) pontos da escala Likert elencada a estes.

Onde:

 = média;

f = frequência de respostas para cada valor.

Assim, a partir do valor da importância obtido por meio do cálculo da média ponderada de cada FCS, definiu-se o coeficiente de multiplicação para cada um dos FCSs.

5. Proposta do modelo teórico-conceitual

Com base nos pressupostos expostos no item 3, foi proposto um modelo teórico-conceitual para análise de desempenho e posicionamento coopetitivo de uma RCH, a partir da análise individual das empresas constituintes da rede estudada.

Com isso objetiva-se ter o diagnóstico de desempenho e posicionamento coopetitivo das empresas constituintes da rede de cooperação horizontal analisada e, consequentemente do cenário coopetitivo da rede. Com isso será possível identificar quais variáveis estão comprometendo o desempenho coopetitivo, seja de uma empresa particularmente, assim como o da rede conjuntamente.

O modelo teórico-conceitual proposto está fundamentado em duas dimensões fundamentas, que vinculam-se entre si para construir a competitividade de uma rede de empresas: a competência interna de cada empresa e a capacidade de cooperação da empresa em relação às demais empresas da rede. Essas duas variáveis podem ser colocadas como as variáveis de dois eixos cartesianos de ações, tendo-se para o eixo X as ações de cooperação existentes entre as empresas de uma rede de cooperação horizontal e para o eixo Y as competências internas e/ou as competências essenciais de cada uma das empresas constituintes da rede.

A mensuração dessas duas dimensões se dará por meio do desenvolvimento de um questionário estruturado, composto por perguntas fechadas vinculadas às variáveis de interesse (identificadas na literatura e expostas nos quadros 1 e 2 desse trabalho).

Para cada variável vinculada a um FCS também foi atribuído um peso. Para tanto definiu-se uma escala com 4 (quatro) valores de intensidade, que identificam como a variável atua sobre o fator crítico de sucesso a que está elencada. A definição de peso 0 (zero) identifica um nível neutro na relação entre a variável e o FCC. Um peso 5 (cinco) foi designado quando há apenas um nível superficial de relação entre variável e FCC. Quando a interação variável – FCC for intermediária, definiu-se um peso 7,5 (sete e meio) para a variável. E ainda, um peso 10 (dez) quando ocorra uma relação de profundidade entre variável e FCS.

A partir da aplicação do questionário é que serão reunidos os dados necessários à mensuração do desempenho coopetitivo da rede de cooperação horizontal. Este se dará por meio da compilação dos dados obtidos na aplicação dos questionários aos gestores das empresas da rede analisada.

Esta compilação, inicialmente, será feita por meio do cálculo da média ponderada referente às variáveis apontadas pelos gestores em relação a seu FCS por meio dos seguintes procedimentos estatísticos:

Equação 2 (Eq.2): cálculo da média ponderada entre o valor das variáveis apontadas e o peso de seu FCS para determinada dimensão.

Onde:

 = média ponderada do FCS;

P = peso do FCS;

V = valor (intensidade) apontado para a variável.

Partindo da obtenção da média ponderada das variáveis de cada fator crítico de sucesso, realiza-se novamente o cálculo de média ponderada, porém nesse momento, entre os fatores críticos de sucesso de cada dimensão, ou seja, dos FCSs da cooperação e dos FCSs das competências. Obtendo-se assim como resultado, o valor do desempenho em cada eixo da empresa estudada. Para isto utilizar-se-á a equação 3 (Eq. 3):

Onde:

 = valor da dimensão no eixo do diagrama;

V = médias ponderadas das variáveis;

P = peso dos FCSs da dimensão.

Com a obtenção dos valores resultantes da execução da estatística apresentada, faz-se possível montar o diagrama de dispersão por quadrantes da avaliação do desempenho coopetitivo da rede de cooperação horizontal estudada, por meio da mensuração do desempenho coopetitivo de cada uma das empresas constituintes desta.

6. Considerações finais

O modelo de atuação em redes de cooperação horizontal fomenta a construção de uma base consolidada para o desenvolvimento evolutivo dos níveis de competitividade das empresas que a constituem, com vistas à sua sobrevivência e diferenciação frente aos embates gerados pelo processo de globalização que se mantêm em constante mutação evolutiva.

Assim, se faz necessário a geração de ferramentas que traduzam quantitativamente o construto da cooperação interfirmas e das competências internas das quais as empresas constituintes de uma rede necessitam deter. Partindo disso, tal construto pode ser traduzido por meio da identificação, construção e descrição de fatores mensuráveis em torno das esferas cooperação interfirmas e competências internas.

Tais fatores para esta pesquisa tratam-se dos fatores críticos de sucesso ao escopo estrutural das ações de cooperação interfirmas e das competências internas (geradoras de competitividade) dos atores participantes de uma RCH. São esses que caracterizam a possível colaboração ou não da atuação em rede, no que tange à interferência sobre o desenvolvimento evolutivo dos níveis de competitividade destes atores em particular, como também da rede.

Para que esta colaboração seja tangível, é evidente a necessidade da proposição de ferramentas das quais sejam capazes de realizar a mensuração do desempenho da coopetição de uma rede de empresas, por meio da análise isolada de cada uma das empresas constituintes desta.

Faz-se necessário assim, uma ferramenta capaz de ultrapassar o limite do diagnóstico de cenário atual da rede de cooperação, como também identificar pontualmente as lacunas e falhas das quais limitam seu bom desempenho coopetitivo, causando retardamentos significativos no desenvolvimento evolutivo competitivo desta.

Assim, a proposição do modelo teórico-conceitual desta pesquisa abarca estas necessidades, realizando inicialmente o diagnóstico do desempenho coopetitivo por meio da geração do diagrama de dispersão por quadrantes e, em um segundo momento, composto este por uma análise sistêmica dos FCSs, consequentemente das variáveis que o compõe, a detecção de deficiências no desempenho tanto na dimensão cooperação interfirmas como na dimensão competências internas de cada empresa da rede.

Ainda, a ferramenta para mensuração do desempenho da coopetição de redes de cooperação horizontal proposta por esta pesquisa, possui uma estrutura básica, sendo ela de caráter genérico, fazendo-se nesse momento do desenvolvimento das pesquisas em torno de redes de cooperação horizontal, de considerável relevância. Tendo este, ao final de sua aplicação um diagnóstico preciso e eficaz do nível de desempenho e posicionamento coopetitivo da rede na qual foi aplicado e das empresas que a compõe.

Por fim, a presente pesquisa colabora com o preenchimento da lacuna informacional existente em torno do escopo de coopetição e da inexistência de instrumentos capazes de mensurar o desempenho coopetitivo da atuação em redes de cooperação horizontal.

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1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. E-mail: rodolfo@jjcmoveis.com.br
2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. E-mail: lmresende@utfpr.edu.br
3 Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. E-mail: pedropaulo@utfpr.edu.br


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